PREVIOUS FREE PAGES BLOG

PREVIOUS FREE PAGES BLOG
DIPLOMATIC FREE PAGES - click image
 

CROATIAN  ENGLISH   ESPAÑOL  GREEK  NEDERLANDS  POLSKI  PORTUGUÊS EU   PORTUGUÊS BR  ROMANIAN  РУССКИЙ

What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

 

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

 

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent. It is evident that War Clouds are gathering. The signs are everywhere, with media coverage and open talk of war in many countries. The RAND Corporation have for years been preparing military scenarios for World War III, and NATO is reported to be currently doing so. Vast movements of NATO troops and equipment are either in preparation or process to surround Russia. The US is surrounding China with military bases including the world's largest in Guam. Both China and Russia are surrounded with nearly 400 US biological weapons labs. Iran is entirely vulnerable from the American military build-up in the Middle East.

READ MORE

   

FREE JULIAN ASSANGE

Sunday, March 11, 2018

Uma questão premente. Como sair do capitalismo (1)

Risultati immagini per pictures of sair do capitalismo

Uma questão premente. Como sair do capitalismo (1)



 
Há uns 100 anos, dominava entre os trabalhadores mais avançados um pensar global, humanista e solidário, enquanto as burguesias nacionais de então, se mostravam nacionalistas e em guerras constantes para se roubarem umas às outras.
Hoje, perante o predomínio de um capitalismo globalizado que captura os estados-nação e captura e manipula as classes políticas, a chamada esquerda regrediu ideologicamente, clamando por soberania e patriotismo, tornando-se mais um quisto agarrado ao pote.
O anarquismo sempre rejeitou o capitalismo, sob qualquer das suas formas – liberal, estatal ou fascista. Nunca aceitou a nacionalidade como separador de pessoas nem a existência de oligarquias estatais, patronais, religiosas ou partidárias. Só o anarquismo, nos tempos que correm, pode unificar a Humanidade contra o capitalismo que nos encaminha para o colapso.
Sumário
1 – A globalização e a chegada ao capitalismo
2 - A lógica capitalista no tempo dos estados-nação soberanos
3 - A lógica e a organização do capitalismo globalizado
4 - Porque se globaliza o capital?
5 - O capitalismo e as classes políticas são um estorvo

((((((((((((((( %% )))))))))))))))

1 – A globalização e a chegada ao capitalismo

A globalização das tecnologias e do comércio começou com a diversificação das necessidades humanas, a constituição de excedentes, as deslocações e migrações de grupos humanos, em tempos muito recuados. Essa incipiente globalização criou redes e fluxos de gente, animais, plantas, artefactos, conhecimentos, doenças e miscigenação, em quadros territoriais cada vez mais vastos. Essa primeira globalização que durou milénios não foi uniforme mas, teve um foco essencial no Médio Oriente, entre o Mediterrâneo e o vale do Indo. Esse processo teve, naturalmente, altos e baixos, sendo de salientar a constituição de encerramentos autárcicos na China do século XV, no Japão do século XVI ao XIX e na Europa feudal. Ninguém pagou patentes nessas transmissões de conhecimento, embora houvesse quem quisesse evitar a sua transmissão, em regra com resultados apenas temporários; a propagação da tecnologia e do conhecimento sempre teve caráter incremental, com cada criação tomada como algo adicional a uma longa cadeia de contributos. Mas, só o capitalismo transformou o conhecimento em patente, como uma mercadoria, que se compra e se vende.

As fronteiras em épocas pré-capitalistas não evitavam nem pretendiam evitar o comércio e a passagem de pessoas, excepto sob a forma de exércitos, por norma com objetivos invasores ou de rapina; eram apenas delimitações para os poderes senhoriais exercerem os seus tributos e montarem as suas leis, sobre uma população de servos. Atenas, Roma, Alexandria, na Antiguidade, eram cidades abertas e francamente cosmopolitas; como o foram as repúblicas italianas, Bizâncio ou Bagdad nos últimos séculos da Idade Média. 

O capitalismo afirmou-se inicialmente na Europa e colonizou quase todo o resto do planeta, para garantir a rapina de matérias-primas e a colocação dos seus produtos, com caráter de exclusividade, sem concorrência, nas áreas que cada um dos estados-nação podia controlar; e no seio das potências capitalistas procedeu-se à integração e anulação dos senhorios feudais, com a homogeneização que caraterizou a construção dos  espaços nacionais. A descolonização desenvolveu-se em duas grandes fases – a primeira, no século XIX com as independências americanas, iniciadas ainda no século anterior, no caso dos EUA; e a segunda, após 1945, no resto do mundo, com Portugal a encerrar esse ciclo, embora ainda subsistam situações coloniais, em paralelo com independências fantoches. Porém, a descolonização não cortou o passo ao capitalismo, não trouxe mais democracia, nem reduziu os danos da predação intensiva, causados ao planeta. 

Nas colónias, a administração colonial manifestava-se, ostensivamente, com violência racista, para intimidar, perante a simbólica presença da bandeira. Adquiridas as independências, o domínio pós-colonial impôs-se discretamente através de funcionários de empresas multinacionais ou do sistema financeiro junto da administração indígena, à qual foi dado o direito de criar bandeira própria. As multinacionais não querem colonizar um país; é muito caro. Apenas querem e concorrem para a exploração dos recursos interessantes, deixando o aparelho de Estado entregue a uma classe política venal, para figurar na fotografia, na Assembleia da ONU, para tratar da gestão doméstica da plebe, com a brutalidade adequada à contestação popular ao statu quo. Essa situação carateriza os países com independências mais recuadas ou mais recentes, como muitos dos que não passaram de semicolónias.

A montagem das estruturas capitalistas a nível nacional exigiu o cumprimento de três desígnios. Primeiro, um forte apoio do Estado em termos militares, para a defesa das fronteiras ou para a conquista de novos territórios, no seio da forte concorrência pela partilha do mundo, em processo de colonização. Em segundo lugar, obrigou à produção de leis uniformizadoras dos territórios nacionais, destruindo os direitos feudais, como as corveias, para facilitar a disponibilidade de transferências de mão-de-obra do campo para as cidades e a circulação de mercadorias; e, finalmente, procurando disciplinar o trabalho em fábricas, no comércio e na navegação para além da organização das colónias de povoamento, para onde se deslocavam quantos procuravam sobreviver, enriquecer ou fugir a perseguições políticas ou religiosas.

A ligação entre Estado e capitalistas forjou os estados-nação, como feudos alargados, dominados pela nova classe burguesa e, como fortalezas, rodeadas de fronteiras militarizadas[1]. Esse encerramento visava a defesa face a burguesias concorrentes, manter um efetivo numeroso e barato de trabalhadores, ao mesmo tempo que procurava assegurar a incorporação da plebe nos contingentes militares, seja para as guerras de defesa ou para as de conquista. Para que os eventuais soldados aceitassem pacificamente a incorporação militar era preciso fazê-los sentir um forte sentido de pertença a um território – o estado-nação - onde …nada tinham para além do corpo, a capacidade para o trabalho e a fé na imortalidade no Além incutida pela religião, em caso de morte em combate. Esse arregimentar forçado tinha de ser emoldurado com a narrativa da pertença à estirpe de antepassados ilustres[2] que, com sacrifício e valentia haviam erigido a pátria, numa narrativa pseudo-histórica de elevação da pátria face às pátrias dos outros, acenando-se com as virtudes do povo e da “raça”, por axioma, mais nobres do que as dos outros povos. Essa construção ideológica – o patriotismo - montada por uma mescla entre a classe política (então oriunda da aristocracia) e a burguesia foi decisiva como instrumento de luta contra a concorrência das outras burguesias e respetivos estados-nação, como se referiu recentemente.

O desenvolvimento capitalista, de base nacional, construiu em cada país desenvolvido, no final do século XIX uma interpenetração entre a indústria, o comércio e o sistema financeiro que, no seu conjunto, revelavam um forte espírito de apropriação territorial que passava por guerras frequentes. E daí que as fronteiras, em quase toda a parte, dividissem povos, culturas, tribos, famílias, com traçados resultantes da mera cobiça capitalista por território e braços para trabalhar; ou que incorporassem diversas culturas ou povos, sob a hegemonia de uma classe política, de uma etnia, muito ciosa da sua supremacia e intratável face a separatismos, como se vem assistindo na Espanha pós-franquista; ou em processos conduzidos de modo mais civilizado pela experiente City, face à Escócia.  

2 - A lógica capitalista no tempo dos estados-nação soberanos 

No âmbito dos estados-nação ditos soberanos, protegidos por fronteiras, os capitalistas nacionais, apoiados e financiados pelos seus aparelhos estatais, procuravam preencher e estruturar os espaços e os fluxos de mercadorias e serviços, disponíveis ou necessários, integrando neles os fluxos de importação e exportação, filtrados pelos direitos alfandegários e acompanhados por uma política monetária que facilitasse a exportação e dificultasse a concorrência externa. Procurava-se conter ao máximo, dentro do espaço nacional, a matriz das relações intersectoriais e que os capitalistas nacionais preferissem as trocas entre si, para evitar a saída como pagamento ao exterior, de ouro e, mais recentemente de moeda com curso e aceitação internacional. Essa politica foi, claramente, a seguida por Salazar, mormente no princípio dos anos 30, procurando integrar a produção de adubos (CUF) com a de alfaias agrícolas (Duarte Ferreira) para fornecerem os latifundiários alentejanos empenhados na Campanha do Trigo que, depois de um fugaz êxito inicial - que o regime emoldurou em nome da autossuficiência - conduziu ao fracasso, pois o cultivo intensivo desprezara a prática ancestral da rotação dos terrenos agrícolas, esgotando estes últimos.

