- Segundo o Estado-maior US, o Mianmar faz parte da zona a destruir (em cima, o mapa publicado por Thomas P. M. Barnett em 2003).
Prosseguindo a sua Grande Estratégia de extensão do domínio da guerra [1], o Pentágono preparava, ao mesmo tempo, a instrumentalização dos curdos no Médio-Oriente Alargado, uma guerra civil na Venezuela e uma guerra de usura nas Filipinas. No entanto, estes conflitos terão que esperar, dando a prioridade a um quarto teatro de operações : a Birmânia, às portas da China.
- A 28 de Setembro no Conselho de Segurança, Jeffrey Feltman, o numero 2 da ONU, assiste aos debates ao lado do Secretário-Geral António Guterres. Depois de ter pessoalmente supervisionado a agressão contra a Síria, ele pensa organizar esta contra a Birmânia. Antigo alto-funcionário do governo norte-americano, Feltman foi adjunto de Hillary Clinton
Aquando da reunião do Conselho de Segurança da ONU, a 28 de Setembro, a embaixatriz dos E.U. e vários dos seus aliados acusaram o governo de coligação do Mianmar de «genocídio» [2]. Esta afirmação contundente —que no Direito europeu designa um massacre em massa, mas no Direito dos E.U. se aplica a um método de assassínio mesmo quando o criminoso apenas provocou uma única vítima— basta para Washington justificar uma guerra, sem o aval do Conselho de Segurança como vimos no caso da Jugoslávia [3]. A reunião do Conselho de Segurança realizou-se a pedido da Organização da Conferência Islâmica (OIC).
Para fazer corresponder os factos com a sua narrativa, os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, que aplaudiam, aquando da «revolução de açafrão» (2007), Aung San Suu Kyi e os monges budistas pela sua resistência não-violenta à ditadura do SLORC (Junta Militar-ndT) [4], pura e simplesmente amalgamaram o exército birmanês, a prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi [5], e todos os budistas do país [6] no campo dos “malvados”.
A Birmânia jamais conheceu paz civil desde a dominação estrangeira, britânica primeiro, depois japonesa [7]. Ela é mais fácil de desestabilizar depois que a Junta do SLORC aceitou partilhar o Poder com a Liga Nacional para a Democracia (LND) e que eles tentam, em conjunto, resolver pacificamente os numerosos conflitos internos do país.
- Indispensáveis à economia chinesa, os oleodutos do Yunnan terminam na costa pacífica da província
Por um acaso da geografia, a Birmânia é o lugar de passagem do oleoduto que liga o Yunnan chinês ao Golfo de Bengala, e alberga as estações de vigilância electrónica chinesas das rotas navais que passam ao largo das suas costas. Lançar a guerra na Birmânia é, pois, para o Pentágono até mais importante do que impedir as duas «Rotas da Seda», no Médio-Oriente e na Ucrânia.
Como herança da colonização britânica encontra-se, entre as populações birmanesas discriminadas, 1,1 milhão de descendentes dos trabalhadores bengalis que Londres deslocou, no interior do Império das Índias, para a Birmânia: os Rohingyas [8]. Acontece que esta minoria nacional ---e não étnica--- é muçulmana, enquanto a grande maioria dos Birmaneses são budistas. Finalmente, ocorre que durante a Segunda Guerra Mundial, os Rohingyas colaboraram com o Império da Índia contra os nacionalistas birmaneses.
- Perfeitamente equipado, o Movimento para a Fé ou Exército de libertação dos Rohingyas de Araka é treinado pelos Britânicos na Arábia Saudita e no Bangladesh. Antes do início dos acontecimentos actuais, ele perfazia pelo menos 5. 000 soldados
Em 2013, quando o Pentágono e a CIA colocavam hordas jiadistas na Síria, e mantinham uma guerra de posições, a Arábia Saudita criou uma enésima organização terrorista em Meca, o Movimento para a fé (Harakah al-Yaqin). Este grupo, que afirma reunir os Rohingyas, é na realidade comandado pelo Paquistanês Ata Ullah, o qual tinha combatido contra os Soviéticos no Afeganistão [9]. O reino saudita abrigava a maior comunidade masculina de Rohingyas depois da Birmânia, à frente do Bangladesh, com 300 mil trabalhadores do sexo masculino, sem as suas famílias.
