PREVIOUS FREE PAGES BLOG

PREVIOUS FREE PAGES BLOG
DIPLOMATIC FREE PAGES - click image
 

CROATIAN   ENGLISH   GREEK   NEDERLANDS   POLSKI   PORTUGUESE   ROMANIAN  SPANISH  РУССКИЙ

What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

READ MORE

 

Monday, October 12, 2020

PT -- LARRY ROMANOFF -- Iniciativa Privada e Bem Nacional -- October 9, 2020

 Por  LARRY ROMANOFF – October 9, 2020


ENGLISH  PORTUGUÊS

É preciso dizer que existem valores maiores na vida do que a eficiência econômica e o capitalismo desregulado. Muitas coisas que fazemos são decididas não pela economia, mas por nossos valores sociais e pessoais, e são feitas por razões humanas não relacionadas à economia ou ao lucro. Se nossas atividades se restringissem à economia, nunca teríamos uma série de coisas que talvez sejam economicamente deficientes, mas úteis, bonitas ou simplesmente divertidas. A infraestrutura física e social de uma nação não são primeiramente, na maioria dos casos nem minimamente, empreendimentos comerciais, nem deveriam ser. A geração de eletricidade, o fornecimento de comunicações universais, um sistema de transporte eficiente são construídos para o bem nacional, e isso é ainda mais verdadeiro para elementos sociais como educação, saúde e sistema de seguridade social. Tudo isso e muito mais são necessidades fundamentais para o bem-estar de uma nação e de seu povo, empreendidas não para enriquecer poucas elites, mas para beneficiar a população. Essas, como a defesa nacional, são responsabilidades básicas de um governo nacional e não devem, de forma alguma, ser vistas como oportunidades comerciais para predadores gananciosos. Ter um Goldman Sachs ou um Blackstone dizendo: "Ei, nós poderíamos ganhar bilhões com isso", não é uma razão para deixá-los fazer isso.

 

Os proponentes americanos da privatização de infraestrutura tentam argumentar que a motivação ao lucro - em outras palavras, a ganância - de alguma forma sempre produzirá o melhor resultado, mas esse resultado é inevitavelmente o melhor para apenas um pequeno punhado de pessoas, enquanto 99% do bem-estar da população e do país sofrem proporcionalmente. A medida correta da infraestrutura física e social de uma nação é a utilidade pública, não a lucratividade. A medida do sistema de saúde de uma nação é o aumento geral da saúde e do bem-estar das pessoas, não a quantidade de lucro que um Blackstone ou Carlyle pode obter com a propriedade dos hospitais. E para cumprir a responsabilidade pela utilidade pública, o próprio planejamento de toda infraestrutura deve originar-se unicamente das prioridades fundamentais da nação e das necessidades de seu povo, não da ganância de financistas. Este não é um ponto desimportante. Os proponentes da privatização inevitavelmente afirmam que será "mais eficiente", o que apenas significa que eles podem sugar dinheiro público em um processo privado, e ainda dizer que a privatização irá "criar empregos", deliberadamente ignorando que quaisquer empregos criados no setor privado serão mais do que compensados pela perda de empregos no setor público. Como poderia ser diferente? Se transferirmos a limpeza de ruas de um governo municipal para uma empresa privada, então é claro que a empresa privada "criará empregos", mas todos aqueles anteriormente empregados na mesma função pelo governo local estarão agora desempregados e nas listas de seguridade social da cidade.


A teoria da "eficiência privada" nunca foi comprovada na prática. Não há evidência confiável demonstrando que a iniciativa privada se saiu alguma vez melhor do que os governos na operação de sua infraestrutura e serviços sociais. Na verdade, o contrário tem sido consistentemente verdadeiro. Não conheço nenhum exemplo em que empresas americanas (ou outras) tenham se envolvido na infraestrutura social ou de outra natureza de uma nação e onde o resultado tenha sido mensuravelmente mais benéfico para a nação ou a sociedade. Essas empresas pregam o mantra da eficiência corporativa, de custos mais baixos e melhor serviço, mas em todos os casos que examinei, o contrário se mostra verdadeiro - custos mais altos e serviço mais deficiente. Quase não há exemplos, em qualquer lugar, de empresas privadas sendo mais eficientes do que o setor público no fornecimento de qualquer produto ou serviço, ou demonstrando que o empreendimento privado é mais eficiente em qualquer tipo de projeto do que o governo de uma nação. Após examinadas, essas alegações invariavelmente se provam enganosas, deturpadas ou falsas, com estudos falsos encomendados por essas próprias empresas, que selecionam os dados a dedo, distorcem as estatísticas e eliminam evidências contraditórias. A eficiência da privatização é uma deturpação ideológica egoísta que nunca se mostrou verdadeira. A iniciativa privada quer se inserir nessas áreas porque envolvem enormes somas de dinheiro e podem produzir enormes lucros, mas os benefícios acabam invariavelmente do lado corporativo e a sociedade de uma nação é invariavelmente a perdedora. A privatização é um mal, em grande parte porque a evolução dessa doença e os danos por ela causados podem revelar-se quase irreversíveis.

 

O súbito aparecimento da teoria e implementação da privatização não foi um acidente, mas um plano. Embora tenha existido de uma forma ou de outra por talvez cem anos, o grande impulso começou como uma resposta à pesada dívida dos governos ocidentais no início dos anos 1980, que em si não foi um acidente, mas um plano. Pense na Grécia. Depois que os Estados Unidos renegaram o padrão ouro e a conversibilidade do papel-moeda americano em ouro em 1971, e depois da década inflacionária e do colapso econômico mundial resultantes, a maioria dos governos ocidentais se viu seriamente endividada. A solução dos banqueiros internacionais e escolas de negócios foi o governo pagar suas dívidas (aos banqueiros) vendendo todos os seus ativos aos mesmos banqueiros. Mas os ativos de um governo são bens sociais que pertencem ao povo de uma nação. Não são, em nenhum sentido, ativos corporativos disponíveis para alienação em tempos difíceis para sustentar a demonstração de resultados. Esses bens sociais são rodovias, aeroportos e ferrovias, escolas e hospitais, pontes, concessionárias de energia elétrica, comunicações, represas e muito mais. Como pode uma nação funcionar sem o controle desses elementos essenciais? Esses mesmos banqueiros internacionais estão agora devastando o mundo subdesenvolvido, extorquindo a propriedade da infraestrutura física básica das nações em desenvolvimento em todos os continentes, como forma de pagamento de dívidas vencidas. Essas nações precisaram de quase um século para acumular os poucos bens físicos que possuem, e a perda deles agora para esses banqueiros vampiros contribuirá fortemente para sua pobreza perpétua, e esse era o plano.

 

Devemos lembrar aqui meus comentários sobre a TPP, a Parceria Trans-Pacífico dos Estados Unidos, sobre a extensa perda de soberania acarretada na participação desta "parceria" projetada por Satanás, não apenas para as nações asiáticas, mas também para os países europeus, e os extensos fatos de que o governo secreto europeu estava encorajando, muitas vezes à força, todas as nações europeias a vender cada vez mais toda a sua infraestrutura nacional para esses mesmos banqueiros e suas corporações. O mesmo está sendo feito em todas as nações em desenvolvimento, perdendo não apenas sua infraestrutura física, mas grande parte de suas terras aráveis e água acessível. Tudo isso é uma preparação para um eventual e quase total desaparecimento da soberania nacional, que implicará na instalação de bancos centrais privados e infraestrutura física e social privadas, deixando apenas as chamadas "nações" destruídas, cujos governos serão eventualmente substituídos por ditames desses mesmos banqueiros, como foi o caso da Grécia e da Itália - totalmente sem relações com as populações afetadas. A privatização não deve ser considerada isoladamente; na verdade, é apenas uma parte de um plano geral que leva ao que alguns chamam de Nova Ordem Mundial, consistindo em governos nacionais quase eviscerados e impotentes com poucos ativos remanescentes, nenhuma independência, uma pequena lista de elites compradoras e apenas uma empobrecida classe baixa de consumidores. Os sinais estão por toda parte. Este aviso não deve ser considerado levianamente.

 

Após a selvagem recessão induzida pelo FED no início dos anos 1980, a máquina de propaganda trabalhou 24 horas por dia promovendo este método Harry Potter de escapar sem dor das dívidas vendendo o país. E foi eficaz. Durante o frenesi idiota que se seguiu, nações como os Estados Unidos privatizaram aeroportos, rodovias, prisões, hospitais, escolas e universidades, ferrovias, usinas de geração de eletricidade, entregando tudo à iniciativa privada sob o princípio absurdo de que a empresa privada poderia fazer essas coisas com mais eficiência e a um custo menor. As forças militares dos Estados Unidos chegaram a "privatizar" muitas de suas operações militares, principalmente as ilegais, usando empresas como a Blackwater (agora Xe Services) para terceirizar operações não registradas, incluindo tortura. Anteriormente, no que só poderia ser descrito como um ataque de completa insanidade, o governo dos EUA foi manipulado para privatizar o Banco Central do país - o FED - para que uma corporação privada pertencente a banqueiros judeus europeus liderados por Rothschild controlasse totalmente a oferta de dinheiro e os mercados financeiros dos EUA. O governo dos EUA não pode imprimir seu próprio dinheiro; deve pedir ao FED que o faça e, em seguida, deve pedir o dinheiro emprestado e pagar juros sobre ele.

 

Tendo alcançado algum sucesso na venda de ativos para o pagamento de dívidas, os banqueiros continuaram com o argumento moral de que o governo não deveria se envolver em qualquer iniciativa que pudesse ser minimamente manipulada para gerar lucro, apoiado pelo falso argumento de maior eficiência. Essa privatização consistia na venda direta de um bem público, como uma concessionária de energia elétrica, ou na terceirização do fornecimento (mediante pagamento de taxa) do que antes eram infraestrutura física nacional ou serviços sociais públicos. Se uma concessionária de eletricidade, por exemplo, é vendida ao setor privado, o governo perde o controle tanto do fornecimento como dos preços, e praticamente o mesmo ocorre na terceirização de um aeroporto ou de uma rodovia com pedágio.

 

Como um exemplo óbvio entre muitos milhares disponíveis, várias cidades na China, incluindo Shenzhen e Pequim, contrataram a MTR de Hong Kong para construir e operar instalações de transporte público nessas cidades. E com que fundamento a MTR veio para a China? Ouça o que Jin Yongxiang, presidente da consultoria Dayue Consulting, com sede em Pequim, tem a dizer: "A MTR é uma empresa pública. Veio para a China para fazer negócios, não para fornecer bem-estar público". O que mais falta a ser dito? As cidades chinesas exigem transporte público com o único objetivo de atender às necessidades sociais públicas, sem nenhuma consideração por "lucro", mas a MTR o fornecerá com o único objetivo de obter o máximo de lucro privado possível, sem nenhuma consideração pelas necessidades de bem-estar público. Os objetivos de um governo e os da iniciativa privada são inevitavelmente e por definição contraditórios e antagônicos por natureza, então o que você acha que acontecerá com a inserção da MTR na equação? É claro que os serviços diminuirão e as tarifas públicas aumentarãoComo poderia ser diferente? O dinheiro não pode ser fabricado a partir do ar.