Neste modelo de tentativa de encerramento autárcico, os capitalistas nacionais, para satisfazerem as suas necessidades reprodutivas de capital, procuravam capturar os trabalhadores dentro das fronteiras, protegidas por polícias, leis e regulamentos que limitavam a entrada de capitais e empresas vindos do exterior, susceptíveis de estabelecer concorrência aos capitalistas nacionais. 

Nos países com maiores excedentes económicos ou maior organização dos trabalhadores, vivia-se o que designamos por democracia de mercado; se o nível da produção de excedentes baixasse ou os trabalhadores se “excedessem” em reivindicações, logo surgia um regime… musculado, para assegurar a repartição conveniente à acumulação de capital. Os regimes fascistas, bem como os seus arautos de hoje, revestem-se do nacionalismo adequado à proteção dos seus capitalistas; a proteção destes é travestida de defesa dos interesses nacionais, defesa da soberania nacional, do “nosso” povo e outras frases ocas ou mistificadoras, ao mesmo tempo que ostracizam, perseguem ou violentam quem for estrangeiro ou não for “patriota”. A divisão essencial do capitalismo, enquanto modo de produção, deixa de ser – para a “esquerda” - o antagonismo entre capital e trabalho para passar a ser definir-se entre o caráter nacional e o não nacional.

Neste modelo de estados-nação ditos soberanos, a soberania é o principal instrumento ideológico e prático que, na maior parte das situações, tende a alicerçar uma estratégia de sobrevivência de estruturas económicas pouco diversificadas, ancoradas em baixa incorporação tecnológica, baixos salários e no apoio estatal, em benefício de um empresariato pouco qualificado e bastante reacionário, indutor de uma gestão política autoritária e corrupta. Essa estratégia é de todo contrária ao fluxo natural da História e ao pulsar dos povos, no sentido da convivência e para a troca, como se observa através do espaço Schengen e do Erasmus; o que se designa por globalização, um conceito que vai muito para além da sua formulação enquanto capitalista. 

Em grandes espaços nacionais ou plurinacionais, a maior diversidade de recursos, de volume de capital acumulado, bem como a dimensão da população, podem gerar uma maior articulação intersectorial, maior geração de rendimento e, alicerçar um relativo grau de autonomia a um estado-nação. 

Nesse ambiente nacional imobilista e defensivo, o desemprego é um instrumento tradicional de contenção do preço do trabalho, tradicionalmente associado a entraves à emigração. Mais importante nesse capítulo é a inflação, resultante da desvalorização da moeda própria como instrumento de conquista de mercados externos; uma forma artificial, uma habilidade dos capitalistas locais para se mostrarem competitivos. 

A subida dos preços internos reduzirá o valor aquisitivo dos salários se não for acompanhada de uma forte reivindicação dos trabalhadores para um aumento que, no mínimo, compense a taxa de inflação. Assim, sendo a inflação mais um instrumento de redução do valor efetivo dos salários, a desvalorização da moeda torna-se uma forma indireta para transferir rendimento para os capitalistas. Por outro lado, as compras e vendas ao exterior levadas a cabo pelos capitalistas permitem manobras fraudulentas de subfacturação das exportações - ficando parte do valor efetivo retido, à ordem de capitalistas nacionais, no exterior, mormente em offshores; e no caso das importações, o instrumento adequado para colocar capitais fora do país é a sobrefaturação. Como se sabe, no capitalismo globalizado, os capitais movimentam-se livremente, sem subterfúgios, saindo das regiões do planeta onde a rendabilidade é menor ou onde carga fiscal é mais pesada, para aqueles países onde a rendabilidade é maior ou os impostos mais leves, penalizando as áreas menos “competitivas”; como aliás tem acontecido desde os alvores do capitalismo. 

Por outro lado, uma vez que o acesso a moeda estrangeira, para a compra de bens importados é controlado, ou mesmo punido pelo poder, isso serve para fidelizar a população à compra junto dos capitalistas nacionais, seja de bens produzidos localmente ou importados; podendo aqueles, assim, constituir margens mais elevadas de lucro, promover artes especulativas, protegidos da concorrência externa, através do acesso privilegiado a moedas de aceitação global.

Neste contexto traça-se um caminho para a pobreza e para a eternização de uma camada de capitalistas ineptos e parasitários, amparados corporativamente nos favores da burocracia política e estatal, na contenção da contestação, com domesticação das organizações sindicais. O Estado e os capitalistas nacionais constituem a população e os trabalhadores em particular, como seus servos, como um rebanho ao seu serviço, contido num redil fronteiriço, separado de rebanhos homólogos aprisionados em outros estados-nação. Este é o modelo autárcico das burguesias nacionais subalternas, periféricas, menos inseridas no capitalismo global; com pendor fascista ou patriótico, mesmo quando os seus regimes políticos são qualificados de “esquerda”.

3 - A lógica e a organização do capitalismo globalizado 

Hoje, na maior parte das situações de pequenos e médios países a realidade é distinta da observada atrás, ao tempo em que as fronteiras, de facto, existiam, com todo o seu peso institucional e excludente. 

Como dissemos, o capitalismo, desde os seus alvores até à II Guerra dedicou-se à construção e homogeneização dos espaços nacionais, com a destruição dos senhorios condais e ducais, com a diluição (nem sempre conseguida) de culturas menos vincadas ou entidades tribais mais frágeis, num todo homogéneo, dito nacional. Precisou de aligeirar e fluidificar a circulação de mercadorias, capitais e pessoas no espaço nacional assimilando ou destruindo as nobrezas e os improdutivos terratenentes.

Hoje, não são os capitalistas nacionais que estruturam os territórios nacionais, mesmo que continuem com um papel, muito variável, caso a caso, nessas funções; são as multinacionais e o sistema financeiro que procedem a essa estruturação, em ligação com a economia do crime, local e global. Em estados-nação mais poderosos ou ricos, como a China, a Rússia ou os EUA, por exemplo, os capitalistas nacionais têm um papel variável que é dominante ou muito significativo; até porque detêm um papel relevante através de multinacionais ou do capital financeiro deles oriundos. Esse papel é reduzido na grande maioria dos outros, uma vez que não detêm poder económico ou político para ombrear com as multinacionais ou o sistema financeiro global; e as classes políticas indígenas, elas próprias, encontram-se bastante inseridas nas redes globais de negócio, ainda que em posições subalternas, embora desenvolvendo as suas próprias redes locais de crime e corrupção. 

As elites globais dos negócios mesclam-se, assumem também funções de intervenção política e constituem, simbolicamente, o 1% da população mundial (70 M de pessoas) como apontado nas movimentações populares do início da década. 

O trabalho deixou de ser um quintal vedado para uso exclusivo dentro de courelas nacionais, com a saída em massa de gente em busca de uma vida melhor, a fuga para a emigração, dos países pobres assolados pela fome, pelos desastres ambientais e climáticos e pela guerra, para os países ricos da Europa, da América do Norte, para as petromonarquias e outras áreas menos apelativas. E são os próprios capitalistas nacionais que recorrem à imigração em épocas e sectores específicos, apesar das medidas propostas por Trump que certamente não irão acabar com imigrantes indocumentados, dispostos a aceitar baixos preços pelo seu trabalho. Globalizados pelas multinacionais, todos os espaços nacionais se integraram – mesmo com a bandeira nacional a flutuar nos mastros da fronteira – como pontos de cruzamento das redes das multinacionais, como pontos de venda ou de obtenção de recursos competitivos, sejam eles matérias-primas, produtos agrícolas ou industriais, serviços ou trabalho. 

Os capitais, cujos movimentos estão liberalizados, entram num país para nele serem investidos ou, saem dele para investimento externo; o que acontece com poucos entraves, de acordo com as instruções de entidades globais, como a OCDE, a OMC ou no seu âmbito próprio, a UE. Esses investimentos vindos do exterior (muitos com capitais de residentes, previamente colocados em offshores) dirigem-se, obviamente e como sempre, aos sectores onde os seus titulares entendam beneficiar em ganhos de capital ou, em termos mais gerais, no contexto das suas próprias cadeias de produção, onde quer que estas se localizem. E, no caso dos capitais especulativos, com enorme fluidez e imprevisibilidade. 

Os fluxos do capital em geral – seja de bens, serviços, capitais ou gente – configuram a geografia de hoje e constituem uma rede cada vez mais densa que estabelece novas hierarquias e poderes. Há três tipos de resistência perante isto. 

