PREVIOUS FREE PAGES BLOG

PREVIOUS FREE PAGES BLOG
DIPLOMATIC FREE PAGES - click image
 

CROATIAN  ENGLISH   ESPAÑOL  GREEK  NEDERLANDS  POLSKI  PORTUGUÊS EU   PORTUGUÊS BR  ROMANIAN  РУССКИЙ

What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

 

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

 

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent. It is evident that War Clouds are gathering. The signs are everywhere, with media coverage and open talk of war in many countries. The RAND Corporation have for years been preparing military scenarios for World War III, and NATO is reported to be currently doing so. Vast movements of NATO troops and equipment are either in preparation or process to surround Russia. The US is surrounding China with military bases including the world's largest in Guam. Both China and Russia are surrounded with nearly 400 US biological weapons labs. Iran is entirely vulnerable from the American military build-up in the Middle East.

READ MORE

   

FREE JULIAN ASSANGE

Sunday, June 14, 2020

Francis Lee -- EUA e ascensão e queda dos Impérios



China's Xi tells army 'don't fear death' in rare address

EUA e ascensão e queda dos Impérios

8/6/2020, Francis Lee para o Saker Blog

Tradução: Amigos do Brasil

Creio que se possa dizer que, com frequência, surtos repentinos de crescimento econômico são efeito de preparativos para guerra, de guerra diretamente e de reconstrução de pós-guerra. Foi o processo a que se assistiu, por exemplo, gerado pelo fim da 1ª Guerra Mundial, seguida por período acelerado e rápido de crescimento econômico baseado no boom do mercado de ações dos EUA em 1929. Dadas as leis do capitalismo e seu ritmo imanente de boom-e-desastre, a quebradeira foi inteiramente previsível.

A consequente recessão saltou sobre o Atlântico Norte, para uma Europa ainda fraca, que não se tinha realmente recuperado da carnificina de 1914-18. A depressão que daí resultou na Europa foi especialmente aguda na Alemanha, uma vez que o país ainda tentava pagar aos Aliados as indenizações de guerra que lhe tinham sido impostas pelo Tratado de Versalhes.



Como se não bastasse, outro golpe atingiria a estabilidade econômica e financeira mundial: a falência do Anstalt-Credit Bank, em 1931. Credit-Anstalt era banco excepcionalmente grande, com sede em Viena. Dadas a interligação entre o setor bancário e financeiro e a fragilidade do sistema bancário europeu naquele momento, a falência de um banco levou a falências em cadeia. Em outubro de 1929, o governo Schober austríaco obrigou o Credit-Anstalt, supostamente bem financiado, a assumir responsabilidades, o que, com o crash simultâneo de Wall Street, conduziu ao desequilíbrio financeiro do então maior fornecedor de crédito da Áustria. Dia 11 de maio de 1931, o Credit-Anstalt teve de declarar falência.

O colapso do Credit-Anstalt em Viena iniciou a propagação da crise na Europa e forçou a maioria dos países, em poucos meses, a abandonar o Padrão Ouro. Um sentimento de desconfiança e insegurança financeira alastrou-se a partir de Viena e levou a corridas a outros bancos na Hungria, Checoslováquia, Romênia, Polônia e Alemanha. O colapso desencadeou uma reação em cadeia que levou, da corrida aos bancos alemães, a saques em Londres, e da desvalorização da libra esterlina a saques em grande escala em Nova Iorque, e a outra série de falências bancárias nos EUA. Assim, em resumo, a notícia da crise do Credit-Anstalt, o banco mais importante da Europa Central, abalou toda a estrutura econômica da Europa e enviou ondas de choque para o resto do mundo.

Implicações políticas e estratégicas

Tudo isso fez aumentar a instabilidade política e econômica, tanto na Europa como na América do Norte, durante o Interregnum. Crises desse tipo deram origem, sem surpresa, a amarga luta de classes entre o capital e o trabalho, e a vários outros desequilíbrios sociais e políticos. A revolução na Rússia, a ascensão dos nazistas na Alemanha e, anteriormente, na Itália, o novo movimento político dos fascistas de camisas negras liderado por Benito Mussolini – sendo esse novo modelo político, a contrarrevolução de baixo para cima. Além do mais, caíram naquele momento nada menos de quatro dinastias reais, os Habsburgos, os Hohenzollerns, os Romanovs e os Otomanos. A velha ordem tinha desaparecido, pelo menos na Europa, mas os respectivos impérios ainda permaneciam: Grã-Bretanha, França e o mais novo membro do clube imperialista, os EUA, unidos desde que entraram no jogo imperialista, no final do século 19, onde continuam.