Segundo um relatório dos Serviços de inteligência bengali, anterior à crise actual, o Movimento pela Fé trabalhava, desde há um ano, com uma cisão do Jamat-ul-Mujahideen bengali, em torno do slogan «A Jiade de Bengala até Bagdade». Este grupúsculo prestou vassalagem ao Califa do Daesh(E.I.), Abu Bakr al-Baghdadi, e juntou numa mesma coligação os Mudjaedins indianos, a Al-Jihad, a Al-Ouma, o Movimento de Estudantes Islâmicos da Índia (SIMI), Lashkar- e-Toiba (LeT) e o Harkat-ul Jihad-al-Islami (HuJI) paquistanês. Este conjunto foi financiado pela fundação Revival of Islamic Heritage Society (RIHS) do Kuweit.
Quando, há menos de um ano e meio, em Março de 2016, o SLORC(Junta Militar) aceitou partilhar o Poder com o partido de Aung San Suu Kyi, os Estados Unidos tentaram instrumentalizar a prémio Nobel da Paz contra os interesses chineses. Sabendo que lhe seria difícil manipular a filha do pai da independência birmanesa, a comunista Aung San, eles encorajaram o Movimento para a Fé —«...nunca se sabe…»—.
- Em Setembro de 2016, Aung San Suu Kyi veio explicar os seus esforços em favor dos Rohingyas à tribuna da Assembleia Geral da ONU. Tal como o seu pai Aung San, que acreditou por um instante na ajuda dos Japoneses para libertar o seu país da colonização britânica, a prémio Nobel da Paz ingenuamente acreditou na simpatia dos Anglo-Saxónicos para resolver os problemas internos do Mianmar.
Em Setembro de 2016, Aung San Suu Kyi representou o seu país na Assembleia Geral das Nações Unidas [10]. De forma muito ingénua, ela explicou os problemas do seu povo e os meios que utilizava para os resolver progressivamente, a começar pelos dos Rohingyas. De regresso a casa, percebeu que os seus antigos apoiantes norte-americanos eram, na realidade, os inimigos do seu país. O Movimento para a Fé lançou uma série de ataques terroristas, entre os quais o do posto(delegacia-br) da polícia na fronteira de Maungdaw, onde 400 terroristas roubaram o arsenal matando 13 agentes da alfândega e soldados.
Perseverante, Aung San Suu Kyi prosseguiu na implementação de uma comissão consultiva encarregue de analisar a questão rohingya e propôr um plano concreto para pôr fim à discriminação contra eles. Esta comissão era composta por seis Birmaneses e três Estrangeiros: a Embaixatriz holandesa Laetitia van den Assum, o antigo Ministro libanês (na realidade representando a França) Ghassan Salamé e o antigo Secretário-geral da ONU, Kofi Annan, na qualidade de Presidente da comissão
Os nove comissários realizaram um trabalho de rara qualidade apesar dos obstáculos birmaneses. Os partidos políticos falharam no intento de fazer dissolver a comissão pela Assembleia Nacional, mas conseguiram fazer adoptar uma moção de censura à comissão pela Assembleia local de Arakan (o Estado onde vivem os Rohingyas). Em qualquer caso, os comissários tornaram público o seu relatório, a 25 de Agosto, com as recomendações possíveis a aplicar, e sem truques, com o objectivo real de melhorar as condições de vida de todos [11].