·        A resistência do planeta, da dimensão limitada dos seus recursos (pese embora a procura desenfreada em criar novos materiais) ou resultante das alterações climáticas (aquecimento global, derretimento das calotes polares… com prejuízos para as seguradoras) ou ainda, da infeção de águas, solos e ar com produtos químicos nocivos e monstruosas acumulações de lixo não biodegradável;
·        A resistência do passado de quantos se servem das tecnologias globais, do consumo diversificado e compulsivo mas que defendem um nacionalismo fora de tempo, que pode ser arraigado com patriotismo, xenofobia e fascismo, mesmo quando se intitulam de “esquerda”. E que acham que se pode voltar atrás, ao estado-soberano fortaleza, com os seus senhores e servos, separado e resistente ao poder das multinacionais, do capital financeiro e aos danos inerentes à sua existência. Não se pode voltar atrás, como se não voltou na Europa ao feudalismo, depois da ascensão do capitalismo;
·        O terceiro grupo, muito minoritário aceita a globalização como âmbito de universalização da espécie humana recusando as guerras de conquista e apropriação, de imposição do outro e ao outro, as inerentes taras nacionalistas e xenófobas, como recusam o capitalismo e o poder das multinacionais, do sistema financeiro, o poder dos contidos no 1%, ou das classes políticas.
Jamais os capitalistas tomam como determinante se um dado investimento é benéfico para o país hospedeiro, se melhora a vida dos residentes, se gera ou não uma maior densidade na matriz das relações intersectoriais do país hospedeiro; e isso, no contexto dos capitalismos nacionais como no do capitalismo globalizado, de hoje. A diferença é que antes da actual fase de acelerada globalização, os capitalistas com dado emblema nacional tinham entraves em investir noutros locais e, ao mesmo tempo, influenciavam o seu governo a dificultar a entrada de empresas com outros emblemas. O que conta é a reprodução do capital e a sua livre disponibilidade, com pouca ou nenhuma carga fiscal; seja no modelo de capitalismo de base nacional, seja no modelo actual, de capitalismo globalizado. Convém que se tenha em consideração que capitalismo globalizado não é a mesma coisa que globalização, ao contrário do que acintosa ou estupidamente muita gente diz por aí.

4 - Porque se globaliza o capital?

Em qualquer forma de capitalismo, a reprodução do capital exige a permanente redução da parcela de custos com o trabalho; exige também o constante investimento em equipamentos mais eficazes que aumentem a produtividade; e obriga ainda a uma luta permanente pela conquista de novos mercados, em termos geográficos e de necessidades humanas, reais ou induzidas. Como a pressão para a compressão de custos com o trabalho colide e limita o crescimento que se pretende para o consumo, o sistema financeiro promove a captura de pessoas, empresas e estados através da dívida[3], com a criação de capitais fictícios no sistema financeiro global. Para as pessoas, a dívida consiste numa utilização imediata que arrasta o compromisso de entrega ao sistema financeiro de rendimentos futuros. Esse reembolso pode mesmo nunca existir, dada a ameaça permanente de instabilidade económica (recordemos o efeito da crise dos subprimes), social (os impactos das intervenções da troika são um bom exemplo), política (as guerras nos Balcãs, no Médio Oriente, em África…) e individual (desemprego, precariedade, reforma antecipada, alteração das regras respetivas). E quando isso acontece, forma-se o célebre malparado que acaba por ser, em grande parte, imputado a toda uma população, através do Estado. No que se refere à dívida pública, uma vez que há uma população a espoliar por detrás de cada Estado, isso garante a reciclagem permanente da dívida e o pagamento perpétuo de juros.

Taylor há um século percebeu que a segmentação da produção em várias parcelas tecnicamente separáveis, com a afetação de cada um dos trabalhadores ao desempenho exclusivo de cada uma dessas parcelas, aumentava a produtividade; e que isso, por outro lado, prejudicava, no conjunto dos trabalhadores, a compreensão do processo produtivo e da realidade social, facilitando o seu controlo por parte dos capitalistas. Cada trabalhador ficava circunscrito a tarefas simples, enfadonhas e estupidificantes, tão bem representadas nos “Tempos Modernos” por Charlie Chaplin.

Mais recentemente, o capitalismo elevou essa segmentação do nível local para o nacional e depois para um patamar global, no âmbito do qual a produção dos elementos integrantes de bens compósitos pode ser feita em diversos pontos do planeta, com os capitalistas a beneficiar, simultaneamente, das diferenças de qualificação, dos vários níveis salariais, nos hábitos quanto a jornadas de trabalho e de culturas. Qualquer aparelho relativamente simples ou mais complexo que utilizamos na nossa vida habitual é composto por um número variável de peças, produzidas em vários pontos do mundo, de acordo com os aspetos acima referidos e mais alguns parâmetros, mais políticos do que técnicos:

·      Uma dessas formas de deslocalização, a mais primária, centra-se na produção de bens finais não complexos, como o vestuário, baseada no baixo salário, em instalações onde trabalham centenas ou milhares de trabalhadores, mormente mulheres, num regime militarizado e repressivo, na ausência de direitos laborais numa configuração produtiva dirigida por um capitalista local, em regra contratado por marcas globais que apenas se interessam pelo produto final. Recorde-se a catástrofe no Bangla Desh, em 2013, na qual morreram 1134 pessoas vítimas das más condições de trabalho, numa fábrica abastecedora de grandes retalhistas globais de vestuário; e ainda o perfil das fábricas têxteis do Norte de Portugal que trabalham para a Inditex (Zara), entre outras;
·      A separação geográfica dificulta sobremaneira a concertação entre os trabalhadores contra o capitalista global e até mesmo a sua compreensão do processo técnico global, nos casos em que a função de cada fábrica é a de produzir elementos isolados de um produto final. Por outro lado, as multinacionais conhecem bem a lógica nacional, estreita, das burocracias sindicais e sabem que estas em regra, não têm capacidade ou desejo por lutas fora do quadro nacional... ou mesmo no quadro doméstico. Os sindicatos, em regra, no capítulo dos setores com muitos trabalhadores, cingem-se às áreas dos serviços públicos ou dos transportes – fora das cadeias das multinacionais – ou à defesa de interesses de segmentos específicos, na defesa dos seus interesses corporativos, sem qualquer visão ou preocupação sistémica, mesmo que no quadro nacional.
·      Essa separação fragiliza qualquer luta isolada dos trabalhadores porque no âmbito da segmentação da produção, um mesmo componente é fabricado em vários locais distanciados, o que inviabiliza uma pressão laboral susceptível de provocar qualquer rotura de stocks;
·      Uma multinacional acossada com uma greve localizada pode fechar essa unidade sem prejuízos incomportáveis, porque não perturba a cadeia logística montada. Pelo contrário, o mais habitual é que essa unidade tenha grande importância no contexto da região ou do país onde está instalada, em termos do emprego e da massa salarial inerente; e sabendo disso, não é difícil a multinacional convencer o governo local ou nacional a agir com a subtileza própria do cacete para jugular o protesto;
·      Quanto mais elaborado tecnicamente for o produto, maior é a sua segmentação em peças e fases de fabrico, a sua repartição por vários locais e países; e maior é a necessidade de uma elaborada logística onde se inserem plataformas portuárias, centros de grupagem, cadeias de transportes, pontos de armazenagem e venda, num circuito que funciona em densas redes onde a velocidade e a fiabilidade são elementos essenciais;
·      Finalmente, note-se que toda esta meticulosa arquitetura montada pelos capitalistas de topo envolve um elevado volume de capitais, capacidades técnicas de ponta e uma gestão profissionalizada que não existe em países menos desenvolvidos, parcos de infraestruturas, de conhecimentos avançados e capitais autóctones para estabelecer e colocar em funcionamento estruturas produtivas desta envergadura. Assim, os capitalistas nacionais não são competitivos, não podem ombrear com as multinacionais no contexto global, só sobrevivendo em áreas ou segmentos de mercadorias de baixas tecnologias, com potencial de venda nas proximidades e nas quais seja essencial um baixo preço para o trabalho. Note-se que em Portugal a fábrica da Volkswagen em Palmela tem uma relevância de primeira grandeza como âncora setorial, pelo volume de trabalhadores qualificados que enquadra, pelos níveis salariais que vigoram; porém, é apenas uma fábrica da Volkswagen entre muitas outras, cuja direção de topo está na Alemanha. O encerramento dessa fábrica teria efeitos catastróficos na economia regional e nacional mas, certamente faria parte de um rearranjo na logística global de Volkswagen que não afetaria a Alemanha. E, como é óbvio, nenhum capitalista português terá, alguma vez capacidade para erigir uma marca de automóvel, em competição com alemães, japoneses, franceses…; mesmo com o apoio garantido dos arautos das políticas patrióticas de esquerda ou de direita, de cima ou de baixo.
A localização segmentada da produção torna-a geograficamente dispersa, difusa; os seus componentes são produzidos em vários locais, tal como o produto acabado, que é colocado em dispersos pontos de distribuição e de venda, para além de uma parte móvel – constituída por componentes e produtos acabados - constantemente contida nas cadeias logísticas. No seu conjunto, essa rede constitui uma infraestrutura global e o seu funcionamento obriga à inexistência de fronteiras, enquanto locais de paragem, de verificação burocrática das mercadorias ou de origem ao pagamento de impostos.

Os elementos provenientes dessa segmentação e a sua organização são monitorados através de redes de comunicação que envolvem todo o processo produtivo, nos capítulos da pesquisa e do aperfeiçoamento, da concepção, da moldagem ou da montagem robotizada, bem como da comercialização e da contabilidade. Essa rede é tanto mais rica e “competitiva” quanto mais densa e rápida for a integração e a articulação dos seus fluxos; essa informação circula entre nós espalhados pelo planeta, onde se situam seres humanos, trabalhadores, cuja intervenção se materializa em validações sob a forma de micro-decisões, integradas num todo articulado e interdependente, num complexo encadeado. 