 

A privatização do setor público levará inevitavelmente a padrões de serviço mais baixos e custos mais elevados para o público, e servirá apenas para concentrar a riqueza nas mãos de uma elite minoritária (e muitas vezes estrangeira). Além disso, a privatização de qualquer tipo de serviço governamental ou infraestrutura pública levará inevitavelmente à insatisfação social, porque os objetivos e a agenda das corporações privadas nunca incluem um componente social. Elas existem para o dinheiro, não para as pessoas. Um governo opera um serviço de saúde com o objetivo de curar os enfermos ao menor custo razoável. Uma corporação privada opera hospitais com o objetivo de ganhar o máximo de dinheiro possível. Qual você acha que é melhor para a China ou para qualquer sociedade? E por favor, não se iluda achando que 'serviço de alta qualidade' pode ser fornecido apenas pelas secretas 'práticas de última geração' americanas, que são conhecidas apenas pelos Goldman Sachs do mundo e só podem ser reveladas pela inserção de uma corporação privada para sugar bilhões de dólares do sistema. Essa mentira já era velha há 200 anos.

 

Um dos contos de fadas favoritos do Capitalismo Ocidental é que os governos não deveriam se envolver na economia; tudo deve ser entregue à iniciativa privada e deixar "o mercado livre" controlar. Em grande parte, essa ideologia visa facilitar a privatização (a venda para corporações privadas) de muitas coisas que pertencem propriamente ao setor público (administradas pelo governo, para o benefício de todas as pessoas). Esta propaganda capitalista é usada para convencer as pessoas de que as chamadas "economias" do governo com a venda desses ativos para corporações privadas com fins lucrativos irão beneficiar enormemente o país, esquecendo de mencionar que essas chamadas "economias" são um evento único, enquanto o aumento dos custos para o público será perpétuo. Além disso, essas 'economias' serão alcançadas apenas por meio da perda permanente de controle das seções da infraestrutura pública que são mais importantes para o desenvolvimento futuro de uma nação, e que o dinheiro obtido com as vendas será inevitavelmente gasto em subsídios públicos para compensar os serviços reduzidos e os custos mais elevados. Sua motivação real é, obviamente, os enormes lucros que podem ser obtidos com o controle de escolas, hospitais, aeroportos, sistemas ferroviários, geração de eletricidade, saúde nacional e outros setores de uma nação. Não faltam evidências convincentes de que essas pessoas não têm nenhuma preocupação com o bem-estar público de um país, nem com o que é melhor para a sociedade.

 

As “parcerias público-privadas” tão elogiadas pelo segmento capitalista da sociedade americana são, em sua maioria, esquemas fraudulentos para se alimentar do fundo público. O sistema de saúde americano 'privatizado' é reconhecido mundialmente como um desastre social e financeiro, assim como o sistema prisional, sendo ambos exorbitantemente caros e eivados de corrupção. O sistema educacional dos EUA agora está determinado a se juntar a eles. O FED é amplamente reconhecido como uma organização criminosa que produz altas e baixas principalmente para enriquecer a si e a seus proprietários, estirpando a classe média americana e de outras nações no processo, extraindo centenas de bilhões de dólares de bolsas públicas e privadas em cada ciclo. O sistema de telefonia móvel nos Estados Unidos é o mais disfuncional, inconveniente e, ainda assim, o mais caro do mundo, administrado por um pequeno oligopólio que dividiu a nação como feudos privados para serem oprimidos e saqueados.

 

Os financistas americanos e judeus desejam desesperadamente se inserir nos mercados de habitação, nos sistemas de seguridade social, nos sistemas de saúde e educacionais da China e em muitas partes da infraestrutura nacional da China. Todos os itens acima fazem parte das necessidades sociais básicas da China como nação, mas o interesse dos americanos é o mesmo do MTR - ganhar o máximo de dinheiro possível. Mas, como muitos governos ingênuos descobriram para sua consternação, a palavra "privatização" está, na verdade, mal escrita, e a grafia correta é "pirataria". A privatização de ativos públicos, praticada por banqueiros americanos e outros capitalistas, é apenas um pretexto para transferir ativos governamentais atraentes para investidores privados a preços abaixo do mercado, enquanto transfere as parcelas do passivo privado de volta para o governo. Em outras palavras, privatizar os ativos e lucros e socializar os passivos e perdas. Um estudo breve, mas sério, dos resultados da privatização nos Estados Unidos, ou mesmo em qualquer nação, deve curar a maioria dos chineses dessa doença.

 

Vamos dar uma olhada como a privatização da infraestrutura funciona na vida real.

 

Em 1999, a província canadense de Ontário decidiu privatizar um trecho de uma rodovia com pedágio que era na época a rodovia mais movimentada da América do Norte. Ela concedeu um arrendamento de 99 anos da rodovia para um consórcio de corporações internacionais, incluindo controle ilimitado sobre a rodovia e todos os direitos de cobrança de pedágios, por um preço total de cerca de USD 3 bilhões, um valor reconhecido como muito inferior ao valor real da rodovia, documentos comprovando posteriormente que o governo havia gasto USD 100 bilhões desde o início dos anos 1970 apenas na aquisição de terras. O acordo também continha uma restrição que impedia o governo de construir qualquer rodovia próxima que pudesse competir com esta rodovia agora privatizada. Claro, duas coisas aconteceram imediatamente. O consórcio demitiu a equipe e transferiu todos os custos operacionais diretamente para os motoristas, incluindo o de um novo sistema de cobrança eletrônico e fotográfico de identificação automática. O segundo foi que as tarifas aumentaram repetidamente, quase 250% nos primeiros anos. O governo tentou uma ação judicial para restringir esses aumentos, mas a lei e o contrato eram claros: a empresa não precisava de autorização para exercer controle ilimitado sobre a rodovia e seus pedágios.

 

Quando milhares de queixas amargas sobre os incapacitantes aumentos de pedágio não produziram resultados, o ressentimento finalmente levou os motoristas a se recusarem a pagar as taxas de pedágio, momento em que o consórcio exerceu seu direito contratual de exigir que o governo suspendesse as carteiras de motorista e negasse a renovação das placas de automóveis até que todas as contas dos clientes fossem pagas, apesar da existência de inúmeros erros de cobrança onde muitos motoristas eram cobrados a mais e contas eram enviadas para motoristas que nunca haviam usado a rodovia. Essa rodovia privada se tornou um luxo que poucos podiam pagar, com tantos motoristas a evitando que as artérias vizinhas não conseguiam lidar com o aumento do fluxo de tráfego. O governo se viu então confrontado com a necessidade de construir novas rodovias e alargar outras (a um custo de muito mais de USD 3 bilhões) para acomodar o tráfego que evita essa rodovia agora privada. Infelizmente, a cláusula de não concorrência do contrato original forçará o governo a não apenas pagar o custo das novas rodovias, mas também compensar os proprietários das rodovias privadas por suas perdas de receita.

 

O governo alegou que um arrendamento de 99 anos era necessário "para garantir que os operadores do setor privado tivessem um lucro razoável e para garantir que os usuários das estradas estivessem protegidos do pagamento de pedágios exorbitantes". E o resultado? Os motoristas não obtiveram proteção alguma e, na verdade, estão pagando taxas exorbitantes e incapacitantes. Por outro lado, os investidores mais do que recuperaram seu capital em oito ou nove anos e podem esperar mais 90 anos de lucros continuamente crescentes e garantidos. Em 2010, a empresa vendeu uma participação de 10% na rodovia por quase USD 1 bilhão e, no momento em que escrevo, me disseram que a venda de outros 10% estava sendo considerada por mais de duas vezes esse valor. Isso implica em um valor para a rodovia de talvez USD 20 bilhões - e continuamente crescente - o que significa que o governo subestimou a ganância do consórcio e, portanto, o valor daquele arrendamento de "mercado livre", em pelo menos USD 15 bilhões.

 

O governo praticamente cedeu uma das partes mais importantes da infraestrutura pública da província, por uma pequena fração de seu custo e valor real, sacrificando o bem das pessoas para beneficiar alguns indivíduos ricos. Não tenho informações sobre quais políticos receberam quanto dinheiro para assinar esse contrato. Nenhuma pessoa pensante pode alegar que isso é do interesse da nação ou do povo, mas isso é o capitalismo e a privatização em sua verdadeira forma. Eu poderia produzir uma lista de centenas desses exemplos. A privatização de aeroportos, ferrovias, educação, serviços médicos e muitos outros elementos de infraestrutura ou serviços sociais seguem o mesmo padrão em todas as nações que sucumbiram a essa ideologia capitalista americana.

 

A revista The Economist publicou um artigo sobre o sistema de trens de alta velocidade da China, recomendando que o governo chinês privatizasse todo o sistema - vendesse para ricas corporações privadas. A revista afirmou que "a China precisa repensar como gasta dinheiro com ferrovias", aderindo ao mantra Capitalista Ocidental de que a transferência permanente de riqueza do setor público (o governo e o povo) para o setor privado (grandes corporações e indivíduos ricos) é a "verdadeira democracia". A The Economist escreveu justificativas pomposas para sua posição, alegando que, na Europa, os operadores ferroviários privados são melhores porque oferecem "uma ampla gama de tarifas e descontos", aparentemente ignorando o fato de que a China já tem uma infinidade de categorias de trens, classes de viagens e tarifas. Outra afirmação foi que "Com as mãos livres, as ferrovias tendem a espremer mais viagens de seus trens, fornecer um serviço melhor e ganhar mais dinheiro." Certamente, as operadoras privadas ganhariam mais dinheiro - mas tudo isso às custas do público em tarifas mais altas e serviço reduzido, bem como a perda de incontáveis milhares de empregos.

 

The Economist afirmou: "A evidência da liberalização ferroviária na América do Norte e na Europa sugere que tais reformas podem realmente reduzir as tarifas." Esta afirmação é uma mentira absoluta. Se olharmos para a experiência na Europa, no Reino Unido e nos Estados Unidos, os fatos são o contrário. As viagens de trem público tendem a ser muito baratas em grande parte da Europa, mas as tarifas ferroviárias privatizadas no Reino Unido são extorsões, em muitos casos custam mais de dez vezes uma viagem comparável na China. Em 2013, o jornal The Independent fez uma análise provando que a privatização das ferrovias da Grã-Bretanha resultou nas tarifas de trem mais caras da Europa e, longe de eliminar as perdas para os contribuintes, tem retirado dinheiro do erário público a taxas crescentes. Desde a privatização, o governo do Reino Unido tem subsidiado várias empresas privadas que agora possuem os trilhos, trens e infraestrutura, ao valor de cerca de USD 5 bilhões por ano e uma perda pública cumulativa de mais de USD 25 bilhões de dólares, enquanto as tarifas aumentaram quase exponencialmente. Deve ficar claro que os proprietários privados ganharam dezenas de bilhões em lucros enquanto o público sofreu proporcionalmente, mas de acordo com a The Economist, essa assim chamada parceria público-privada tem sido um "ganha-ganha" para todos.

 

The Economist chegou a afirmar que "a pobreza... poderia ser melhor solucionada com subsídios direcionados". Em outras palavras, o governo da China poderia tirar milhões de pessoas da pobreza vendendo todo o sistema de trem-bala para corporações privadas e, em seguida, usar esse dinheiro para pagar as passagens de todas as pessoas que não tenham mais condições de viajar de trem. Quando você tem esse tipo de pensamento mágico, quem precisa de Harry Potter? E a afirmação sobre um serviço melhor é uma mentira absoluta. O Reino Unido privatizou seu sistema ferroviário no início dos anos 2000, vendendo toda a sua infraestrutura ferroviária, incluindo trilhos, sinais, a maioria das estações, túneis e passagens de nível, para a Network Rail Company, de propriedade privada, levando a uma infinidade de problemas. No início de 2014, o órgão regulador das ferrovias do Reino Unido propôs multar a Network Rail em mais de USD 100 milhões por sistematicamente falhar em fazer seus trens operarem no prazo. Em 2014, o governo do Reino Unido produziu outra séria indignação pública ao reprivatizar a franquia ferroviária Londres-Escócia, insistindo que o assunto havia sido decidido e "não estava aberto à discussão pública", isso depois que a linha fora privatizada, tornou-se um desastre completo e teve de ser renacionalizada, após o que retornou quase USD 2 bilhões em lucros aos contribuintes apenas nos últimos anos. Tendo eliminado a disfunção maciça e devolvido a ferrovia à eficiência e lucratividade, os amigos banqueiros do governo queriam tentar outra oportunidade, então os políticos subornados concordaram em revendê-la, mais uma vez muito abaixo de seu valor de mercado. Os críticos reclamaram amargamente da mão pesada do governo e da traição ao público em acelerar esta venda, ignorando tanto a vontade do povo quanto os efeitos catastróficos de outras privatizações ferroviárias no Reino Unido.