As colisões de interesses resultantes, entre as nações rivais e os blocos que ainda tinham questões geopolíticas não resolvidas da 1ª Guerra Mundial pareciam entrar em processo inexorável – que se encaminhava para conflito militar aberto entre as Grandes Potências. E assim foi. A Alemanha era Estado poderoso e bem armado com ambições imperiais, mas encontrou pela frente um combinado de EUA, URSS e Império Britânico, o que indicava que fatalmente seria derrotada.

A 2ª Guerra Mundial foi, com exceção da América Latina, guerra global e teve ramificações globais. A grande reconstrução das organizações e instituições físicas, econômicas, políticas e geopolíticas passou por diferentes fases, tanto na Europa devastada pela guerra como no Extremo Oriente. Os EUA tiveram sorte: exceto o caso de Pearl Harbour, não sofreram danos importantes no seu próprio território, senão no Havaí.

Bretton Woods 1944

O ano de 1942 foi o ponto de virada, a partir do qual a vitória aliada já estava mais ou menos garantida. Decidiu-se, portanto, convocar uma reunião das potências aliadas – excluindo-se a URSS por razões geopolíticas – a qual foi, na sua maioria, conduzida e supervisionada pelos EUA e pelo Reino Unido, sendo os EUA, naturalmente, o principal parceiro. Em 1944, a conferência aconteceria no Hotel Washington, na pequena cidade de Bretton Woods, em New Hampshire, EUA. Foi grandiosamente intitulada Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas. Nessa altura, Hitler ainda duraria por mais 10 meses; a guerra continuava a grassar no Extremo Oriente; e o Japão só se renderia dali a 13 meses. A Carta das Nações Unidas ainda demoraria um ano para aparecer. Os participantes tinham específicos objetivos de criar instituições que promovessem uma visão para além do fim da guerra, unidas na esperança de um mundo unido pela prosperidade.

Política exterior dos EUA e crepúsculo do Império Britânico

Tudo muito nobre e idealista. Mas também lá estavam, ativadas, as motivações corriqueiras dos estados-nação e seus grupos internos de interesses – grupos que cultivavam as próprias preocupações, todas consideravelmente menos idealistas. Alguns teóricos realistas das relações exteriores argumentavam que o plano para essas instituições de Bretton Woods tinha raízes mais antigas, nos anos 1930s e no Conselho de Relações Exteriores dos EUA [ing. US Council of Foreign Relations].[1]

“Os membros deste grupo cedo avaliaram que, no mínimo, o interesse nacional dos EUA exigia o livre acesso às matérias-primas do hemisfério ocidental, do Extremo Oriente e do Império Britânico. Em 24 de Julho de 1941, um memorando do Conselho esboçava o conceito de “grande área: a parte do mundo que os Estados Unidos dominavam econômica e militarmente para assegurar materiais para as suas indústrias”.[2]

É claro que os norte-americanos compreenderam tacitamente que o Império Britânico opunha-se à agressão imperial americana e que assim sendo, em última análise, ele tinha de desaparecer. A delegação britânica estava, de fato, sendo manipulada pelos norte-americanos ao longo dessas tortuosas negociações. Mas os britânicos estavam semiconscientes do que os americanos faziam. Segundo o principal negociador britânico, J.M.Keynes, em carta privada a um colega:


“A maior causa de fricção entre os EUA e a Grã-Bretanha durante um período muito longo foi o problema do que costumávamos chamar de ‘os antigos compromissos’, originado no fato de que lend-lease* não se tornou efetivo senão cerca de nove meses depois de se tornar legalmente vigente (...) O Deputado não sublinha o fato de a Administração norte-americana ter tido o cuidado de não tomar todas as precauções para que os britânicos estivessem o mais perto possível da falência antes de qualquer assistência... ou devidamente abatidos sempre que pareça haver a mínima perspectiva de que deixar as coisas como estão possa conduzir a resultado em que os britânicos deixem o país no final da guerra, a não ser uma insolvência desesperada.’’[3]