No seu conjunto, mesmo separados pela geografia e pela cultura, esses trabalhadores são os elementos centrais que conhecem e enformam todo o processo produtivo. Porém, existem elementos que distorcem esse processo, com objetivos próprios que não são os dos trabalhadores, dos consumidores, dos utilizadores dos bens ou serviços produzidos; e que estão longe, na sua avidez, de ter em conta o equilíbrio do planeta.

No cimo da hierarquia do capital, nas grandes empresas, mormente multinacionais, situam-se os gestores de topo e os acionistas. Estes últimos, em regra, consideram a empresa como um meio para a valorização dos seus títulos nos mercados de capitais. Para tal, exigem lucros elevados e uma generosa política de distribuição de dividendos, condicionando os investimentos e procurando aumentar as cotações das suas ações para uma eventual venda. Assim, transmitem os seus desígnios aos gestores de topo, interessados na elevada apreciação do seu labor, através das suas remunerações, mormente em stock options e seguros milionários. Recentemente, em Portugal, uma empresa (CTT) decidiu distribuir dividendos mesmo tendo… prejuízos o que no mínimo é aberrante. 

5 - O capitalismo e as classes políticas são um estorvo

Depois da dispersão inicial que se seguiu à saída das imediações do Lago Turkana, o género humano protagonizou lógicas de integração cada vez mais alargadas, embora muitas vezes de forma brutal. Hoje, a despeito da existência de várias culturas, as relações entre elas são multifacetadas, a interdependência entre os povos é crescente e as tecnologias existentes suplantam claramente as tradicionais barreiras nacionais.

O capitalismo vem construindo uma infraestrutura que abole as fronteiras e, sem qualquer preocupação humanista, abre caminho à partilha dos povos na construção de um futuro comum; o mau software vigente é o da acumulação de capital, com os seus danos e crises, crescentes em frequência e profundidade. Falta um outro software, um que liberte a Humanidade do capitalismo e dos sentimentos de pertença nacional que aquele inventou para dividir e antagonizar os grupos humanos.

Marx percebeu bem o sistema capitalista, as rivalidades entre as potências de então, mormente no capítulo da partilha das riquezas coloniais; como percebeu o papel reacionário das nobrezas e do atraso daquilo a que chamou “a estupidez da vida rural” por comparação com o dinamismo que observava na indústria e no comércio, como construtores de uma nova era. Mesmo nesse tempo de consolidação dos estados-nação, Marx e Bakhunin perceberam que os trabalhadores teriam de superar as amarras das burguesias nacionais, a brutalidade da exploração capitalista, as taras patrióticas introduzidas nos trabalhadores e avançar no sentido contido em  “L’International sera le genre humain!”. 

A I Guerra não permitiu a constituição da Internacional, apesar de várias tentativas de não beligerância entre os trabalhadores-soldados dos dois lados da barricada. A Revolução Russa de 1917 rapidamente passou de uma grande esperança, para a construção de um capitalismo de estado, em que o poder económico e o poder político se concentraram numa nova casta – o Partido; um poder iniciado por Lenin e prosseguido por Trotsky e Stalin, num processo degenerativo que se desmoronou em 1991. Em todo esse período, o internacionalismo foi substituído pela subalternidade dos partidos nacionais às conveniências estratégicas da URSS, enquanto “pátria do socialismo”.

O abandono efetivo do internacionalismo, da unidade social e política dos trabalhadores de todos os países (como consta do Manifesto Comunista) e a insistência em lógicas nacionalistas não acompanhou a internacionalização do capital que se acelerou depois da II Guerra. A subjetividade contida nas organizações de trabalhadores não se adequou à objetiva construção de um capitalismo globalizado. E, por outro lado, a lógica burocrática imanente a um capitalismo de estado, agravada pela competição militar face aos EUA conduziu à estagnação e ao desmoronar do modelo soviético. Essa realidade foi estudada devidamente no seio do PC chinês que, mantendo o controlo político, social e económico do país através de uma cuidada planificação estratégica, soube recolher conhecimentos no exterior, aplicá-los à realidade chinesa e avançar com um projeto capitalista que encaminha a China para o retorno à posição de principal potência mundial que tinha tido até ao século XVI. Simbolicamente, Xi Jiping e Trump representam bem a ascensão da China e decadência dos EUA, mascarada pelo seu ineficaz militarismo.

Esses alinhamentos nacionalistas foram acentuados durante a II Guerra e, posteriormente através das lutas de libertação nacional ou das meras independências face às potências coloniais. As lutas de libertação nacional que empolgaram muitos na Europa e nos EUA (com relevo para o Vietnam) conduziram demasiadas vezes a regimes despóticos e oligárquicos, entronizaram generais como ricos empresários (José Eduardo dos Santos), predadores primários (Mobutu, Nguema), brutais opressores (Suharto, Mugabe), idiotas (Bokassa) e muitas outras pouco recomendáveis figuras de aliados das multinacionais na predação dos recursos ou, do sistema financeiro, assumindo dívidas públicas … para proveitos privados.

Nos tempos que correm, o capitalismo globalizado e financiarizado mostra-se em crise permanente mas, dorme todas as noites descansado perante a ausência de uma real contestação social e política por parte dos milhões de trabalhadores precarizados, com direitos minguantes, sobrecarregados com os efeitos da deriva climática, das guerras, inchados de consumismo, acometidos pela fome e pela doença, com a ingestão de porcarias e com muita dívida para pagar; dívida própria ou previamente transferida para os Estados pelos capitalistas. 

Neste contexto, o que nas últimas décadas se vem chamando “esquerda” é um conjunto de partidos e grupos, erigidos sob fórmulas hierárquicas e autoritárias (tal como as empresas), num plano nacional, daí resultando fossilização ideológica, incapacidade estratégica, conservadorismo tático, oportunismo político, tiques reacionários em termos de costumes. Tornou-se vulgar chamar esquerda a quem se senta do lado esquerdo nos parlamentos como se a posição relativa fosse indutora de progressismo, contestação ou radicalidade; pior é que essa confusão, encenada ad nauseampelos media, enquadra a multidão num quadro de alternativas políticas fechado e objetivamente conservador, num there is no alternative.

A tarefa essencial de hoje é como organizar a contestação e qual a sociedade que queremos construir. Abordaremos essa questão em breve.

Recordamos abaixo, os sumários dos textos que precederam o aqui presente e que lhe serviram de base,

ÍNDICE GLOBAL

A - Notas para o nascimento do estado-nação
1 - A expansão colonial conduziu à construção do Estado moderno
2 - O Estado, elemento essencial para a acumulação
3 - Nações e estados-nação
4 – O engrandecimento de um aparelho de estado envolve sempre violência
5 - L’Etat, c’est moi!
6 – A importância do patriotismo
7 - O início do capitalismo industrial
B – O imperialismo e os seus limites
8 - Revolução Industrial
9 – A construção do imperialismo
10 – O imperialismo maduro
11 - As duas Grandes Guerras e os alvores do keynesianismo
12 - O capitalismo de estado e o fascismo
C - Os trinta gloriosos anos do capitalismo
13 - A reformulação do pensamento político e o esplendor keynesiano
14 - A reconstrução das infraestruturas e o início da integração europeia
15- Instituições supra-nacionais configuram a globalização
16 – A descolonização e o declínio das nações colonizadoras
17 - A aceitação pelos trabalhadores da ordem capitalista

 D – A chegada ao sufoco neoliberal
18 - A mudança para o paradigma neoliberal
19 – O acelerar da globalização capitalista; o encurtamento do tempo
        19.1 – A transição portuguesa
20 - O caráter global da formatação ideológica
21 - O pós-crise de 2008

Este  e outros textos em:    

http://grazia-tanta.blogspot.com/                             

http://www.slideshare.net/durgarrai/documents

No comments:

Post a Comment

Note: Only a member of this blog may post a comment.

ROMANOFF INTERVIEW

ARRIVING IN CHINA

Ver a imagem de origem


APPEAL TO THE LEADERS OF THE NINE NUCLEAR WEAPONS’ STATES

(China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, Russia, the United Kingdom and the United States)

中文 DEUTSCH ENGLISH FRANÇAIS ITALIAN PORTUGUESE RUSSIAN SPANISH ROMÂNA

LARRY ROMANOFF on CORONAVIRUS

Read more at Moon of Shanghai

World Intellectual Property Day (or Happy Birthday WIPO) - Spruson ...


Moon of Shanghai

MOON OF SHANGHAI

MOON OF SHANGHAI
Click image

Larry Romanoff,

contributing author

to Cynthia McKinney's new COVID-19 anthology

'When China Sneezes’

When China Sneezes: From the Coronavirus Lockdown to the Global Politico-Economic Crisis

MANLIO

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.


J. Bacque

coronavirus in Russia


Imagem

PT -- VLADIMIR PUTIN na Sessão plenária do Fórum Económico Oriental

Excertos da transcrição da sessão plenária do Fórum Económico Oriental


Joint news conference following a Normandy format summit

https://tributetoapresident.blogspot.com/2019/12/joint-news-conference-following.html

Joint news conference following the Normandy format summit.