 

Como parte do programa de propaganda capitalista e para mascarar a verdadeira intenção, a The Economist usa o termo "liberalização ferroviária", o que implica que as ferrovias haviam sido restringidas em alguma forma burocrática ou ideológica irracional e agora estão sendo liberadas, mas essas expressões são deliberadamente enganosas. Na vida real, 'liberalização' significa a venda permanente dos ativos de uma nação e o sacrifício do bem público maior em prol do lucro privado. A privatização de outros serviços de infraestrutura, como o abastecimento de água, produziu essencialmente os mesmos resultados em todos os locais do mundo onde isso foi feito, com as tarifas de abastecimento de água muitas vezes aumentando dez vezes em apenas alguns anos. A evidência em todos os lugares é que a privatização destrói o nível do serviço, reduz a escolha, aumenta os custos e usa o público como uma vaca a ser ordenhada. Quase não há exceções a isso. Os EUA privatizaram o fornecimento de eletricidade e água. O resultado? As contas de eletricidade nos Estados Unidos aumentaram mais rapidamente do que a taxa geral de inflação por cinco anos consecutivos, enquanto as tarifas de água triplicaram em cerca de dez anos.

 

Em 2014, o governo do Reino Unido vendeu seu serviço de correios, o Royal Mail, sob uma enxurrada de acusações que o governo e alguns de seus amigos banqueiros (Lazard e Goldman Sachs; como saberíamos que o Goldman Sachs estaria envolvido?) pressionaram a venda "sem dar a devida consideração à maximização do valor do dinheiro para o contribuinte". Isso dificilmente é uma surpresa, considerando outras privatizações que o governo do Reino Unido fez, todas indicando um valor extremamente subestimado sobre os ativos vendidos. No caso do Royal Mail, as ações dobraram de preço de mercado quase imediatamente e, quando o Reino Unido privatizou a British Telecom, as ações saltaram quase 90%, ambos indicando uma subvalorização e perda pública substanciais. O consenso geral era que as emissões estavam subvalorizadas em pelo menos vários bilhões de dólares, e criticou-se especialmente o baixo valor atribuído a várias propriedades substanciais no centro de Londres que poderiam ter configurado a maior parte do valor sozinhas. A privatização foi típica porque carrega muitas suspeitas sérias de negociações fraudulentas, suborno e propinas, da mesma forma que a rodovia com pedágio do Canadá. Lazard, a empresa que aconselhou o governo britânico sobre a venda, estava pressionando por um preço de venda de ações de apenas 212 centavos, quando nenhuma outra empresa sugeria nada abaixo de 330, e várias empresas acreditavam que a emissão seria vendida a um preço de mais de 500 centavos. No evento, a emissão foi avaliada em 330, esgotou em poucas horas e quase dobrou de valor no primeiro dia, indicando uma venda extremamente subvalorizada.

 

Além disso, a Lazard recebeu vários milhões de dólares por seu "conselho" mal-intencionado ao governo, mas fez arranjos para comprar para si uma grande quantidade das emissões, que então descarregou em 48 horas com um lucro de mais de $10 milhões. Algumas outras pessoas conseguiram obter esses direitos especiais de comprar milhões de ações com antecedência, incluindo George Soros - e precisamos perguntar por que ele estaria envolvido. Outra peculiaridade que mereceu muito mais atenção do público do que recebeu foi que, imediatamente antes da venda do Royal Mail, o sindicato estava propondo uma enorme greve nacional, evocando imagens de uma longa paralisação, uma perda substancial de receita e, claro, uma compra muito menos atraente, fazendo com que os investidores desconfiassem das perspectivas da empresa e, portanto, um preço de venda muito mais baixo. Mas imediatamente após a venda de privatização, o Royal Mail resolveu magicamente a disputa com seu sindicato em um acordo de trabalho "que prometia uma nova era de harmonia industrial". Quão conveniente. O destino sempre vem em nosso auxílio quando é mais necessário. Todo o processo de privatização do Royal Mail simplesmente fede a corrupção, como a maioria delas. Neste, como em todos os outros casos, é realmente preciso seguir o dinheiro.

 

Existem literalmente centenas de projetos semelhantes com essencialmente os mesmos resultados descritos nos exemplos acima, e há muitos outros que falharam com um custo devastador para os governos envolvidos. Esses casos nunca recebem a devida atenção da mídia.

 

Em um caso, uma província canadense contratou uma empresa privada para construir e operar uma estação de geração de eletricidade, mas como a construção e outros atrasos continuaram por três anos, por fim cancelou o projeto. Nesse ínterim, a empresa havia tomado dinheiro emprestado de um fundo de cobertura para financiar a construção - com juros de 14% - mas o cancelamento desencadeou uma inadimplência que resultou no governo tendo de pagar $150 milhões em multas ao fundo de cobertura, que havia emprestado apenas $60 milhões e já havia sido totalmente compensado. O fundo de cobertura estava exigindo fundos de penalidades suficientes para igualar um retorno de juros anual de mais de 60% sobre seu investimento de três anos.

 

Os Estados Unidos privatizaram grande parte de seu sistema penitenciário - o maior sistema penitenciário do mundo - com resultados já esperados. Dez anos atrás, o custo do encarceramento era de cerca de $22.000 por preso por ano; com a privatização, o custo aumentou para $50.000, embora o sistema privado recuse os presos mais doentes e mais caros. "Eles estão escolhendo a dedo", disse um líder do governo. "Eles deixam os prisioneiros mais caros com os contribuintes e levam os prisioneiros fáceis." Além disso, os operadores dessas prisões privadas reduziram significativamente todos os serviços prisionais, introduziram uma superlotação extrema e têm acumulado um longo histórico de abusos. Os financistas privados também têm feito lobby assiduamente com os tribunais em muitos estados para impor penas mais severas e sentenças de prisão mais longas, mesmo para delitos menores, porque mais prisioneiros significam mais receita e maiores lucros. Os juízes e tribunais obedeceram, talvez porque muitos juízes e xerifes dos EUA são eleitos e precisam de doações em dinheiro para suas campanhas eleitorais. Os operadores privados dessas prisões gastaram milhões para eleger (e subornar) políticos, policiais, juízes e funcionários dos tribunais que preencherão suas lucrativas prisões, resultando em enormes custos sociais e financeiros.

 

Hoje, os americanos exercem todas as formas de pressão intensa para forçar a China a abrir totalmente todas as áreas de serviço social para este mesmo mercado livre, sob o fundamento de ser a vontade de Deus que os americanos apliquem suas chamadas 'melhores práticas' e talentos únicos em 'eficiência' para o eterno benefício da China. Mas os americanos redefiniram 'eficiência' para significar 'maximização do lucro', definição essa que não tem qualquer relação com o significado real de 'evitar desperdício', e cuja maximização é alcançada por meio da demissão de pessoal, corte de serviços e aumento de preços. A China quer um sistema educacional para atender às necessidades futuras dos cidadãos da China e da China como nação, para produzir pessoas educadas de acordo com a própria cultura, tradição e necessidades da China, mas os americanos querem construir e fornecer o sistema educacional da China com o único propósito de se enriquecerem financeiramente. Como isso é compatível com as necessidades da China, e como a China alcançará seu rejuvenescimento e recuperará seu lugar de direito como uma das maiores nações do mundo, se os chineses receberem apenas uma educação americana deficiente, enquanto a infraestrutura educacional do país é projetada apenas para sugar todo o dinheiro do país e colocá-lo nas mãos de alguns americanos gananciosos? Essas perguntas precisam ser respondidas.

 

No início de 2014, a Caixin publicou um artigo depreciando o sistema de saúde da China, com comentários arrogantes sobre como os hospitais, "apesar de todo o seu trabalho duro", podem nunca ter lucro. De acordo com a Caixin, "Somente equilibrar as contas... é geralmente o melhor que pode acontecer". Os autores se alegraram com a ideia de que Pequim estava encorajando "uma abordagem mais orientada para o mercado" para administrar os grandes hospitais do país, em outras palavras, permitindo que proprietários privados lucrassem pesadamente com as doenças do povo chinês. Wei Xin, o CEO da Sinocapistar Investment Holding, uma empresa de investimentos privada, aparentemente ficou extasiado com esse pensamento, dizendo: "Esta política é muito atraente. Os investidores privados logo fatiarão o bolo dos hospitais públicos que está sendo oferecido.” E fatiar os hospitais é exatamente o que farão. Fatiar como um porco. A Caixin estava se regozijando com o "sucesso" do China Resources Pharmaceutical Group em adquirir uma participação de 66% no Hospital Infantil de Kunming, o principal centro de pediatria da cidade, e cujo CEO Zhang Haipeng aparentemente estava se gabando de um aumento de 40% na "receita". Zhang vê os hospitais públicos como "investimentos sólidos com bom fluxo de caixa, retornos estáveis e potencial de longo prazo". Bem, bom para ele, mas e o público, os pacientes que precisam usar essa instalação agora lucrativa? Claro, seus custos médicos aumentarão pelo menos na mesma proporção que os lucros de Zhang. De que forma este processo anti-social é bom para os cidadãos de Kunming? É precisamente esse pensamento distorcido que produz a disparidade de renda que todas as nações, exceto os EUA, desejam evitar. Com a venda do Hospital Infantil de Kunming, milhões de famílias pagarão, cada uma, milhares de yuans ao Sr. Zhang, assim eventualmente - e totalmente sem justificativa - transferindo à força bilhões de yuans de milhões de pessoas para as mãos de um ou dois indivíduos. Na privatização da saúde, como neste hospital em Kunming, todas as reivindicações e contra-reivindicações são fumaça e espelhos. A única verdade essencial aqui é que em breve todos em Kunming estarão pagando o dobro do que antes pelo mesmo tratamento médico. Quero que alguém me diga por que isso é bom.

 

Este é o pior capitalismo americano, porque seu princípio fundamental é privatizar os lucros e socializar as perdas. E isso significa que este hospital de Kunming agora vai sugar o máximo possível de dinheiro daqueles com capacidade de pagar, deixando os 80% mais pobres da sociedade dependendo do governo para assistência médica. E isso significa que os hospitais privados vão drenar as contas bancárias dos que têm dinheiro e vão drenar os cofres do governo para pagar os que não têm dinheiro. Há apenas um vencedor neste cenário - o proprietário privado do hospital. Em qualquer instituição bem administrada, não há muito dinheiro que possa ser economizado aumentando a eficiência, eliminando desperdícios ou despesas desnecessárias, certamente não o suficiente para mudar o cenário de forma mensurável. A maioria das instituições tenta fazer um bom trabalho e não desperdiça imprudentemente. Para um proprietário privado obter lucros com essa instalação, as únicas opções são reduzir os serviços e a qualidade e aumentar os encargos. E isso já está acontecendo.