No próprio dia, os Serviços secretos sauditas e norte-americanos deram o sinal de resposta: o Movimento pela Fé, renomeado pelos britânicos Exército de Salvação dos Rohingyas de Arakan, dividido em 24 comandos, atacou quartéis do exército e postos da polícia, fazendo 71 mortos. Durante uma semana, as tropas birmanesas conduziram uma operação anti-terrorista contra os jiadistas. Fugiram para o Bangladesh 400 membros das suas famílias.
- O Presidente da Organização da Cooperação Islâmica, Recep Tayyip Erdoğan, abre a campanha mediática mundial para salvar os Rohingyas (Istambul, 1 de Setembro de 2017)
Três dias mais tarde, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, começou a telefonar a todos os chefes de Estado de países muçulmanos para os alertar sobre o «genocídio dos Rohingya». A 1 de Setembro, quer dizer, no dia da mais importante festa muçulmana, o Eid al-Adha, ele pronunciava um inflamado discurso em Istambul, na sua qualidade de actual presidente da Organização de Cooperação Islâmica, para salvar os Rohingyas e apoiar o seu Exército de Salvação [12].
Ora, estes jiadistas não defenderam de forma nenhuma os Rohingyas, antes intervieram de maneira sistemática no sentido de fazer falhar as tentativas para melhorar as suas condições de vida e por um fim às discriminações que os atingem.
- O General Mohsen Rezaei foi o comandante dos Guardas da Revolução que se bateram ao lado da OTAN e da Arábia Saudita durante a guerra da Bósnia-Herzegovina contra a Sérvia
A 5 de Setembro, o Presidente do Conselho de sábios iraniano, Mohsen Rezaei, propunha juntar as forças de todos os Estados muçulmanos e criar e um exército islâmico para salvar os «irmãos rohingyas» [13]. Uma tomada de posição tanto mais importante quanto o General Rezaei é um antigo comandante-em-chefe dos Guardas da Revolução.
Numa altura em que o exército birmanês tinha cessado toda a actividade contra os terroristas as aldeias rohingyas eram queimadas, uma vez que a população rakhine de Arakan linchava os muçulmanos, aos seus olhos todos ligados aos terroristas. De acordo com os rohingyas, era o exército birmanês que queimava as aldeias, enquanto segundo o exército birmanês, eram os jiadistas. Progressivamente, todos os Rohingyas vivendo no Norte de Arakan se puseram em marcha afim de se refugiar no
Bangladesh, mas, curiosamente, não os Rohingyas habitando no Sul do Estado.
A 6 de Setembro, uma delegação oficial turca foi ao Bangladesh para aí distribuir víveres aos refugiados. Era chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros(Relações Exteriores-br), Mevlüt Çavuşoğlu, e pela esposa e o filho do Presidente Erdoğan, Bilal e Ermine.
- A campanha de mobilização comunitária nos países muçulmanos apoia-se em imagens particularmente marcantes. Assim, esta fotografia é difundida pelo governo turco. Ela é suposta representar as vítimas muçulmanas dos monges budistas na Birmânia. Trata-se, com efeito, de uma antiga fotografia de uma cerimónia fúnebre das vítimas de um tremor de terra na China.
Nos países muçulmanos, uma ampla campanha de desinformação assegurava, com fotografias em apoio, que os budistas massacravam em massa os muçulmanos. Claro, nenhuma dessas fotos tinha sido tirada na Birmânia, e essas falsas notícias foram desmascarados umas após as outras. Mas, nos países onde a população é pouco instruída essas fotos convenceram, enquanto os desmentidos foram inaudíveis. Apenas o Bangladesh expressou reservas sobre o papel dos jiadistas e assegurava ao Mianmar a sua cooperação contra os terroristas [14].
A 11 de Setembro, o presidente em exercício da Organização da Conferência Islâmica (OIC), Recep Tayyip Erdoğan, intervinha diante da comissão científica da Organização, em Astana (Cazaquistão), ---o que não é da sua competência--- «para salvar os Rohingyas».