ÍNDICE


“Copyright Zambon Editore”

PORTUGUÊS

GUERRA NUCLEAR: O DIA ANTERIOR

De Hiroshima até hoje: Quem e como nos conduzem à catástrofe

ÍNDICE

THE PUTIN INTERVIEWS


The Putin Interviews
by Oliver Stone (
FULL VIDEOS) EN/RU/SP/FR/IT/CH


http://tributetoapresident.blogspot.com/2018/07/the-putin-interviews-by-oliver-stone.html


FOX NEWS

TRIBUTE TO A PRESIDENT


NA PRMEIRA PESSOA

Um auto retrato surpreendentemente sincero do Presidente da Rússia, Vladimir Putin

CONTEÚDO

Prefácio

Personagens Principais em 'Na Primeira Pessoa'

Parte Um: O Filho

Parte Dois: O Estudante

Parte Três: O Estudante Universitário

Parte Quatro: O Jovem especialista

Parte Cinco: O Espia

Parte Seis: O Democrata

Parte Sete: O Burocrata

Parte Oito: O Homem de Família

Parte Nove: O Político

Apêndice: A Rússia na Viragem do Milénio


MANLIO DINUCCI -- NO WAR NO NATO

putin

Açores


Subtitled in EN/PT

Click upon the small wheel at the right side of the video and choose your language.


URGENT IMPORTANT -- FINANCIAL ASSISTANCE NEEDED FOR A YOUNG BOY 14 Y OLD WITH BRAIN CANCER

Dear Friends,

I have never asked any money/donations for myself in my blogs (400) but this is an exceptional emergency. Please help the best you can to assist Isabelle, our French Coordinator, to alleviate as much as possible her step son's health condition.



You can donate through Kees De Graaff

Type your recurring amount here:


PayPal


The email address connected with Kees Paypal account is keesdegraaff@gmail.com

Many thanks from the heart to all of you.