 

Como tem sido fácil redefinir palavras, mascarar intenções anti-sociais, se não criminosas, e confundir tanto a mente do público que o preto agora é branco. Chineses demais ficam hipnotizados por essas fantasias capitalistas estrangeiras e aparentemente nunca questionam a origem dessa bizarra nova convicção de que a medida da utilidade de um hospital é sua lucratividade, de que um hospital ganha elogios de acordo com o valor de suas excessivas despesas para o público. Para infraestrutura física e social, o foco deve ser a utilidade pública, não o lucro privado ou alguma definição degenerada de eficiência. A China precisa de cuidados de saúde para o bem do povo chinês, para o bem-estar da nação a longo prazo, e precisa de cuidados de saúde disponíveis e acessíveis a TODOS os cidadãos. De que forma a inserção de uma entidade privada com fins lucrativos ajuda a fazer isso? Não precisamos de uma enxurrada de bobagens ideológicas sem sentido sobre a implementação de gerenciamento "de ponta" e "melhores práticas" que criarão "comunidades vibrantes", como a AmCham gosta tanto de nos dar. A dura verdade é que o povo de Kunming, como o de Xangai e de muitas outras cidades da China, vai pagar caro por essas práticas americanas virulentamente anti-sociais. No final das contas, essa "liberalização" dos cuidados de saúde da China provará ser o mesmo desastre absoluto que provou ser nos Estados Unidos.

 

Mas todo o conceito de transformar serviços públicos em instituições com fins lucrativos é uma falácia estúpida, o que um economista chamou de "lucro privado eliminando um bem público". O governo, o povo, de fato, estão prestando serviços de saúde a si mesmos. Por que eles se sobrecarregariam para obter um suposto lucro e, então, dar esse lucro a um indivíduo? O governo financia o sistema de saúde, como qualquer outro serviço público, com a receita geral obtida com os impostos. Se for necessário mais dinheiro para operar um serviço, ele recorrerá a aumentos de impostos. Ter como alvo os usuários de um sistema de saúde ou de qualquer outro sistema de serviço público é cruelmente anti-social, pois serve apenas para punir aqueles que mais precisam, na verdade aqueles aos quais o sistema foi projetado para beneficiar. Mas a versão distorcida do capitalismo americano quer lucrar com essas necessidades. Não é à toa que os Estados Unidos pagam duas vezes mais por saúde do que qualquer outra nação desenvolvida, mas têm o sistema de saúde mais disfuncional do mundo, onde metade da população não tem cobertura e a outra metade não tem cobertura para muitos tratamentos críticos. Todo o sistema americano é projetado apenas para criar enormes lucros para algumas pessoas, e para fazer isso sangrando o erário público. E é isso que a China quer copiar? Precisamos nos livrar da ideia tola de que só porque você pode ganhar dinheiro com uma coisa, essa é uma razão para fazê-lo.

 

Em outubro de 2014, a Xinhua informou que a China planeja atrair mais investimento privado em setores-chave da economia por meio de políticas de apoio e um ambiente de investimento "mais justo". Essas áreas incluirão energia, telecomunicações, usinas hidrelétricas e nucleares, incluindo redes de transmissão, banda larga de internet, navegação por GPS e satélites de sensoriamento remoto, além de agricultura e abastecimento de água e muitas partes da infraestrutura da China. Não sei os detalhes desses planos, mas a intenção e o escopo parecem preocupantes, especialmente se os investidores privados forem estrangeiros. O Reino Unido é um exemplo perfeito de país que perdeu todo o controle sobre grande parte de sua economia, justamente por causa desse programa. Um grande problema é que não existe algo como propriedade "privada" em termos de investimento público generalizado em qualquer uma dessas áreas. Esses investimentos em grande escala são feitos apenas por um grupo seleto muito pequeno de indivíduos extremamente ricos, o mesmo grupo que em última análise controla a propriedade da terra e infraestrutura em todo o mundo, uma condição que apresenta duas considerações muito sérias que parecem inevitavelmente ser ignoradas dentro da excitação ideológica da privatização. A primeira é que o interesse desses grupos ricos são anti-sociais por natureza, sempre diametralmente opostos aos melhores interesses do povo e de uma nação; eles estão interessados em maximizar os lucros de qualquer fluxo de receita e não têm nenhuma preocupação com o bem público ou o bem-estar das pessoas. A segunda é que um senhor potencialmente benéfico - o governo - foi substituído por um segundo senhor, definitivamente hostil, predatório e extrativista por natureza. É fácil ser influenciado pelas palavras bonitas, mas sem sentido, como eficiência, que são usadas para descrever a venda de ativos de uma nação, mas basta ler as palavras e examinar as forças políticas por trás da nova TPP americana para perceber as brutais verdades por trás do investimento privado no estoque de capital de uma nação. Continuo convencido de que a história revelará a invasão do chamado investimento privado em infraestrutura social e de capital como uma das grandes tragédias de nossa era moderna.

 

É uma atitude perigosa a ser adotado dos americanos e dos financiadores abutres. A securitização da infraestrutura é apenas uma etapa de um grande plano de longo prazo para sequestrarem esses ativos nacionais. Isso tem sido feito muitas vezes ao longo das décadas, mas os governos nacionais parecem incapazes de fazer pesquisas básicas e aprender sobre os perigos. Existem tantos argumentos, baseados no charme da falsa economia, a favor da venda da infraestrutura de uma nação não a um investidor privado, mas simplesmente de listá-la na bolsa de valores. Os argumentos são sedutores - dê ao povo a chance de compartilhar os lucros da infraestrutura, como está acontecendo agora com algumas das ferrovias de alta velocidade da China sendo vendidas por meio de listagens nas bolsas de valores. Mas esses abutres têm 200 anos de prática na manipulação das bolsas de valores de um país. A prática usual é (1) convencer um governo nacional a 'securitizar' partes importantes da infraestrutura nacional - como ferrovias de alta velocidade - colocando ações no mercado de ações. Os abutres então (2) inflam o mercado por meio de uma miríade de maquinações há muito comprovadas exitosas, então (3) quebram o mercado e (4) compram as ferrovias listadas por centavos. Se a China não for muito cuidadosa, é para lá que o país está se dirigindo, ao escutar os abutres em vez de seu próprio bom senso.

 

Em agosto de 2014, James Meek escreveu uma avaliação excelente e cuidadosa dos resultados da privatização no Reino Unido, declarando que "prometeu transformar o Reino Unido em uma ilha de pequenos acionistas. Fracassou: os burocratas sem rosto do Estado foram substituídos por burocratas sem rosto privados (mais bem pagos) - e grandes corporações estrangeiras." Ele documentou muitos dos pontos que já apresentei, especialmente o que chamou de "outro passo incremental em um programa de 35 anos para transferir o ônus do pagamento da infraestrutura dos ricos para os que lutam", um sinal do fracasso da "vasta experiência social e econômica realizada com o povo britânico desde 1979: a privatização”. Este processo tão fortemente promovido por Margaret Thatcher é, obviamente, o mesmo processo promovido nos EUA por Ronald Reagan, incitado pelos mesmos governos secretos, e tudo parte da Grande Transformação.

 

Meek documentou algo que já sabíamos, que esse mesmo processo é exatamente o que foi infligido à Rússia e aos componentes da ex-União Soviética. Lá, sob a bandeira capitalista da caridade, da eficiência e da vontade de Deus, essas nações foram praticamente falidas pelas "figuras cínicas e gananciosas que se moveram para tomar posse das ruínas", e que não eram sintomas das mudanças, mas sim a essência e propósito delas. Em outras palavras, riqueza privada maciça para poucos, enquanto sofrimento maciço para a população. Meek escreveu que enquanto observava os abutres se banqueteando com a carcaça na Rússia, ele finalmente começou a encontrar os termos para questionar o que havia sido feito nos países ocidentais pelas mesmas pessoas, para ver quão profundamente esses poucos financistas influentes e seus políticos fantoches haviam alterado para sempre a paisagem social, e perceber como tudo era errado. Ele disse que assistiu a "uma onda crescente de capitalismo de consumo, reaganismo, thatcherismo, neoliberalismo, Consenso de Washington" e percebeu que o sistema de livre mercado, que considerava o governo "incompetente por padrão", estava se enraizando por toda parte.

 

Ele escreveu: "Não consigo identificar o momento em que tudo azedou para mim. Nos primeiros estágios da desilusão, não parecia óbvio fazer conexões entre os extremos da mercantilização e da privatização na ex-União Soviética e a parcial privatização da economia britânica. Na Rússia, em particular, um pequeno número de indivíduos rapidamente se tornou fantasticamente rico quando assumiu o controle privado de produtores estatais de produtos petroquímicos e metais. Eles foram grotescamente recompensados e o dinheiro que deveria ter sido gasto para reconstruir estradas ou hospitais ou as escolas foram para iates, propriedades em Londres e times de futebol estrangeiros." No início, ele viu pouca conexão entre esses eventos na ex-União Soviética e aqueles no Reino Unido e no Ocidente, mas lentamente percebeu o quão anti-sociais eram esses desenvolvimentos capitalistas, preocupando-se muito mais com impostos zero do que com a sobrevivência dos aposentados. Ele disse que o mais revelador foi como muitos desses "emissários" do sistema capitalista pareciam acreditar no mito de que tudo de bom no Ocidente foi construído pelo livre mercado. Em suas palavras, "Eles pareciam acreditar que toda a estrutura de suas próprias sociedades modernas ricas - as estradas, as redes de eletricidade, as ferrovias, os sistemas de água e esgoto, os serviços postais universais, as redes de telecomunicações, habitação, educação e saúde – haviam sido criadas por empreendedores individuais movidos pelo desejo de ganho, e que um estado inchado e parasitário entrou em cena, confiscando bens e exigindo coisas de graça." Sua conclusão, que deveria ser óbvia para todos, foi que o Consenso de Washington era baseado em uma história falsa, a mesma narrativa mítica sobre a qual a maior parte dos Estados Unidos foi fundada. Em outras palavras, todos os lindos contos sobre capitalismo e livre mercado eram mentiras.

 

No Reino Unido, como nos Estados Unidos e em algumas outras nações, praticamente tudo foi vendido para a "indústria privada" que prometeu manter os preços baixos por meio da eficiência, mas na verdade fez o contrário. Ninguém parecia disposto a contemplar a óbvia inevitabilidade de milhões de trabalhadores sendo cruelmente despedidos em nome da maximização do lucro disfarçada de eficiência. A disposição dos ativos de infraestrutura mais preciosos de uma nação era impessoal e falsamente representada como uma venda de bens excedentes durante tempos de crise financeira, ignorando a perda geral permanente a nações inteiras de pessoas. Mas era tudo mentira. Em alguns países da Europa Ocidental, os governos socialistas mantiveram o controle ou assumiram o controle de grande parte de suas economias - como a China fez - sem nenhuma ameaça ao sistema de governo ou às liberdades individuais ou felicidade. Economias socialistas que se recusavam a despojar seu povo dos bens da nação provaram ser tão ricas, felizes, bem-sucedidas - e eficientes - como foram aquelas economias capitalistas que venderam todos os seus ativos aos abutres a preços de liquidação. Não só isso, o público socialista provou estar muito melhor devido à ausência da ganância maligna. Meek percebeu que esse ideal fascista de capitalismo de estado, que é o que os Estados Unidos são hoje, poderia facilmente se tornar uma monstruosidade corporativa se empanturrando não apenas de contas bancárias individuais, mas de saques ao erário público.