- Para o Aiatola Ali Khamenei, o envolvimento militar do seu país ao lado da OTAN e da Arábia Saudita na Birmânia seria uma catástrofe. Tanto mais que o Irão tem uma história milenar de cooperação com a China
No dia seguinte, a 12 de Setembro, o Guia da Revolução, Aiatola Ali Khamenei tomava posição. Muito preocupado com a proposta do General Rezaei, ele velava para deslegitimar a guerra de religião em preparação, o «choque de civilizações», mesmo que questionasse a presença de uma mulher à frente de um Estado. Ele velava, pois, no sentido de fechar a porta a um envolvimento militar dos Guardiões da Revolução. Ele declarava: «É bem possível que o fanatismo religioso tenha jogado um papel nestes acontecimentos, mas trata-se de uma questão muito política, pois é o governo do Mianmar que é o responsável por isso.
E à cabeça desse governo, está uma mulher cruel, laureada com o Prémio Nobel da Paz. Na realidade, estes eventos assinaram o atestado de óbito do Prémio Nobel da Paz» [15].
De imediato em Teerão, o Presidente, Xeque Hassan Rohani, lançava um apelo ao exército regular para participar no conflito em preparação. A 17 de Setembro, os Chefes de Estado-Maior dos exércitos iraniano e paquistanês entraram em contacto para unir as suas forças na crise [16]. Tratou-se da primeira iniciativa militar, mas ela diz respeito ao exército iraniano (que trabalha já com os seus homólogos turco e paquistanês para defender o Catar) e não aos Guardas da Revolução (os quais se batem ao lado dos Sírios contra os jiadistas). O Irão encaminha, igualmente, uma ajuda maciça para os refugiados.
- Aung San Suu Kyi apela à opinião pública internacional para levar em conta os esforços do Mianmar para resolver a questão dos Rohingyas e denuncia o terrorismo jiadista. Ela não será muito mais compreendida que Mouamar Kadhafi denunciando o ataque da Alcaida contra o seu país (Naypyidaw, 19 setembro 2017).
Em 19 de Setembro, ignorando as explicações de Aung San Suu Kyi [17] e aproveitando-se da Assembleia Geral da ONU, Recep Tayyip Erdoğan reuniu o grupo de contacto da OCI para pedir a todos os Estados membros que suspendessem todo e qualquer comércio com o Mianmar e para pedir ao Conselho de Segurança da ONU que se pronunciasse [18].
- A Arábia Saudita protege e enquadra desde 2013 o Exército de Libertação dos Rohingyas de Arakan. O Rei Salman atribui 15 milhões de dólares aos refugiados rohingyas no Bangladesh, onde se encontram os campos de treino do grupo jiadista.
Saindo por fim da sombra, a Arábia Saudita afirma então apoiar os Rohingyas discretamente desde há 70 anos, e já lhes ter oferecido US $ 50 milhões de dólares de ajuda durante este período. O Rei Salman acrescenta-lhe um donativo de US $ 15 milhões de dólares [19]. O embaixador Saudita nas Nações Unidas, em Genebra, Abdulaziz bin Mohammed Al-Wassil, mobiliza para isso o Conselho dos Direitos Humanos.
Esquecendo as guerras em que se enfrentam no Iraque, na Síria e no Iémene, a Turquia, o Irão e a Arábia Saudita, quer dizer, os três principais poderes militares muçulmanos, uniram-se por um simples reflexo de comunidade [20] e posicionaram-se ao lado dos Rohingyas. Os três, em conjunto, designaram o inimigo comum: o governo de coligação do Exército birmanês e de Aung San Suu Kyi.
Esta completa reviravolta de situação no Médio-Oriente já teve um precedente: as guerras na Jugoslávia. Na Bósnia-Herzegovina (1992-95) e no Kosovo (1998-99), os países muçulmanos e a OTAN bateram-se, lado a lado, contra os cristãos ortodoxos ligados à Rússia.