PUTIN FRENCH



2017 FSB Meeting - RO from Roberto Petitpas on Vimeo.

BOTH VIDEOS AVAILABLE IN ENGLISH,FRENCH, ROMANIAN, PORTUGUESE

PRESIDENT





Labels

: ARTICLES 'Epica della guerra di liberazione' "Flying Syringes" “Full Spectrum Dominance” "L'INSPIEGABILE COVID-19" "O plano dos judeus khazarianos para um Governo Mundial Único" “PROPAGANDA "Restabelecer factos distorcidos" "Restoring distorted facts" “The Khazar Jews’ Plan for a One-World Government” “可萨犹太人的计划一个世界政府” « Rétablir des faits distordus » «DICHIARAZIONE DI FIRENZE» 1961 1961 SPEECH 20 years in the EU - the losses are greater than the benefits 21st Century Wire 2AFRICA 4 Novembre 5G 5G Technology 6ª coluna 6th Column 7 APRIL 70 GODINA NATO-a: KONTINUIRANI RAT 9/11 911 A “Leap” toward Humanity’s Destruction A Arte da Guerra A BRAMERTON A GRANDEZA DE UMA NAÇÃO A GUERRA NUCLEAR A História das Invenções Chinesas A Litany of Pharma Crimes A Message from Larry Romanoff A new kind of Tiranny A SAMPLE OF THE E-BOOK A. Orlov A.C. Abayomi Azikiwe ABIZAID ABOGADOS ABOGADOS PROGRESISTAS DE ESPAÑA ABOUT TRUMP Abu Bakr al Baghdadi ABU GHRAIB Acción secreta Açores activism Adam GArrie ADL ADN CHINÊS Afeganistão Afeghanistan Afghanistan Africa AIDS Ajamu Baraka AL-ASSAD AL-HUSAINI Alberto Bradanini Aleksandar PAVIC Alemanha ALENA Alessandropoli alex gorka Alex Lantier Alex Rubinstein Alexander Azadgan ALEXANDER COCKBURN ALEXANDER DUGIN ALEXANDER KUZNETSOV Alexandra Bruce Alexandre Artamonov Alexandre Cazes ALEXIS Alfred McCoy ALLARME PER LA CRESCENTE TENSIONE INTERNAZIONALE Allied Spirit Allies Ambasciatore della Lettonia AMBASSADRICE DE LETONNIE Ambrose Evans-Pritchard AMÉRICA America's Bio-Weapons Status AMERICA'S WHITE SLAVERY AMERICAN EXCEPTIONALISM AMERICAN HEALTHCARE American Infiltration AMLO an Greenhalgh Ana de Sousa Dias ANA SOUSA DIAS ANASTASOV Anatol Lieven Andre Vltchek ANDREI AKULOV Andrew Griffin Andrew Korybko Andrew P. Napolitano Andrey Afanasyev Anglozionists animals Ann Diener Ann Wright Anna Hunt ANNA KURBATOVA Anna Von Reitz Anne Speckhard Ph. D. Anne Speckhard PH. D ANONYMOUS PATRIOTS Anti-Media News Desk ANTI-MONOPOLY POLICIES António Guterres Antony C. Black ap APEC APEL CONDUCATORILOR CELOR NOUA STATE DETINATOARE DE ARME NUCLEARE APELA A LOS LÍDERES DE LOS NUEVE ESTADOS CON ARMAS NUCLEARES APELO AOS DIRIGENTES DOS NOVE ESTADOS DETENTORES DE ARMAS NUCLEARES APPEAL TO THE LEADERS APPEL AUX DIRIGEANTS APPELLO AI LEADER DEI NOVE STATI APRIL 7 Arab NATO aRABIC Arabische NAVO ARAM MIRZAEI Argentina Ariel Noyola Rodríguez ARJUN WALIA Armas Nucleares ARMENIAN ARMES NUCLÉAIRES armi atomiche ARMI NUCLEARI arrested ARROZ DORADO ARTICLES Asaf Durakovic Asia Asma Assad ASMOLOV ASSANGE assassination At the helm: 20 years ago Atomic bomb Atomic Bombs AUDIO INTERVIEW AUKUS Australia Automóveis Eléctricos AUTOPSY Avelino Rodrigues Aviano AVNERY B61 B61-12 B61-12 Bomb Background BAKER balfour BAN ALL NUCLEAR WEAPONS bankers BANQUEROS EUROPEUS JUDÍOS BAOFU barcelona Barrett Brown Bash China Bashar al-Assad Basi americane Baxter Dmitry BECKER Before it's News BEGLEY Bell & Edison Belmarsh Prison Belshmare BEM NACIONAL BENJAMIN H. FREEDMAN BERGER Berlin Conference BERNAYS AND PROPAGANDA BERUTE BILDERBERG 2019 BILL GATES BILL SARDI Binoy Kampmark BIO WAR BIO WARFARE Bio-chemical Warfare BIOLOGICAL WARFARE Biological Warfare in Action Biological Weapon BIOLOGICAL WEAPONS Biotechnology and GMO Bioweapons Birth of America Bloqueios de Informação Body Systems BOER WARS BOGDANOV bolsa Bonnie Faulkner books about war Boris Johnson Brazilian BRENNAN Brexit BRIAN CLOUGHLEY BRICS briefing Bruce Cagnon Bruce Gagnon BULGARIAN Bulletin of The Atomic Scientists Bush family BUTLER By Jack Heart & Orage By Prof Michel Chossudovsky CABRAS Caitlin Johnstone CAMP DARBY CAMPOS DE CONCENTRAÇAO Canada’s Tainted Blood Canadian Red Cross cancer CAPITALISM capitalismo CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 11 CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 9 CAPÍTULO SETE Captagon CAPTAIN AMERICA Carey Wedler Carla Stea CAROL ADL CARTA ABERTA CARTALUCCI Casques Blancs CASTELLANO CATALUNHA Catherine Austin Fitts CATHY O'BRIEN cats cavaquismo CDC CEI 70 DE ANI AI NATO: DIN RAZBOI ÎN RAZBOI CFO of Huawei Change of Venue CHAPTER 17 Chapter 2 CHAPTER 3 CHAPTER 4 CHAPTER TEN Chelsea Manning CHEMICAL WEAPONS CHEMICHAL WEAPONS Chi sono gli incendiari di petroliere CHIESA CHINA China reseeded China's 1959 Famine China's Hongersnood 1959 China's Summer Palace Chine Chineese feel home better CHINESE CHINESE UNIVERSITY SYSTEM Chinese Embassy Chinese Embassy in France CHINESE UNIVERSITY SYSTEM Choice and Truth Chossudovsky Chris Cole CHRIS HEDGES Christchurch Christian Far Right Christopher Black CIA CIA Project MK-ULTRA CIDADES MAIS SEGURAS DO MUNDO CIMEIRA DE VARSÓVIA CINA CITIBANK civilian repression Claire Bernish Clima CLIMATE CHANGE clinton CNN COCA COLA Coca-Cola Collective Evolution colonialismo coloured revolutions. elections meddling COMBOIOS DE ALTA VELOCIDADE Comitato No Guerra No Nato COMMENTS Como os EUA se Tornaram Ricos COMUNICATO/APPELLO Comunidad Saker Latinoamérica Condolences from the President of the Russian Federation CONVEGNO INTERNAZIONALE CONVEGNO INTERNAZIONALE PER IL 70° DELLA NATO CONVENÇÃO INTERNACIONAL DO 70º ANIVERSÁRIO DA NATO CONVENȚIA INTERNAȚIONALĂ PENTRU A 70-A ANIVERSARE A NATO-ULUI CONVERSATIONS WITH PUTIN COOK Cooper Union University coordinamento COPPA DEL MONDO coranavirus COREIA DO NORTE Corey Feldman corona virus coronavirus coronavírus corporações corsa nucleare cost of war COUNTER PUNCH COUNTER-ACTIONS AGAINST USA counterpunch Covert Action COVID Vaccinations Covid-19 COVID-19: Survival Guide COVID-20 COVID-US Craig McKee Craig Murray Crimes against Humanity Criminal Enterprise crise dos refugiados CROATIAN Cult CUNNINGHAM CURENT CONCERNS CURRENT CONCERNS CZECH DAMAS Damasco Daniel Ellsberg Daniel Lazare Daniel McCARTHY Daniele Ganser DANISH DANSK Darius Shahtahmasebi DARK JOURNALIST DARK JOURNALISTt DARPA DAVE WEBB DAVID HOROVITZ DAVID IGNATIUS DAVID IRVING David Krieger David Krieger. Martin Luther King David Lemire David STERN David Swanson DAVIDSWANSON Deal of Century DEAN Dean Henderson DECLARAÇÃO BALFOUR Declaração de Florença Declaration of Florence Deena Stryker Deep State Defender Europe 20 Defender Europe 2020 Defense Pact Delta coronavirus Democracia Multi-Partidos DEMOCRACY DEMOCRACY CONTROL demonização do Islã xiita Denali dependência depopulation Der Krieg gegen Jugoslawien DESENVOLVIMENTO desigualdades Desinformação Mediática Destruction and desperation Deutsch Devin Nunes Diário do Povo Online Dichiarazione di Firenze DICK CHENEY Die Kunst des Krieges Die Präsidenten DIMONA DINNUCI DINUCCI DIPLOMACY Directiva Guerini DISCOURS À l'ASSEMBLÉE FÉDÉRALE discurso de Walid Al-Moualem Distanziamento sociale DISTORTIONS Dmisa Malaroat DMITRIY SEDOV Dmitry Minin DMITRY ORLOV DOCUMENTARY AND DRAMATIC FILMS ON NUCLEAR WEAPONS Dollar Domenico Losurdo DOMÍNIO DA UNIVERSALIDADE Donald Trump Donbass doni DONINEWS Doomesday Clock Dr. Kevin Barrett Dr. Strangelove Dresden drone assassination Drone strikes Drones NATO Dublin DUFF DUGIN E-BOOK e-commerce EBOLA economia ECONOMIA. POLÍTICA economic costs Economic Theory ECONOMICS ECONOMY Ed Dames EDITOR'S CHOICE Eduard Bernays Education EDWARD BERNAYS EDWARD SNOWDEN EINLADUNG ZUR INTERNATIONALEN KONFERENZ ZUM 70-JÄHRIGEN JUBILÄUM DER NATO Einstein El Ejército Privado de los Banqueros El Excepcionalismo Americano El Periodico ELDERLY MAN ON FIRE ELECTION Eliason ELIJAH J. MAGNIER ELISABETE LUIS FIALHO Eliseo Bertolasi Elite’s Malthusian Agenda Embaixada da China em França Embaixatiz da Leónia Embajadora de Letonia EMBASSY OF ECUADOR EMMONS empréstimos EN -- INVITATION TO THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO END FACTORY FARMING endgahl energia solar ENGDAHL English entrevista epidemias EPILOGUE Erdogan Eric S. Margolis Eric Zuesse ERKLÄRUNG VON FLORENZ ESCOBAR ESPANÕL Español estado estado-nação Ethnicity EU EUA Europa EUROPE EUROPEAN KHAZARIAN JEWS European Union EUTM Eva Bartlett EVAGGELOS VALLIANATOS Evan at Fight for the Future EVENT 201 Evgeny Baranov EVs ewish Corporate Heroes EXÉRCITO DOS BANQUEIROS JUDEUS Expulsion of Russian Diplomats Over Skripal Case F-35 F. William Engdahl facebook Faco fake news Fake News Awards Fallujah FALTA DE IMPARCIALIDADE FANG Farage farewell address FARSI Fattima Mahdi FBI Federal District Judge Miles Lord FEDERICO PIERACCINI Felicity Arbuthnot FEMA FERDINANDO IMPOSIMATO FERRIS Festival des Droits Humains Field McConnell finança finance Finian Cunningham Finnian Cunningham FINNISH FIRENZE First International