 

Meek afirma que em suas investigações sobre a privatização, tudo foi um fracasso, sem nenhum dos benefícios prometidos aparecendo para o povo e apenas alguns poucos indivíduos desfrutando de toda a riqueza coletada da nação. Um dos principais resultados da privatização, como afirmo repetidamente, é uma disparidade de renda enormemente crescente, pobreza em massa de um lado, equilibrada por riqueza maciça nas mãos de uns poucos infinitesimais na outra ponta. Se fosse verdade que as empresas públicas são menos eficientes, a resposta seria comercializá-las, não privatizá-las, como Meek finalmente percebeu. Ele também descobriu, como muitos de nós, que as empresas privadas raramente – se calhar nunca - são mais competentes ou eficientes do que as estatais, a principal diferença é que as empresas estatais não são tão insanamente impulsionadas a sugar até o último dólar de uma economia a ponto de, como o Citibank, espancar até a morte os clientes inadimplentes. E apesar de todas as palavras bonitas, a privatização nunca produziu custos mais baixos, melhores serviços ou mais opções para os consumidores. Nunca fez nada além de encher os bolsos de uns poucos. O exame atento das privatizações revelará quase inevitavelmente fracassos gritantes para a nação, da mesma forma que meu exemplo acima da província canadense de Ontário em seu esquema de privatização de rodovias. Inevitavelmente, o povo perde e os abutres ganham, especialmente às custas de todos aqueles que dependem do governo.

 

Meek concluiu seu ensaio dizendo: "O que pensamos saber está errado." Seus exames, assim como os meus, revelam que os gastos do governo foram reduzidos, assim como os impostos para os muito ricos, mas isso foi mais do que compensado por impostos ocultos sobre toda a população, que têm efeitos cada vez mais desastrosos à medida que descemos na escala de renda. A privatização, na prática, produz uma nova invasão do que são, na verdade, impostos cobrados da população, mas não identificados como tal. Os governos precisam repor a receita perdida com as reduções de impostos para os ricos e, portanto, atacam a população em geral com coisas como novos impostos sobre vendas que servem para esconder o dreno massivo na economia causado pelos abutres da privatização. Não é segredo que o público em qualquer nação é simplesmente um fluxo de receita para as elites ricas que povoam os fundos abutres, os chamados "investidores" que engolem a infraestrutura de uma nação. Ao que sempre se seguem serviços precários e preços mais altos, assim como demandas dos investidores por subsídios do governo para inflar ainda mais seus lucros.

 

É necessário observar claramente que as despesas involuntárias são um imposto sobre a população. Considere as taxas bancárias, para transações simples, para o uso de um caixa eletrônico e demais. Os bancos já obtêm lucros muito saudáveis com o uso livre de nosso dinheiro, a miríade de "taxas" sendo impulsionada apenas pela ganância. Isso significa que os bancos em todas as nações têm o poder de tributar a população com ainda menos preocupação do que o próprio governo. Os banqueiros não precisam apelar para os eleitores nem ter apoio público para suas ações. Utilidades privadas, instituições educacionais, instalações de saúde e muito mais, estão todas cobrando impostos de uma população, independentemente de sua necessidade de receita. A iniciativa privada não tem necessidade de considerar a natureza filosófica da educação ou saúde pública, nem do fornecimento de água ou eletricidade. Não tem obrigação de considerar os pobres ou menos favorecidos e, principalmente, os ignora em serviços obrigatórios para a sobrevivência, como saúde e utilidades. Na verdade, quanto mais fraco for o setor da população, mais valioso para um "investidor privado". Os ricos sempre podem se sustentar pagando despesas que são triviais para eles, enquanto o resto da sociedade é sugado até a última gota pelo ímpeto maligno de maximizar os lucros.

 

Isso é parte do problema que os americanos têm com as estatais chinesas, ofendendo-se grandemente com sua aparente falta de comportamento capitalista predatório, depreciando-as como "maximizadores de receita, na melhor das hipóteses, em vez de maximizadores de lucro". Em Xian, visitei uma escola com um dos melhores campi do mundo, hectares de grama verde, uma piscina olímpica, jardins floridos, lindos condomínios e residências urbanas para professores e alunos. A escola foi construída com os lucros excedentes de uma empresa de tabaco estatal local que queria doar algo para a comunidade. A empresa não apenas construiu a escola, mas também paga os custos operacionais anuais. Essa atitude de uma empresa deixa os americanos sem palavras. O jeito americano seria alavancar esses lucros excedentes para comprar, falir ou matar todos os outros concorrentes no país. E depois de aumentar seus lucros ao custo de uma enorme ruptura social, com milhões de desempregados e enormes despesas de bem-estar social jogadas ao governo, os americanos criariam uma campanha de relações públicas em que doariam uma pequena quantia em dinheiro para alguma instituição de caridade para exibir sua generosidade e superioridade moral em relação ao mundo. Um exemplo semelhante são as estatais da China que constroem residências de baixo custo. Os americanos levantam todas as formas de condenação moral e filosófica de tais práticas, praticamente alegando que é contra a vontade de Deus que um governo forneça serviços públicos ou bens sociais a preço de custo, quando uma empresa americana, se permitida entrar na arena, poderia colher bilhões em lucros. Acredito que o jeito chinês é melhor.


*

Larry Romanoff é um consultor administrativo e empresário aposentado. Ocupou cargos executivos seniores em empresas de consultoria internacionais e foi proprietário de uma empresa internacional de importação e exportação. Tem sido professor visitante na Universidade Fudan de Xangai, apresentando estudos de caso em assuntos internacionais para classes sênior de MBA executivo. O Sr. Romanoff mora em Xangai e atualmente está escrevendo uma série de dez livros em geral relacionados à China e ao Ocidente.

Larry Romanoff é um dos autores que contribuíram para a nova antologia COVID-19 de Cynthia McKinney, "When China Sneezes".


 


A fonte original deste artigo é Moon of Shanghai

Copyright © Larry RomanoffMoon of Shanghai, 2020

Tradutor: Leonardo

 

 

No comments:

Post a Comment

Note: Only a member of this blog may post a comment.

ROMANOFF INTERVIEW

ARRIVING IN CHINA

Ver a imagem de origem


APPEAL TO THE LEADERS OF THE NINE NUCLEAR WEAPONS’ STATES

(China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, Russia, the United Kingdom and the United States)

中文 DEUTSCH ENGLISH FRANÇAIS ITALIAN PORTUGUESE RUSSIAN SPANISH ROMÂNA

LARRY ROMANOFF on CORONAVIRUS

Read more at Moon of Shanghai

World Intellectual Property Day (or Happy Birthday WIPO) - Spruson ...


Moon of Shanghai

MOON OF SHANGHAI

MOON OF SHANGHAI
Click image

Larry Romanoff,

contributing author

to Cynthia McKinney's new COVID-19 anthology

'When China Sneezes’

When China Sneezes: From the Coronavirus Lockdown to the Global Politico-Economic Crisis

MANLIO

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.


J. Bacque

coronavirus in Russia


Imagem

PT -- VLADIMIR PUTIN na Sessão plenária do Fórum Económico Oriental

Excertos da transcrição da sessão plenária do Fórum Económico Oriental


Joint news conference following a Normandy format summit

https://tributetoapresident.blogspot.com/2019/12/joint-news-conference-following.html

Joint news conference following the Normandy format summit.

ÍNDICE


“Copyright Zambon Editore”

PORTUGUÊS

GUERRA NUCLEAR: O DIA ANTERIOR

De Hiroshima até hoje: Quem e como nos conduzem à catástrofe

ÍNDICE

THE PUTIN INTERVIEWS


The Putin Interviews
by Oliver Stone (
FULL VIDEOS) EN/RU/SP/FR/IT/CH


http://tributetoapresident.blogspot.com/2018/07/the-putin-interviews-by-oliver-stone.html


FOX NEWS

TRIBUTE TO A PRESIDENT


NA PRMEIRA PESSOA

Um auto retrato surpreendentemente sincero do Presidente da Rússia, Vladimir Putin

CONTEÚDO

Prefácio

Personagens Principais em 'Na Primeira Pessoa'

Parte Um: O Filho

Parte Dois: O Estudante

Parte Três: O Estudante Universitário

Parte Quatro: O Jovem especialista

Parte Cinco: O Espia

Parte Seis: O Democrata

Parte Sete: O Burocrata

Parte Oito: O Homem de Família

Parte Nove: O Político

Apêndice: A Rússia na Viragem do Milénio


MANLIO DINUCCI -- NO WAR NO NATO

putin

Açores


Subtitled in EN/PT

Click upon the small wheel at the right side of the video and choose your language.


URGENT IMPORTANT -- FINANCIAL ASSISTANCE NEEDED FOR A YOUNG BOY 14 Y OLD WITH BRAIN CANCER

Dear Friends,

I have never asked any money/donations for myself in my blogs (400) but this is an exceptional emergency. Please help the best you can to assist Isabelle, our French Coordinator, to alleviate as much as possible her step son's health condition.



You can donate through Kees De Graaff

Type your recurring amount here:


PayPal


The email address connected with Kees Paypal account is keesdegraaff@gmail.com

Many thanks from the heart to all of you.