- Em 1995, Osama Bin Laden faz desfilar a sua Legião árabe, em Zenica, diante do Presidente Alija Izetbegović. Estes combatentes são antigos mujaidins que se bateram contra os Soviéticos no Afeganistão. Em seguida tomarão o nome de Alcaida. Durante a guerra, os Serviços secretos russos infiltraram a caserna da Legião árabe e constatam que todos os seus documentos estão em inglês e não em árabe.
Na Bósnia-Herzegovina, o Presidente Alija Izetbegović rodeou-se do norte-americano Richard Perle, que o aconselhou no plano diplomático e dirigiu a delegação bósnia aquando dos Acordos de Dayton. No plano mediático ele usou o aconselhamento do francês Bernard-Henri Lévy, de acordo com os ditos deste, jamais desmentidos. Por fim, no plano militar, ele apoiou-se no aconselhamento do Saudita Osama bin Laden, o qual organizou a Legião Árabe para ele, e recebeu um passaporte diplomático bósnio. Durante o conflito, apoiado nos bastidores pela OTAN, Izetbegović recebeu publicamente o apoio da Turquia, do Irão e da Arábia Saudita [21].
- A opinião pública ocidental aceitou, sem discussão, a violação da Carta das Nações Unidas no Kosovo após ter assistido impotente ao êxodo de milhares de civis.
O conflito kosovar começou com uma campanha terrorista do Exército de Libertação do Kosovo (UÇK) contra Belgrado. Os combatentes foram treinados pelas Forças Especiais alemãs numa base da OTAN na Turquia [22]. O actual Chefe do Serviço Secreto turco, Hakan Fidan, foi o oficial de ligação com os terroristas no seio do Estado-Maior da OTAN. Hoje em dia ele é o Chefe do MIT, os Serviços Secretos turcos, e a segunda figura do regime. No início da guerra, 290 mil Kosovares fugiram da Sérvia, em três dias, para se refugiar na Macedónia. As televisões ocidentais mostraram, sem parar, essa longa fila de fugitivos caminhando ao longo de uma linha ferroviária. No entanto, segundo alguns milhões de macedónios que os receberam, não havia nenhuma razão objectiva para essa migração largamente controlada pela OTAN. Pouco importa, utilizaram esse deslocamento populacional para acusar o Presidente Slobodan Milošević de reprimir de forma desproporcionada a campanha terrorista afectando o seu país, e a OTAN declarou-lhe guerra sem autorização do Conselho de Segurança.
O trabalho sujo que se prepara estende o teatro de operações para o Oriente. O Pentágono não tem a possibilidade de impor uma aliança turco-irano-saudita, mas não precisa dela. Na Jugoslávia, esses três Estados eram coordenados pela OTAN, uma vez que não tinham contactos directos. No entanto, o facto de se baterem lado a lado na Birmânia irá forçá-los a encontrar acordos no Iraque, na Síria e no Iémene; até mesmo na Líbia. Considerando a devastação do Médio-Oriente e a perseverança das populações para resistir, o Pentágono pode deixar esta região curar as suas feridas, durante uma década, sem temer ver surgir aí a menor capacidade de oposição à sua política.
No dia seguinte à reunião do Conselho de Segurança que lançou as bases da futura guerra contra a Birmânia, o Secretariado de Estado informou o Presidente Barzani de que os Estados Unidos não apoiariam a independência de um Curdistão no Iraque. O Pentágono não pode, com efeito, mobilizar a Turquia e o Irão para o Sudeste da Ásia na precisa altura em que lhes coloca uma “criança” nas costas das suas fronteiras. Massoud Barzani, que se havia comprometido, sem recuo, pelo referendo de independência, deveria pois retirar-se da vida política. Acrescentando que a exibição de bandeiras israelitas em Erbil, maciçamente retransmitidas pelos canais de televisão árabes, persas e turcos, alienou-lhe a totalidade dos seus vizinhos.
Se o cenário do Pentágono prosseguir tal como o estamos a antecipar, a guerra contra a Síria deverá terminar por falta de combatentes, partidos para longe afim de servir o «Império americano» num novo teatro de operações.
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