Conference Against US/NATO Foreign Military bases FIRST PERSON FLÁVIO GONÇALVES FLUORIDATION FMI Follhas FORBIDDEN KNOWLEDGE TV forbidden nowledge FÓRUM ECONÓMICO ORIENTAL Foster Gamble four horsemen FR -- LES 70 ANS DE L'OTAN: DE GUERRE EN GUERRE Fr. Andrew Phillips FRANÇA FRANÇAIS France FRANCESCA CHAMBERS FRANCESCO CAPPELLO Francesco Colafemmina Francis Lee Frankreichs FRAUDE EXTRANJERO FREE AHED TAMINI FREE ENTERPRISE FREE Julian Assange FREE PAGES FREE PDF Freeman FRENCH FRISK FUKUSHIMA FULFORD FULL SPECTRUM DOMINANCE Fuller G-20 G20 G20 SUMMIT Galima Galiullina Galima Galiullina GALLAGHER Gareth Porter GARY NORTH Gás natural Gaza Gaza strip Gemplus General Flynn Genetic Manipulation genocide geopolítica George Gallanis George Szamuely GERMAN German. Manlio Dinucci GERMANOS germany Ghedi GHOUTA Ghouta Oriental Gilad Atzmon Gilbert Doctorow Giulietto Chiesa Giuseppe Conte Giuseppe Padovano GIVING NAMES Gladio Glen Greenwald Glenn Greenwald Global Economy GLOBAL MELTDOWN GLOBAL RESEARCH GLOBAL RESEARCH NEWS HOUR Global Times global warming Globalism globalização GMO GMO's REVEALED GMOS Gold GOLD ROBBERY google GORBACIOV AL CONVEGNO DI FIRENZE SULLA NATO GORDON GORDON DUFF GOUTHA Graham E. Fuller Graham Vanbergen GRANDANGOLO GRAZIA TANTA GREAT RESET Greece GREEK GREENHALGH GREENWALD Greg Hunter Gregory Copley GRETA THUNBERG GRETE MAUTNER GRUPO BILDERBERG Guerra alla Jugoslavia GUERRA BIOLÓGICA Guerra Civil guerra comeercial GUERRA NUCLEAR GUERRA NUCLEARE Guest Contributions GUEST CONTRIBUTORS GUNNAR Guns & Butter GUTERRES Gypsies Gypsies Expulsions Gypsies Origins HAARP HAGOPIAN Hakan Karakurt HAMBRUNA DE CHINA health HEGEMONIA USA HELLENIC Henry Kissinger HEPATITE C Hepatitis C Herbert McMaster HERMAN HERNÂNI CARVALHO HEZ HIBRYD WARS hill HILLARY CLINTON HIROSHIMA Hiroshima & Nagasaki História History History of Mossad assassinations and false flag attacks HIV hollywood HONG KONG HONG KONG PROTESTERS Honk if You Love Jesus http://www.independent.co.uk/ http://www.northcrane.com/ http://www.salem-news.com/ http://yournewswire.com/ HUAWEI HUDON HUDSON HUMANITY AT THE CROSSROADS HURRICANE HYBRID WARS Ian Greenhalgh Ian Shilling ICAN ideeCondividi Igor Nikulin Il futuro dell’America impeachment INAUGURATION INBJUDAN TILL EN INTERNATIONELL KONFERENS INFÖR NATO´S 70-ÅRSDAG INCÊNDIOS Incirlik INDEPENDÊNCIA India Índia Indiens INF TREATY Inform Clear House INFORMATION BLOCKADES INICIATIVA PRIVADA INSANIDADE AMERICANA Intelligence INTERNATIONAL CONFERENCE IN FLORENCE INTERNATIONAL CONFERENCE IN FLORENCE Italy INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO INTERNATIONALE KONGRES FOR 70 ÅRS DAGEN FOR NATO’S OPRETTELSE INTERNATIONATIONAL CONFERENCE Internet INTERVIEW Interview with Larry Romanoff INVITACIÓN PARA LA CONVENCIÓN INTERNACIONAL DEL 70º ANIVERSARIO DE LA NATO INVITATION À LA CONVENTION INTERNATIONALE POUR LE 70ème ANNIVERSAIRE DE L'OTAN/NATO INVITO INVITO AL CONVEGNO DEL 25 APRILE IODINE ION COJA IRAN Irão IRAQ Iraq war Iraque IRRAN Isaac Davis ISIS Ismail Bashmori Israel Israeli mass murder Israels IT -- Manlio Dinucci -- L'arte della guerra -- Le 70 candeline (esplosive) della Nato IT – Manlio Dinucci – L’arte della guerra -- Hong Kong Itália ITALIAN ITALIANO Italy ITULAIN Ivan Blot JACQUES CHIRAC Jacques Sapir Jacy Reese JALIFE-RAHME JAMES James A. Lucas James Angleton James Comey JAMES CORBETT JAMES GEORGE JATRAS James ONeil JAMES PETRAS JAMES RISEN Jane Grey Japan JAPANESE Japão Jay Greenberg Jean Perier Jean Périer Jean Toschi M. Visconti Jean-Claude Paye Jean-Luc Melenchon JEFF SESSIONS JEFFREY EPSTEIN Jeffrey Epstein's suicide JEFFREY SMITH JEFFREY ST. CLAIR JEFFREY ST. CLAIR - ALEXANDER COCKBURN JEWISH BETRAYAL Jewish Corporate Heroes Jews JEZEBEL JFK JILL STEIN Jim W. Dean Jimmy Carter Joachim Hagopian Joan Roelofs Joe Biden Joe Biden apprendista stregone nucleare Johan McCain John Bolton John Helmer John LaForge john McCain JOHN PILGER John Podesta John W. Whitehead JONAS E. ALEXIS Jonas E. Alexis. VETERANS TODAY Jonathan Marshall JONES Jordânia JOSÉ GOULÃO Joseph Thomas jubilados Jugoslávia JULIAN ASSANGE JULIAN ROSE Justice Horace Krever Justice in Focus Symposium Justice Mary Lou Benotto Justin Raimondo KADI Kadir A. Mohmand KADOORIE Kadyrov kalee brown Karen Kwiatkowski Karine Bechet-Golovko KATEHON KATHEON Katherine Frisk Ken O’Keefe Kenneth P. VOGEL Kerch Strait kerry KERRY BOLTON Kerry Cassidy Kerry Picket Kevin Barret. VT Khashoggi Kim Petersen KIMBERLEY KINZER KIRYANOV KOENIG Konstantin Asmolov KORYBKO KORZUN KREMLIN LIST Krum Velkov KURDS L’agonie de la politique étrangère française l'arte de la guerra L'arte della guerra L’arte della guerra L’incendie de la cathédrale Notre-Dame L’Italia nella Coalizione «antiterrorismo» L’URLO DEGLI SCHIAVI SOFFOCATO DALLE ONG AL FESTIVAL DEI DIRITTI UMANI La corsa al dominio dello Spazio LA COUPE DU MONDE La course à la domination de l’Espace Labor Lajes USA base Larry Chin LARRY ROMANOF Larry Romanoff LARRY ROMANOFF Global Economy LARRY ROMANOFF ON CORONAVIRUS Latvian Ambassador Lauréat du Club de Periodistas de México Laurent Gerra lavr LAVROV LAW AND JUSTICE Le Monde LE PARISIEN Le Saker Francophone LENDMAN Leonardo LESIN Líbano LIBERIAMOCI DAL VIRUS DELLA GUERRA LIBIA Líbia LIBRI CONTRO LA GUERRA LIBRO APERTO LIBYA LIDAR COM DEMÓNIOS LIES Lies Everywhere Lionel Shriver LISBOA LITHIUM lítio Lituania Livorno Livro 1 lletin of The Atomic Scientists LOFGREN LONDON Lorenzo Guerini LUSITANIA LUTA ANIT-COMUNISTA LVOV LYBIA MACMILLAN macron Maduro Maidan Makia Freeman MANAGEMENT MANLIO Manlio Dinucci Manlio Dinucci - Manual de prevenção e controle da Covid-19 Manuel Ochsenreiter MAO TZE DONG MAO ZEDONG Mar del Plata Mar do Sul da China Marc Lassus Marco Cassiano MARCUS WEISGERBER MAREJADAS MARGARET KIMBERLEY Margarita Simonyan Margherita Furlan MARIA BUTINA MARIA BUTINA FUND MARIA ZAKHAROVA Mario Draghi Mark Citadel Mark Esper Mark Taliano Markus Frohnmaier Martin Berger Martin Hurkes Martin Luther King MARUSEK MARY BETH SULLIVAN Matt Agorist Matt Peppe MATTEO rRENZI MATTHEW COLE MATTHEW JAMISON MAX PARRY May McCain McCloy-Zorin Accords MCLAUGHLIN MEDIA AND CONSPIRACY IN ACTION Media Disinformation MEDIA E CONSPIRAÇÃO EM ACÇÃO” MEDIA E COSPIRAZIONE IN ATTO MEDIA I SPISEK W AKCJI MEDIA ȘI CONSPIRAȚIE ÎN ACȚIUNE” MEDICINE Meetings of NATO Ministers of Defence MEGYN KELLY MÉLENCHON MELKULANGARA BHADRAKUMAR meloni memo Memorial day Meng Wanzhou Meningitis mercado «repo» mercados MERCOURIS MERITOCRACY MERS-US MES Metas de desenvolvimento nacional da Rússia até 2030 MEU COMENTÁRIO MEXICO MEYSSAN MIC - MILITARY INDUSTRIAL COMPLEX MICHAEL AVERKO Michael Brenner Michael Hudson MICHAEL JABARA CARLEY Michael S. Rozeff Michael T. Klare Michał Kalecki MICHEL CHOSSUDOVSKY Michel Raimbaud Middle East MIG video mike harris Mike Pence Mike Pompeo Mike Whitney Militarização e Armas de Destruição em Massa Militarization and WMD militarized budget MILITARY INTELLIGENCE MINA Mint Press News MintPressNews MIRANDA miscalculation Misión Verdad MISSEIS NUCLEARES NA EUROPA missiles nucleaires en Europe missioni cloniale MKULTRA Mobile Phone Systems Mohamed Mokhtar Qandiel MOHMAND Montenegro MOON OF ALABAMA moonofalabama MORENA Mossad MOST DAMAGING WIKILEAKS Mouna Alno-Nakhal MOVIMENTO PORTUGUÊS CONTRA A CIMEIRA DA NATO EM LONDRES Mudança de Local MYTH OF SUPREMACY NA PRIMEIRA PESSOA nacionalismo Nações Construídas sobre Mentiras NAFTA Nagasaki NÃO À GUERRA NÃO À NATO national archives National Covid-19 Testing Action Plan NATIONAL GOOD NATIONAL SECURITY ARCHIVE National Security Strategy NATO NATO & NUKES NATO Araba NATO Counter-Summit NATO EXIT NATO GENNEM 70 ÅR: VEDVARENDE KRIG NATO nello Spazio NATO Summit in London NATO Trident Juncture 2018 NATOME Nazim Hikmet Nazis Nazism nazismo Nazismus NED NEDERLANDS NEIL KEENAN NEO neoliberalismo new high-speed maglev train NEW INTERNATIONAL ORDER new silk road NEW VIDEO New World Order New York Times NEWS DESK Nicholas Nicholaides Nick Turse Nigeria NIKANDROV nikki haley Nile Bowie NISSANI NO WAR NO NATO Noam Chomsky NOR Nordkoreas NORMAN SOLOMON NORSK NORTH KOREA North Stream 2 NORWEGIAN NOVOROSSIA novorussia NSA NSA BUILDINGS nuclear nuclear Armageddon Nuclear arsenal NUCLEAR MISSILES AGAINST USA NUCLEAR MISSILES IN EUROPE NUCLEAR WAR NUCLEAR WEAPONS NUCLEAR WEAPONS IN SPACE NUKES Nuovo Comando USA Nuremberg NWO NYTIMES O “Acordo do Século” O FUTURO DA AMÉRICA O SANGUE ADULTERADO DO CANADÁ obama obamas Objectively Observatório da Guerra e do Militarismo Obstruction of Justice Oil OLAS Oliver Stone Olivier Renault OMS ONDAS One-World Government ONU OPEN LETTER Operation Paperclip ORIGEM ORLOV Os