PUTIN FRENCH



2017 FSB Meeting - RO from Roberto Petitpas on Vimeo.

BOTH VIDEOS AVAILABLE IN ENGLISH,FRENCH, ROMANIAN, PORTUGUESE

PRESIDENT





Labels

: ARTICLES 'Epica della guerra di liberazione' "Flying Syringes" “Full Spectrum Dominance” "L'INSPIEGABILE COVID-19" "O plano dos judeus khazarianos para um Governo Mundial Único" “PROPAGANDA "Restabelecer factos distorcidos" "Restoring distorted facts" “The Khazar Jews’ Plan for a One-World Government” “可萨犹太人的计划一个世界政府” « Rétablir des faits distordus » «DICHIARAZIONE DI FIRENZE» 1961 1961 SPEECH 20 years in the EU - the losses are greater than the benefits 21st Century Wire 2AFRICA 4 Novembre 5G 5G Technology 6ª coluna 6th Column 7 APRIL 70 GODINA NATO-a: KONTINUIRANI RAT 9/11 911 A “Leap” toward Humanity’s Destruction A Arte da Guerra A BRAMERTON A FLEETING REFLECTION A GRANDEZA DE UMA NAÇÃO A GUERRA NUCLEAR A Hasbara Judaica em Toda a sua Glória.Mentiras por Todo o Lado A História das Invenções Chinesas A Litany of Pharma Crimes A Message from Larry Romanoff A new kind of Tiranny A SAMPLE OF THE E-BOOK A. Orlov A.C. Abayomi Azikiwe ABIZAID ABOGADOS ABOGADOS PROGRESISTAS DE ESPAÑA ABOUT TRUMP Abu Bakr al Baghdadi ABU GHRAIB Acción secreta Açores activism Adam GArrie ADL ADN CHINÊS Afeganistão Afeghanistan Afghanistan Africa AIDS Ajamu Baraka Al Jazeera AL-ASSAD AL-HUSAINI Alberto Bradanini Aleksandar PAVIC Alemanha ALENA Alessandropoli alex gorka Alex Lantier Alex Rubinstein Alexander Azadgan ALEXANDER COCKBURN ALEXANDER DUGIN ALEXANDER KUZNETSOV Alexandra Bruce Alexandre Artamonov Alexandre Cazes ALEXIS Alfred McCoy ALLARME PER LA CRESCENTE TENSIONE INTERNAZIONALE Allied Spirit Allies Ambasciatore della Lettonia AMBASSADRICE DE LETONNIE Ambrose Evans-Pritchard AMÉRICA America - The World's Bully America's Bio-Weapons Status America’s Deep State Revisited AMERICA'S WHITE SLAVERY AMERICAN EXCEPTIONALISM AMERICAN HEALTHCARE American Infiltration AMLO an Greenhalgh Ana de Sousa Dias ANA SOUSA DIAS ANASTASOV Anatol Lieven Andre Vltchek ANDREI AKULOV Andrew Griffin Andrew Korybko Andrew P. Napolitano Andrey Afanasyev Anglozionists animals Ann Diener Ann Wright Anna Hunt ANNA KURBATOVA Anna Von Reitz Anne Speckhard Ph. D. Anne Speckhard PH. D ANONYMOUS PATRIOTS Anti-Media News Desk ANTI-MONOPOLY POLICIES Anticipated Civil Unrest António Guterres Antony C. Black ap APEC APEL CONDUCATORILOR CELOR NOUA STATE DETINATOARE DE ARME NUCLEARE APELA A LOS LÍDERES DE LOS NUEVE ESTADOS CON ARMAS NUCLEARES APELO AOS DIRIGENTES DOS NOVE ESTADOS DETENTORES DE ARMAS NUCLEARES APPEAL TO THE LEADERS APPEL AUX DIRIGEANTS APPELLO AI LEADER DEI NOVE STATI APRIL 7 Arab NATO aRABIC Arabische NAVO ARAM MIRZAEI Argentina Ariel Noyola Rodríguez ARJUN WALIA Armas Nucleares ARMENIAN ARMES NUCLÉAIRES armi atomiche ARMI NUCLEARI arrested ARROZ DORADO ARTICLES Asaf Durakovic Asia Asma Assad ASMOLOV ASSANGE assassination At the helm: 20 years ago Atomic bomb Atomic Bombs AUDIO INTERVIEW AUKUS Australia Automóveis Eléctricos AUTOPSY Avelino Rodrigues Aviano AVNERY B61 B61-12 B61-12 Bomb Background BAKER balfour BAN ALL NUCLEAR WEAPONS bankers BANQUEROS EUROPEUS JUDÍOS BAOFU barcelona Barrett Brown Bash China Bashar al-Assad Basi americane Baxter Dmitry BECKER Before it's News BEGLEY Bell & Edison Belmarsh Prison Belshmare BEM NACIONAL BENJAMIN H. FREEDMAN BERGER Berlin Conference Bernays and Democracy Control BERNAYS AND PROPAGANDA BERUTE BILDERBERG 2019 BILL GATES BILL SARDI Binoy Kampmark BIO WAR BIO WARFARE Bio-chemical Warfare biological and chemical weapons BIOLOGICAL WARFARE Biological Warfare in Action Biological Weapon BIOLOGICAL WEAPONS Biotechnology and GMO Bioweapons Birth of America Bloqueios de Informação Body Systems BOER WARS BOGDANOV bolsa Bombing of North Korea Bonnie Faulkner books about war Boris Johnson Brazilian BRENNAN Brexit BRIAN CLOUGHLEY BRICS briefing Bruce Cagnon Bruce Gagnon BULGARIAN Bulletin of The Atomic Scientists Bush family BUTLER By Jack Heart & Orage By Prof Michel Chossudovsky CABRAS Caitlin Johnstone CAMP DARBY CAMPOS DE CONCENTRAÇAO Canada’s Tainted Blood Canadian Red Cross cancer CAPITALISM capitalismo CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 11 CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 9 CAPÍTULO SETE Captagon CAPTAIN AMERICA Carey Wedler Carla Stea CAROL ADL CARTA ABERTA CARTALUCCI Casques Blancs CASTELLANO CATALUNHA Catherine Austin Fitts CATHY O'BRIEN cats cavaquismo CDC CEI 70 DE ANI AI NATO: DIN RAZBOI ÎN RAZBOI CFO of Huawei Change of Venue CHAPTER 1 CHAPTER 10 CHAPTER 11 CHAPTER 12 CHAPTER 13 CHAPTER 14 CHAPTER 15 CHAPTER 16 CHAPTER 17 Chapter 2 CHAPTER 3 CHAPTER 4 CHAPTER 5 CHAPTER 6 CHAPTER 7 Chapter 8 CHAPTER 9 CHAPTER TEN Chelsea Manning CHEMICAL WEAPONS CHEMICHAL WEAPONS Chi sono gli incendiari di petroliere CHIESA CHINA China is Not the West China reseeded China's 1959 Famine China's Democracy Experiments China's Hongersnood 1959 China's Summer Palace Chine Chineese feel home better CHINESE CHINESE UNIVERSITY SYSTEM Chinese Embassy Chinese Embassy in France CHINESE UNIVERSITY SYSTEM Choice and Truth Choosing Government Leaders Chossudovsky Chris Cole CHRIS HEDGES Christchurch Christian Far Right Christopher Black CIA CIA Project MK-ULTRA CIDADES MAIS SEGURAS DO MUNDO CIMEIRA DE VARSÓVIA CINA CITIBANK civilian repression Claire Bernish Clima CLIMATE CHANGE clinton CNN COCA COLA Coca-Cola COINTELPRO Collective Evolution colonialismo coloured revolutions. elections meddling COMBOIOS DE ALTA VELOCIDADE Comitato No Guerra No Nato COMMENTS Como os EUA se Tornaram Ricos COMUNICATO/APPELLO Comunidad Saker Latinoamérica Condolences from the President of the Russian Federation CONVEGNO INTERNAZIONALE CONVEGNO INTERNAZIONALE PER IL 70° DELLA NATO CONVENÇÃO INTERNACIONAL DO 70º ANIVERSÁRIO DA NATO CONVENȚIA INTERNAȚIONALĂ PENTRU A 70-A ANIVERSARE A NATO-ULUI CONVERSATIONS WITH PUTIN COOK Cooper Union University coordinamento COPPA DEL MONDO coranavirus COREIA DO NORTE Corey Feldman corona virus coronavirus coronavírus corporações corsa nucleare cost of war COUNTER PUNCH COUNTER-ACTIONS AGAINST USA counterpunch Covert Action COVID Vaccinations COVID Vaccinations and Oxitec’s “Flying Syringes” Covid-19 COVID-19: Survival Guide COVID-20 COVID-US Craig McKee Craig Murray CRANDANGOLO Crimes against Humanity Criminal Enterprise crise dos refugiados CROATIAN Cult CUNNINGHAM CURENT CONCERNS CURRENT CONCERNS CZECH DAMAS Damasco Daniel Ellsberg Daniel Lazare Daniel McCARTHY Daniele Ganser DANISH DANSK Darius Shahtahmasebi DARK JOURNALIST DARK JOURNALISTt DARPA DAVE WEBB DAVID HOROVITZ DAVID IGNATIUS DAVID IRVING David Krieger David Krieger. Martin Luther King David Lemire David STERN David Swanson DAVIDSWANSON Deal of Century DEAN Dean Henderson DECLARAÇÃO BALFOUR Declaração de Florença Declaration of Florence Deena Stryker Deep State Defender Europe 20 Defender Europe 2020 Defense Pact Delta coronavirus Democracia Multi-Partidos DEMOCRACY Democracy - The Most Dangerous Religion Democracy and Universal Values DEMOCRACY CONTROL Democracy to Fascism demonização do Islã xiita Denali dependência depopulation Der Krieg gegen Jugoslawien DESENVOLVIMENTO desigualdades Desinformação Mediática Destruction and desperation Deutsch Devin Nunes Diário do Povo Online Dichiarazione di Firenze DICK CHENEY Die Kunst des Krieges Die Präsidenten DIMONA DINNUCI DINUCCI DIPLOMACY Directiva Guerini DISCOURS À l'ASSEMBLÉE FÉDÉRALE discurso de Walid Al-Moualem Distanziamento sociale DISTORTIONS Dmisa Malaroat DMITRIY SEDOV Dmitry Minin DMITRY ORLOV dnepropetrovsk Dnipro DOCUMENTARY AND DRAMATIC FILMS ON NUCLEAR WEAPONS Dollar Domenico Losurdo DOMÍNIO DA UNIVERSALIDADE Donald Trump Donbass doni DONINEWS Doomesday Clock Dr. Kevin Barrett Dr. Strangelove Dresden drone assassination Drone strikes Drones NATO Dublin DUFF DUGIN E-BOOK e-commerce EBOLA economia ECONOMIA. POLÍTICA economic costs Economic Theory ECONOMICS ECONOMY Ed Dames EDITOR'S CHOICE Eduard Bernays Education EDWARD BERNAYS EDWARD SNOWDEN EINLADUNG ZUR INTERNATIONALEN KONFERENZ ZUM 70-JÄHRIGEN JUBILÄUM DER NATO Einstein El Ejército Privado de los Banqueros El Excepcionalismo Americano El Periodico ELDERLY MAN ON FIRE ELECTION ELEIÇÕES USA: OS MECANISMOS DA FRAUDE Eliason ELIJAH J. MAGNIER ELISABETE LUIS FIALHO Eliseo Bertolasi Elite’s Malthusian Agenda Embaixada da China em França Embaixatiz da Leónia Embajadora de Letonia EMBASSY OF ECUADOR EMMONS empréstimos EN -- INVITATION TO THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO EN — LARRY ROMANOFF — Democracy END FACTORY FARMING endgahl energia solar ENGDAHL English entrevista epidemias EPILOGUE Erdogan Eric S. Margolis Eric Zuesse ERKLÄRUNG VON FLORENZ ESCOBAR ESPANÕL Español estado estado-nação Ethnicity EU EUA Europa EUROPE EUROPEAN KHAZARIAN JEWS European Union EUTM Eva Bartlett EVAGGELOS VALLIANATOS Evan at Fight for the Future EVENT 201 Evgeny Baranov EVs ewish Corporate Heroes EXÉRCITO DOS BANQUEIROS JUDEUS Expulsion of Russian Diplomats Over Skripal Case F-35 F. William Engdahl facebook Faco fake news Fake News Awards Fallujah FALTA DE IMPARCIALIDADE FANG Farage farewell address FARSI Fattima Mahdi FBI Federal District Judge Miles Lord FEDERICO PIERACCINI Felicity Arbuthnot FEMA FERDINANDO IMPOSIMATO FERRIS Festival des Droits Humains Field McConnell finança finance Finian Cunningham Finnian Cunningham FINNISH FIRENZE First International Conference Against US/NATO Foreign Military bases FIRST PERSON FLÁVIO GONÇALVES FLUORIDATION FMI Follhas For Your Information FORBIDDEN KNOWLEDGE TV forbidden nowledge FÓRUM ECONÓMICO ORIENTAL Foster Gamble four horsemen FR -- LES 70 ANS DE L'OTAN: DE GUERRE EN GUERRE Fr. Andrew Phillips FRANÇA FRANÇAIS France FRANCESCA CHAMBERS FRANCESCO CAPPELLO Francesco Colafemmina Francis Lee Frankreichs FRAUDE EXTRANJERO FREE AHED TAMINI FREE E-BOOK FREE ENTERPRISE FREE Julian Assange FREE PAGES FREE PDF Freeman FRENCH FRISK From Gaza AI War Criminal FUKUSHIMA FULFORD FULL SPECTRUM DOMINANCE Fuller G-20 G20 G20 SUMMIT Galima Galiullina Galima Galiullina GALLAGHER Gareth Porter GARY NORTH Gás natural Gaza Gaza strip Gemplus General Flynn Genetic Manipulation genocide geopolítica George Gallanis George Szamuely GERMAN German. Manlio Dinucci GERMANOS germany Ghedi GHOUTA Ghouta Oriental Gilad Atzmon Gilbert Doctorow Giulietto Chiesa Giuseppe Conte Giuseppe Padovano GIVING NAMES Gladio Glen Greenwald Glenn Greenwald Global Economy GLOBAL MELTDOWN GLOBAL RESEARCH GLOBAL RESEARCH NEWS HOUR Global Times global warming Globalism globalização GMO GMO's REVEALED GMOS Gold GOLD ROBBERY google GORBACIOV AL CONVEGNO DI FIRENZE SULLA NATO GORDON GORDON DUFF GOUTHA Graham E. Fuller Graham Vanbergen GRANDANGOLO GRAZIA TANTA GREAT RESET Greece GREEK GREENHALGH GREENWALD Greg Hunter Gregory Copley GRETA THUNBERG GRETE MAUTNER GRUPO BILDERBERG Guerra alla Jugoslavia GUERRA BIOLÓGICA Guerra Civil guerra comeercial GUERRA NUCLEAR GUERRA NUCLEARE Guest Contributions GUEST CONTRIBUTORS GUNNAR Guns & Butter GUTERRES Gypsies Gypsies Expulsions Gypsies Origins HAARP HAGOPIAN Hakan Karakurt HAMBRUNA DE CHINA health HEGEMONIA USA HELLENIC Henry Kissinger HEPATITE C Hepatitis C Herbert McMaster HERMAN HERNÂNI CARVALHO HEZ HIBRYD WARS hill HILLARY CLINTON HIROSHIMA Hiroshima & Nagasaki História History History of Mossad assassinations and false flag attacks HIV hollywood HONG KONG HONG KONG PROTESTERS Honk if You Love Jesus http://www.independent.co.uk/ http://www.northcrane.com/ http://www.salem-news.com/ http://yournewswire.com/ HUAWEI HUDON HUDSON HUMANITY AT THE CROSSROADS HURRICANE HYBRID WARS Ian Greenhalgh Ian Shilling ICAN ideeCondividi Igor Nikulin Il futuro dell’America impeachment INAUGURATION INBJUDAN TILL EN INTERNATIONELL KONFERENS INFÖR NATO´S 70-ÅRSDAG INCÊNDIOS Incirlik INDEPENDÊNCIA India Índia Indiens INF TREATY Inform Clear House INFORMATION BLOCKADES INICIATIVA PRIVADA INSANIDADE AMERICANA Intelligence INTERNATIONAL CONFERENCE IN FLORENCE INTERNATIONAL CONFERENCE IN FLORENCE Italy INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO INTERNATIONALE KONGRES FOR 70 ÅRS DAGEN FOR NATO’S OPRETTELSE INTERNATIONATIONAL CONFERENCE Internet INTERVIEW Interview with Larry Romanoff Intimidating the Media & Subverting the Press INTRODUCTION INVITACIÓN PARA LA CONVENCIÓN INTERNACIONAL DEL 70º ANIVERSARIO DE LA NATO INVITATION À LA CONVENTION INTERNATIONALE POUR LE 70ème ANNIVERSAIRE DE L'OTAN/NATO INVITO INVITO AL CONVEGNO DEL 25 APRILE IODINE ION COJA IRAN Irão IRAQ Iraq war Iraque IRRAN Isaac Davis ISIS Ismail Bashmori Israel Israeli mass murder Israels IT -- Manlio Dinucci -- L'arte della guerra -- Le 70 candeline (esplosive) della Nato IT – Manlio Dinucci – L’arte della guerra -- Hong Kong Itália ITALIAN ITALIANO Italy Italy's Olive Trees ITULAIN Ivan Blot JACQUES CHIRAC Jacques Sapir Jacy Reese JALIFE-RAHME JAMES James A. Lucas James Angleton James Comey JAMES CORBETT JAMES GEORGE JATRAS James ONeil JAMES PETRAS JAMES RISEN Jane Grey Japan JAPANESE Japão Jay Greenberg Jean Perier Jean Périer Jean Toschi M. Visconti Jean-Claude Paye Jean-Luc Melenchon JEFF SESSIONS JEFFREY EPSTEIN Jeffrey Epstein's suicide JEFFREY SMITH JEFFREY ST. CLAIR JEFFREY ST. CLAIR - ALEXANDER COCKBURN JEWISH BETRAYAL Jewish Corporate Heroes Jews Jews' control over US domestic and foreign policy JEZEBEL JFK JILL STEIN Jim W. Dean Jimmy Carter Joachim Hagopian Joan Roelofs Joe Biden Joe Biden apprendista stregone nucleare Johan McCain John Bolton John Helmer John LaForge john McCain JOHN PILGER John Podesta John W. Whitehead JONAS E. ALEXIS Jonas E. Alexis. VETERANS TODAY Jonathan Marshall JONES Jordânia JOSÉ GOULÃO Joseph Thomas journalism jubilados Jugoslávia JULIAN ASSANGE JULIAN ROSE Justice Horace Krever Justice in Focus Symposium Justice Mary Lou Benotto Justin Raimondo KADI Kadir A. Mohmand KADOORIE Kadyrov kalee brown kamila Valieva Karen Kwiatkowski Karine Bechet-Golovko KATEHON KATHEON Katherine Frisk Ken O’Keefe Kenneth P. VOGEL Kerch Strait kerry KERRY BOLTON Kerry Cassidy Kerry Picket Kevin Barret. VT Khashoggi Kim Petersen KIMBERLEY KINZER KIRYANOV KOENIG Konstantin Asmolov KORYBKO KORZUN KREMLIN LIST Krum Velkov KURDS L’agonie de la politique étrangère française l'arte de la guerra L'arte della guerra L’arte della guerra L’incendie de la cathédrale Notre-Dame L’Italia nella Coalizione «antiterrorismo» L’URLO DEGLI SCHIAVI SOFFOCATO DALLE ONG AL FESTIVAL DEI DIRITTI UMANI La corsa al dominio dello Spazio LA COUPE DU MONDE La course à la domination de l’Espace Labor Lajes USA base Larry Chin LARRY ROMANOF Larry Romanoff LARRY ROMANOFF Global Economy LARRY ROMANOFF ON CORONAVIRUS Latvian Ambassador Lauréat du Club de Periodistas de México Laurent Gerra lavr LAVROV LAW AND JUSTICE Le Monde LE PARISIEN Le Saker Francophone LENDMAN Leonardo LESIN Líbano LIBERIAMOCI DAL VIRUS DELLA GUERRA LIBIA Líbia LIBRI CONTRO LA GUERRA LIBRO APERTO LIBYA LIDAR COM DEMÓNIOS LIES Lies Everywhere Lionel Shriver LISBOA LITHIUM lítio Lituania Livorno Livro 1 lletin of The Atomic Scientists LOFGREN LONDON Lorenzo Guerini LUSITANIA LUTA ANIT-COMUNISTA LVOV LYBIA MACMILLAN macron Maduro Maidan Makia Freeman MANAGEMENT MANLIO Manlio Dinucci Manlio Dinucci - Manual de prevenção e controle da Covid-19 Manuel Ochsenreiter MAO TZE DONG MAO ZEDONG Mar del Plata Mar do Sul da China Marc Lassus Marco Cassiano MARCUS WEISGERBER MAREJADAS MARGARET KIMBERLEY Margarita Simonyan Margherita Furlan MARIA BUTINA MARIA BUTINA FUND MARIA ZAKHAROVA Mario Draghi Mark Citadel Mark Esper Mark Taliano Markus Frohnmaier Martin Berger Martin Hurkes Martin Luther King MARUSEK MARY BETH SULLIVAN Matt Agorist Matt Peppe MATTEO rRENZI MATTHEW COLE MATTHEW JAMISON MAX PARRY May McCain McCloy-Zorin Accords MCLAUGHLIN MEDIA AND CONSPIRACY IN ACTION Media Disinformation MEDIA E CONSPIRAÇÃO EM ACÇÃO” MEDIA E COSPIRAZIONE IN ATTO MEDIA I SPISEK W AKCJI MEDIA ȘI CONSPIRAȚIE ÎN ACȚIUNE” MEDICINE Meetings of NATO Ministers of Defence MEGYN KELLY MÉLENCHON MELKULANGARA BHADRAKUMAR meloni memo Memorial day Meng Wanzhou Meningitis mercado «repo» mercados MERCOURIS MERITOCRACY MERS-US MES Metas de desenvolvimento nacional da Rússia até 2030 MEU COMENTÁRIO MEXICO MEYSSAN MIC - MILITARY INDUSTRIAL COMPLEX MICHAEL AVERKO Michael Brenner Michael Hudson MICHAEL JABARA CARLEY Michael S. Rozeff Michael T. Klare Michał Kalecki MICHEL CHOSSUDOVSKY Michel Raimbaud Middle East MIG video mike harris Mike Pence Mike Pompeo Mike Whitney Militarização e Armas de Destruição em Massa Militarization and WMD militarized budget MILITARY INTELLIGENCE MINA Mint Press News MintPressNews MIRANDA miscalculation Misión Verdad MISSEIS NUCLEARES NA EUROPA missiles nucleaires en Europe missioni cloniale MKULTRA Mobile Phone Systems Mohamed Mokhtar Qandiel MOHMAND Montenegro MOON OF ALABAMA moonofalabama MORENA Mossad MOST DAMAGING WIKILEAKS Mouna Alno-Nakhal MOVIMENTO PORTUGUÊS CONTRA A CIMEIRA DA NATO EM LONDRES Mudança de Local MYTH OF SUPREMACY Myths of Democracy NA PRIMEIRA PESSOA nacionalismo Nações Construídas sobre Mentiras NAFTA Nagasaki NÃO À GUERRA NÃO À NATO NAPALM national archives National Covid-19 Testing Action Plan NATIONAL GOOD NATIONAL SECURITY ARCHIVE National Security Strategy NATO NATO & NUKES NATO Araba NATO Counter-Summit NATO EXIT NATO GENNEM 70 ÅR: VEDVARENDE KRIG NATO nello Spazio NATO Summit in London NATO Trident Juncture 2018 NATOME Nazim Hikmet Nazis Nazism nazismo Nazismus NED NEDERLANDS NEIL KEENAN NEO neoliberalismo new high-speed maglev train NEW INTERNATIONAL ORDER new silk road NEW VIDEO New World Order New York Times NEWS DESK Nicholas Nicholaides Nick Turse Nigeria NIKANDROV nikki haley Nile Bowie NISSANI NO WAR NO NATO Noam Chomsky NOR Nordkoreas NORMAN SOLOMON NORSK NORTH KOREA North Stream 2 NORWEGIAN NOVOROSSIA novorussia NSA NSA BUILDINGS nuclear nuclear Armageddon Nuclear arsenal NUCLEAR MISSILES AGAINST USA NUCLEAR MISSILES IN EUROPE NUCLEAR WAR NUCLEAR WEAPONS NUCLEAR WEAPONS IN SPACE NUKES Nuovo Comando USA Nuremberg NWO NYTIMES O “Acordo do Século” O FUTURO DA AMÉRICA O SANGUE ADULTERADO DO CANADÁ obama obamas Objectively Observatório da Guerra e do Militarismo Obstruction of Justice OCCUPY WALL STREET Oil OLAS Oliver Stone Olivier Renault OMS ONDAS One-World Government ONU OPEN LETTER Operation Paperclip ORIGEM ORLOV Os Acordos McCloy-Zorin Os Judeus de Staline Os judeus estavam ocupados na década de 1930 Osama bin Laden OSCAR FORTIN Osservatorio sulla presenza USA in Italia ouro Outer Space OWoN Team Oxitec Pacto PAKISTAN Pakistans Palestina PALESTINE Palestinians pandemia pandemias PANDORA TV PANGEA Pangea Grandangolo (Byoblu) Pangea Notizie Papa Francisco PARRY Part 10 PARTE 