Acordos McCloy-Zorin Os judeus estavam ocupados na década de 1930 Osama bin Laden OSCAR FORTIN Osservatorio sulla presenza USA in Italia ouro Outer Space OWoN Team Oxitec Pacto PAKISTAN Pakistans Palestina PALESTINE Palestinians pandemia pandemias PANDORA TV PANGEA Papa Francisco PARRY Part 10 PARTE 1 PARTE 2 PARTE 3 Patrick Iber Patrick J. Buchanan Patrick Martin PAUL CRAIG ROBERTS Paul Fitzgerald Paul Martin Paul R. PILLAR Paul Street PAYE Paz PCR peace Pedro Bustamante Pedro Caetano pedrógão grande PENTAGON PEPE ESCOBAR PEPE ESOBAR PERSIAN Peter Dale Scot Peter Dale Scott Peter Koenig PETER KORZUN Petition PETRAS Petrodollar Ph.D Phil Butler PICCARD Pierre Farge PILGER Pirbright Institute Pisa Book Festival PISKORSKI PLAZA DE TIANANMEN Plenary session of the Eastern Economic Forum PODESTA POISONING CITIZENS POISONS IN THE WORLD CUP Police State & Civil Rights POLISH Política Political Economy Políticas anti-Covid-19 POLITICS POLSKI Pompeo Pompeo threatens Putin Pope Bergoglio Pope Francis Porte-parole du Comitato No Guerra No Nato PORTO Portugal PORTUGUES PORTUGUÊS PORTUGUESE Portuguguese PORTUGUSES Poutine POW POZVÁNKA NA MEDZINÁRODNÚ KONFERENCIU K PRÍLEŽITOSTI 70. VÝROČIA NATO PRAÇA TIANANMEN PRAVDA prc Premierminister und Gesetzgeber Chinas premIo dal Club de Periodistas de México Prémio Internacional de Análise Geoestratégica Premio Internacional de Análisis Geostratégico Premiul Internațional de Analiză Geostrategică preservação ambiental President Vladimir Putin Interview to Tucker Carlson Presidential Address to Federal Assembly Presidential Address to the Federal Assembly PRESTON JAMES PRINCE CHARLES PRINCE PHILIP PRIVATISATION Privatization Prof Michel Chossudovsky Prof Rodrigue Tremblay Project Veritas PROJECTO MK-ULTRA projecto Secasol PROPAGANDA PROPAGANDĂ PROPAGANDA E MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL psychological warfare Psycological Warfare PSYOP Psywar Público PUERTO RICO PUTIN Putin in Italia Putin’s State of the Union PUTIN/TRUMP Putin/Trump meeting PYOTR ISKENDEROV Qingdao Queen Elizabeth QUEEN VICTORIA racism Rajan Menon RAND CORPORATION Raphael Johnson Raphaël Meyssan rebecca gordon Recovery Fund Rede des Präsidenten vor der Bundesversammlung Redmayne-Titley Reiner Fuellmich Relatório do 2º Trimestre RELAX remote viewing Rep. Ron Paul Replant American Dream réseau Réseau International Réseau Voltaire Réseau Voltaire: Resources Warfare Rete Civica Livornese Contro la Nuova Normalità della Guerra Revue Défense Nationale Ricardo Vaz RICHARD DOLAN Richard Galustian Richard Labévière Richard Spencer Rick Sterling RIPPLES AND SURGES Rob Slane Rob Urie Robert Bridge Robert F. Kennedy Jr Robert J. Burrowes Robert J. O’Dowd Robert Maginnis Robert Mueller Robert O’Dowd ROBERT PARRY robert steele ROBERTS ROCKEFELLER rof. Mohssen Massarrat ROLAND Roland San Juan blog ROMÂNA ROMANIA PROTESTS ROMANIAN ROMÎNA Ron Aledo RON PAUL Ron Paul Institute Ron Unz rothschild roubo da prata RT Rudolph Giuliani RUDY GIULIANI RUSSIA RÚSSIA Russia feed RUSSIA TODAY russiafeed russiagate RUSSIAN Russian & Chinesese leaders Russian Insider RUSSIAN OLIGHARCHS Russian/Ukrianian conflit Russie politics Russka Russlands RUSSOPHILE Ryan Dawson Ryan Gallagher s: ARTICLES s:ARTICLES Sahra Wagenknecht SALÁRIO Salman Rafi Sheikh sana SANÇÕES sanctions sanders SANTOS SILVA Sarah Abed SARS SARS-US sARTICLES Sassoon SCAHILL Science SCOTT Scott Humor Sea of Azov Sean Adl-Tabatabai sécurité alimentaire syrienne Seeds of Destruction semences de blé contaminé September 25 SERBIAN SERGEY LAVROV serviços secretos servizi segreti Sessão Plenária do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo sessions Seth Ferris SETH RICH SHAKDAM Shandong Province Shane Quinn Sharon Tennison Shawn Hamilton SHEIKH sic sic notícias SIDA Sigonella SIMON PARKES SIPRI Síria Skripal poisoning SLOVAK SLOVENIAN SLOVENSKÝ Smith & Wesson SNOWDEN SNYDER soberania SOCIALISM SOCIALISMO SOCIETY SOCIOLOGY Soleimani assassination Sophie & Co Søren Korsgaard Soros SOUS NOS YEUX SOUTH FRONT South Korea SOUTHFRONT Sovranità SP -- Manlio Dinucci -- «EL ARTE DE LA GUERRA»‎ La estrategia del caos dirigido Space Daily SPACE WARFARE Spain SPANISH speech GERMAN MP Speech at UN Assembly SPEECH TO FEDERAL ASSEMBLY Speer-Williams Sputinik sPUTNICK SPUTNIK SPY SPYING STACHNIO Stalin Stanislav Petrov State of the Nation stealth B-2 Spirit STEPHEN KARGANOVIC Stephen Kinzer Stephen Lendman Steve Pieczenik STEVE PIECZENIK: Steve Robertson Steven MacMillan STONE STORM CLOUDS GATHERING StormCloudsGathering.com STRAGE DI PIAZZA FONTANA PROVENIVA DALLE BASI NATO» Strategic Culture Strategic Maneuvers STRATTON STRYKER submarino ARA San Juan Submarinos nucleares SUMMIT Sunagawa SUOMI support his Health condition support his work SVENSKA Sweden SWEDISH SYLVAIN LAFOREST Syria t T.J. COLES T.V. SOONG TAIPINGS Taiwan TAKEHON TALIANO TASS Tavolo della Pace Val di Cecina Tecnologia 5G TED RALL TEREHOV Terrorismo the The American Insider The Anti-Media The British Royal Family The Chimera of Democracy The City of London the coming storm The deeper state The Duran The Economic Boycott of 1933 The Financial Times The Financial Times's Interview with President Putin THE HAMMER AND THE DANCE THE INFINITE WAR THE INTERCEPT The Jewish Declaration of War on Germany The Jewish Hasbara The Khazar Jews’ Plan The Most Dangerous Religion The Pathology of American Competition The Rockefeller Foundation The Rockeffeler Foundation The Rockfeller Foundation THE SAKER THE SCREAM OF THE SLAVES SILENCED By NGOs AT THE HUMAN RIGHTS FESTIVAL the true activist THE US IN VIETNAM The World of Biological Warfare The World’s Safest Cities THERAPEOFJUSTICE Thierry Meyssan Thierry Meyssan. Syria Third Presidential Debate TIBET PROVINCE Tik-Tok Tik-Tok and WeChat Tillerson TNP Treaty tom dispatch TOM ELEY Tom Engelhardt Tom Feeley TOM JOAD Tomas Pueyo Tomasz Čukernik TomDispatch TOMGRAM Tony Blair Tony Cartalucci torna il Trattato di Nanchino torture Trabalho e Roubo Salarial TRADE WAR TRUCE TRAIÇÃO DOS JUDEUS TRATADO DE VERSALHES Tratado ONU Tratatto ONU Trattato Open Skies TRE LIBRI CONTRO LA GUERRA trees TROVAN True Activist TrueActivist.com trump Trump's impeachment TRUTH TSUKANOVA TTIP Tucker Carlson Tukish Tulsi Gabbard TUR TURCHIA TURKEY Turkish TURQUIA Turquish Twitter TYLER DURDEN UCRANIA Ucrânia Udo Ulfkotte UE UITNODIGING VOOR HET INTERNATIONALE CONGRES VANWEGE HET 70e JUBILEUM VAN DE NAVO UK Ukraine Ukraine Biden Ukraine provocation Ukrainian Deserter Ukrainian Provocatian Un cambio de lugar de encuentro Un Messaggio di Larry Romannoff Un Mondo senza guerre UNDERSTANDING UNIÃO EUROPEIA Union of Concerned Scientists UNITED BASES OF AMERICA UNITED KINGDOM UNITED STATES UNIVERSIDADE DE HARVARD UNRISTRECTED WARFARE Update April 2024 US bases in Greece US CORPORATE AND INSTITUTIONAL EXECUTIVES CRIMINALLY INSANE US Economic Statistics: “Unreliable Numbers” US ELECTIONS US HEALTH CARE US HEGEMO US HEGEMONY US imperialism US JOURNALISTS KILLED BY USA US MARINES US Military US NAO WAR AGENDA US NATO AGENDA US NATO War US NATO War Agenda US NGOs USA USA bases in Greece USA Criminally Insane USA ELECTION USA ELECTIONS USA Hegemony USA sanctions USA USE OF CHEMICAL WEAPONS USA/NATO Bases uso militar uso militare vaccin vacina vacinas VALDAI Valentin Vasilescu VALORES CULTURAIS Van AUKEN VANDERBILT VASILESCU Vault 7 Venezuela Veteran Intelligence Professionals for Sanity VETERANS VETERANS TODAY VETERNAS TODAY Victory Day video video interview VIDEO. videos VIETNAM VETERANS Viktor Mikhin VITALY CHURKIN VITOR LIMA VÍTOR LIMA Vladimir Chizhov Vladimir Danilov VLADIMIR KOZIN VLADIMIR PUTIN Vladimir Safronkov Vladimir Terehov VLTCHEK VOA VOICE OF AMERICA Volume 1 Votos de Feliz 2020 VT Waking Times WALTER LIPPMAN WANTA war Warsaw Washingtons blog WAVES WAYNE MADSEN Weapons of Mass Destruction WENDY WOLFSON – KEN LEVY West Bank WESTBERG Westmoreland What do you think about China wheel of misfortune WHITEHEAD WHITNEY WEB Whitney Webb WHO IS A JEW WIKILEAKS Wikispooks William Barr William Blum WILPF Wladimir Putin WOODS world beyond war world cup 2018 WORLD HEALTH ORGANIZATION WORLD MAP OF PRIVATISATION Wright Brothers Wuhan WWII WWIII XI JIMPING Xi Jinping XINGIANG Xinjiang XUE FENG Yameen Khan Yanis Varoufakis YEMEN YOUNG HERO Youssef A. Khaddour Yuan Yugoslavia ZAKHAROVA ZÉ GERALDO Zelensky ZEROHEDGE Zhang Wenhong ZIKA ZIONISM -- THE HIDDEN TIRANNY ZUESSE Волны ОБРАЩЕНИЕ К ПРЕЗИДЕНТАМ ПРИГЛАШЕНИЕ НА МЕЖДУНАРОДНУЮ КОНВЕНЦИЮ ПОСВЯЩЕННУЮ 70й ГОДОВЩИНЕ ОБРАЗОВАНИЯ НАТО РУССКИЙ рябь и всплески СРПСКИ 中国1959年的饥荒 关于新冠病毒未解释的事情 国际会议邀请 北约成立70周年纪念日 宣传、媒体和行动中的阴谋 拉里•罗曼诺夫访谈录 波浪,涟漪和波涛 简体中文 美国例外论