1 PARTE 2 PARTE 3 Parte I Patrick Iber Patrick J. Buchanan Patrick Martin PAUL CRAIG ROBERTS Paul Fitzgerald Paul Martin Paul R. PILLAR Paul Street PAYE Paz PCR peace Pedro Bustamante Pedro Caetano pedrógão grande PENTAGON PEPE ESCOBAR PEPE ESOBAR PERSIAN Peter Dale Scot Peter Dale Scott Peter Koenig PETER KORZUN Peter Thiel Petition PETRAS Petrodollar Pfizer's Perfectly-Timed Epidemic Ph.D Phil Butler PICCARD Pierre Farge PILGER Pirbright Institute Pisa Book Festival PISKORSKI PLAZA DE TIANANMEN Plenary session of the Eastern Economic Forum PODESTA POISONING CITIZENS POISONS IN THE WORLD CUP Police State & Civil Rights Police State America POLISH Política Political Economy Políticas anti-Covid-19 POLITICS POLSKI Pompeo Pompeo threatens Putin Pope Bergoglio Pope Francis Porte-parole du Comitato No Guerra No Nato PORTO Portugal PORTUGUES PORTUGUÊS PORTUGUESE Portuguguese PORTUGUSES Poutine POW POZVÁNKA NA MEDZINÁRODNÚ KONFERENCIU K PRÍLEŽITOSTI 70. VÝROČIA NATO PRAÇA TIANANMEN PRAVDA prc Premierminister und Gesetzgeber Chinas premIo dal Club de Periodistas de México Prémio Internacional de Análise Geoestratégica Premio Internacional de Análisis Geostratégico Premiul Internațional de Analiză Geostrategică preservação ambiental President Vladimir Putin Interview to Tucker Carlson Presidential Address to Federal Assembly Presidential Address to the Federal Assembly PRESTON JAMES PRINCE CHARLES PRINCE PHILIP PRIVATISATION Privatization Prof Michel Chossudovsky Prof Rodrigue Tremblay Project Veritas PROJECTO MK-ULTRA projecto Secasol PROPAGANDA PROPAGANDĂ PROPAGANDA E MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL psychological warfare Psycological Warfare PSYOP Psywar Público PUERTO RICO PUTIN Putin in Italia Putin’s State of the Union PUTIN/TRUMP Putin/Trump meeting PYOTR ISKENDEROV Qingdao Queen Elizabeth QUEEN VICTORIA racism Rajan Menon RAND CORPORATION Raphael Johnson Raphaël Meyssan rebecca gordon Recent Bio-Weapons Attacks Recovery Fund Rede des Präsidenten vor der Bundesversammlung Redmayne-Titley Reiner Fuellmich Relatório do 2º Trimestre RELAX remote viewing Rep. Ron Paul Replant American Dream réseau Réseau International Réseau Voltaire Réseau Voltaire: Resources Warfare Rete Civica Livornese Contro la Nuova Normalità della Guerra Revisited Revue Défense Nationale Ricardo Vaz RICHARD DOLAN Richard Galustian Richard Labévière Richard Spencer Rick Sterling RIPPLES AND SURGES RM Rob Slane Rob Urie Robert Bridge Robert F. Kennedy Jr Robert J. Burrowes Robert J. O’Dowd Robert Maginnis Robert Mueller Robert O’Dowd ROBERT PARRY robert steele ROBERTS ROCKEFELLER rof. Mohssen Massarrat ROLAND Roland San Juan blog ROMÂNA ROMANIA PROTESTS ROMANIAN ROMÎNA Ron Aledo RON PAUL Ron Paul Institute Ron Unz rothschild roubo da prata RT Rubber-Stamp Parliaments Rudolph Giuliani RUDY GIULIANI RUSSIA RÚSSIA Russia feed RUSSIA TODAY russiafeed russiagate RUSSIAN Russian & Chinesese leaders Russian Insider RUSSIAN OLIGHARCHS RUSSIAN/UKRAIN CONFLIT Russian/Ukrianian conflit Russie politics Russka Russlands RUSSOPHILE Ryan Dawson Ryan Gallagher s: ARTICLES s:ARTICLES Sahra Wagenknecht SALÁRIO Salman Rafi Sheikh sana SANÇÕES sanctions sanders SANTOS SILVA Sarah Abed SARS SARS-US sARTICLES Sassoon Saudi Arabia SCAHILL Science SCOTT Scott Humor Sea of Azov Sean Adl-Tabatabai sécurité alimentaire syrienne Seeds of Destruction semences de blé contaminé September 25 SERBIAN SERGEY LAVROV serviços secretos servizi segreti Sessão Plenária do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo sessions Seth Ferris SETH RICH SHAKDAM Shandong Province Shane Quinn Sharon Tennison Shawn Hamilton SHEIKH sic sic notícias SIDA Sigonella SIMON PARKES SIPRI Síria Skripal poisoning SLOVAK SLOVENIAN SLOVENSKÝ Smith & Wesson SNOWDEN SNYDER soberania SOCIALISM SOCIALISMO SOCIETY SOCIOLOGY Soleimani assassination Sophie & Co Søren Korsgaard Soros SOUS NOS YEUX SOUTH FRONT South Korea SOUTHFRONT Sovranità SP -- Manlio Dinucci -- «EL ARTE DE LA GUERRA»‎ La estrategia del caos dirigido Space Daily SPACE WARFARE Spain SPANISH speech GERMAN MP Speech at UN Assembly SPEECH TO FEDERAL ASSEMBLY Speer-Williams Sputinik sPUTNICK SPUTNIK SPY SPYING STACHNIO Stalin Stanislav Petrov State of the Nation stealth B-2 Spirit STEPHEN KARGANOVIC Stephen Kinzer Stephen Lendman Steve Pieczenik STEVE PIECZENIK: Steve Robertson Steven MacMillan STONE STORM CLOUDS GATHERING StormCloudsGathering.com STRAGE DI PIAZZA FONTANA PROVENIVA DALLE BASI NATO» Strategic Culture Strategic Maneuvers STRATTON strike STRYKER submarino ARA San Juan Submarinos nucleares SUMMIT Sunagawa SUOMI support his Health condition support his work Suspicious US Outbreaks SVENSKA Sweden SWEDISH SYLVAIN LAFOREST Syria t T.J. COLES T.V. SOONG TAIPINGS Taiwan TAKEHON TALIANO TASS Tavolo della Pace Val di Cecina Tecnologia 5G TED RALL TEREHOV Terrorismo the The American Insider The Anti-Media The British Royal Family The Chimera of Democracy The City of London the coming storm The deeper state The Duran The Economic Boycott of 1933 The FBI The Financial Times The Financial Times's Interview with President Putin THE HAMMER AND THE DANCE THE INFINITE WAR THE INTERCEPT The Jewish Declaration of War on Germany The Jewish Hasbara The Jewish Hasbara in All its Glory The Jewish Origin The Khazar Jews’ Plan THE MEASURE OF A NATION The Most Dangerous Religion The Next American Revolution? The Next American Revolution? Anticipated Civil Unrest The Non-Imperial Empire The Pathology of American Competition The Power Behind the Throne The Right-Wing Brain The Rise of the Police State The Rockefeller Foundation The Rockeffeler Foundation The Rockfeller Foundation THE SAKER THE SCREAM OF THE SLAVES SILENCED By NGOs AT THE HUMAN RIGHTS FESTIVAL The Theology of Elections The Theology of Politics the true activist The US in Korea THE US IN VIETNAM The WHO – Depopulation is Reality The World of Biological Warfare The World’s Safest Cities THERAPEOFJUSTICE Thierry Meyssan Thierry Meyssan. Syria Third Presidential Debate TIANANMEN SQUARE REVISITED TIBET PROVINCE Tik-Tok Tik-Tok and WeChat Tillerson TNP Treaty To White House Puppet Master tom dispatch TOM ELEY Tom Engelhardt Tom Feeley TOM JOAD Tomas Pueyo Tomasz Čukernik TomDispatch TOMGRAM Tony Blair Tony Cartalucci torna il Trattato di Nanchino torture Trabalho e Roubo Salarial TRADE WAR TRUCE TRAIÇÃO DOS JUDEUS TRATADO DE VERSALHES Tratado ONU Tratatto ONU Trattato Open Skies TRE LIBRI CONTRO LA GUERRA trees TROVAN True Activist TrueActivist.com trump TRUMP ENTRE A GUERRA E A PAZ Trump Tra Guerra e Pace Trump's impeachment TRUTH TSUKANOVA TTIP Tucker Carlson Tukish Tulsi Gabbard TUR TURCHIA TURKEY Turkish TURQUIA Turquish Twitter TYLER DURDEN UCRANIA Ucrânia Udo Ulfkotte UE UITNODIGING VOOR HET INTERNATIONALE CONGRES VANWEGE HET 70e JUBILEUM VAN DE NAVO UK Ukraine Ukraine Biden Ukraine provocation Ukrainian and Russian View on the Kursk Invasion Ukrainian Deserter Ukrainian Provocatian Un cambio de lugar de encuentro Un Messaggio di Larry Romannoff Un Mondo senza guerre UNDERSTANDING UNIÃO EUROPEIA Union of Concerned Scientists UNITED BASES OF AMERICA UNITED KINGDOM UNITED STATES Universal Public Surveillance UNIVERSIDADE DE HARVARD UNRISTRECTED WARFARE Update April 2024 US bases in Greece US Bird Flu US CORPORATE AND INSTITUTIONAL EXECUTIVES CRIMINALLY INSANE US Domestic Projects and Experiments US Economic Statistics: “Unreliable Numbers” US ELECTIONS US Foreign Deployment US HEALTH CARE US HEGEMO US HEGEMONY US imperialism US JOURNALISTS KILLED BY USA US MARINES US Military US NAO WAR AGENDA US NATO AGENDA US NATO War US NATO War Agenda US NGOs USA USA bases in Greece USA Criminally Insane USA ELECTION USA ELECTIONS USA Hegemony USA sanctions USA USE OF CHEMICAL WEAPONS USA/NATO USA/NATO Bases uso militar uso militare vaccin vacina vacinas VALDAI VALDAI DISCUSSION CLUB MEETING Valentin Vasilescu VALORES CULTURAIS Van AUKEN VANDERBILT VASILESCU Vault 7 Venezuela Veteran Intelligence Professionals for Sanity VETERANS VETERANS TODAY VETERNAS TODAY Victory Day video video interview VIDEO. videos VIETNAM VETERANS Viktor Mikhin VITALY CHURKIN VITOR LIMA VÍTOR LIMA Vladimir Brovkin Vladimir Chizhov Vladimir Danilov VLADIMIR KOZIN VLADIMIR PUTIN Vladimir Safronkov Vladimir Terehov VLTCHEK VOA VOICE OF AMERICA Volume 1 Volume One Votos de Feliz 2020 VT Waking Times WALTER LIPPMAN WANTA war Warsaw Washingtons blog WAVES WAYNE MADSEN Weapons of Mass Destruction WENDY WOLFSON – KEN LEVY West Bank WESTBERG Westmoreland What do you think about China What part will your country play in World War III? wheel of misfortune WHITEHEAD WHITNEY WEB Whitney Webb WHO IS A JEW WIKILEAKS Wikispooks William Barr William Blum WILPF Wladimir Putin WOODS world beyond war world cup 2018 WORLD HEALTH ORGANIZATION WORLD MAP OF PRIVATISATION Wright Brothers Wuhan WWII WWIII XI JIMPING Xi Jinping XINGIANG Xinjiang XUE FENG Yameen Khan Yanis Varoufakis YEMEN YOUNG HERO Youssef A. Khaddour Yuan Yugoslavia ZAKHAROVA ZÉ GERALDO Zelensky ZEROHEDGE Zhang Wenhong ZIKA ZIONISM -- THE HIDDEN TIRANNY ZUESSE Волны ОБРАЩЕНИЕ К ПРЕЗИДЕНТАМ ПРИГЛАШЕНИЕ НА МЕЖДУНАРОДНУЮ КОНВЕНЦИЮ ПОСВЯЩЕННУЮ 70й ГОДОВЩИНЕ ОБРАЗОВАНИЯ НАТО РУССКИЙ рябь и всплески СРПСКИ 中国1959年的饥荒 关于新冠病毒未解释的事情 国际会议邀请 北约成立70周年纪念日 宣传、媒体和行动中的阴谋 拉里•罗曼诺夫访谈录 波浪,涟漪和波涛 王位背后的权力 简体中文 美国-世界上的恶霸 美国例外论