Assim, toda a questão de Lend-lease resumiu-se ao seguinte: O Reino Unido estava falido, em posição de suplicante, e não tinha meios para reembolsar os empréstimos concedidos pelos EUA. Por outro lado, os círculos dominantes dos EUA não eram instituição de caridade e insistiam na reciprocidade empresarial que envolvia o reembolso dos empréstimos. Além disso, o fato de esse reembolso significar a dissolução virtual do império britânico e da zona da libra esterlina foi avaliado, por certos quadrantes norte-americanos, como bom negócio para os EUA. É de notar que a parcimônia dos EUA em relação ao empréstimo britânico contrastou fortemente com o prolongamento da dívida gerada pelo Plano Marshall e com a extinção das dívidas alemãs do pós-guerra.

“O primeiro empréstimo na agenda do pós-guerra foi o empréstimo britânico que, como o Presidente Truman anunciou ao transmiti-lo ao Congresso, fixaria o curso das relações econômicas americanas e britânicas para os anos seguintes. Tinha razão, pois o Acordo de Empréstimo Anglo-Americano anunciava o fim da Grã-Bretanha como Grande Potência”.[4]

‘Austeridade’ [o nome certo JÁ ERA e ainda é ARROCHO] de pós-guerra – Política europeia

O pós-guerra foi período de amarga austeridade [amargo ARROCHO] do final dos anos 40, com racionamento e ARROCHO entre ruínas da guerra, que continuaram até o início dos anos 50, para ser exato, até 1954 no Reino Unido, até 1950 na Alemanha.

No Reino Unido, o Partido Trabalhista foi eleito para o poder em 1945, quando, segundo se diz, venceu as eleições de 1945 graças aos militares que regressavam da guerra e votavam em massa nos trabalhistas. O novo governo recebeu um mandato político para nacionalizar as indústrias centrais: Ferrovias, Serviços Públicos (gás, eletricidade, água), Transportes, Carvão, Ferro e Aço e, mais importante ainda, para criar o Serviço Nacional de Saúde, a joia da coroa de uma nova ordem social e política, supervisionada por um partido social-democrata corajoso.

Na Europa, a mudança também estava na ordem do dia. Havia partidos comunistas de massas abertos, o PCF na França e o PCI na Itália, frequentemente complementados por partidários armados na França, Itália, Iugoslávia e nos Balcãs, incluindo a Grécia. Os partidários de Tito ganharam poder em 1946. Mas a guerra civil na Grécia em 1944-49 teve resultado diferente.[5] Também chegaram ao poder nos Balcãs nessa altura os partidários albaneses liderados pela figura carismática, embora demente, de Enver Hoxha.

As coisas melhoraram na fase seguinte da recuperação pós-guerra, durante a década de 1950, que marcou a continuação das políticas de reconstrução do pós-guerra. O racionamento teve fim e houve um surto de crescimento, que se mantivera praticamente plano durante séculos até a Primeira Guerra Mundial, quando a época da industrialização da sociedade evoluiu pari passu com a produção industrial mecanizada; essa foi característica da pesquisa civil e militar que muitas vezes envolveu a fertilização cruzada dos dois campos. O crescimento decolou quase verticalmente nas décadas de 1950 e 1960, com certeza em meados do século 20. Mas foi fenômeno político, além de estratégico/econômico e foi período de conflito e luta política interna agudos.

Boom pós-guerra e Guerra Fria

No entanto, a partir de meados dos anos 50, a dinâmica da evolução social e política entrou em período mais sustentado e semiequilibrado. Os Trente Glorieuses, como os franceses chamavam aqueles anos – foi era dourada de paz social e política: havia altos níveis de crescimento, baixos níveis de desemprego, altos níveis salariais, altos níveis de investimento, não era bem a utopia social-democrática, mas pelo menos deixavam-se para trás os anos de pobreza, guerra e austeridade [já era ARROCHO], parecia que para sempre. Penso que esse incomparável boom econômico do pós-guerra teve muito a ver com a reconstrução do pós-guerra – como já anotei no parágrafo inicial.

Mas é preciso ter em conta também que, em termos internacionais e estratégicos, essa foi a era da Guerra Fria. Foi período de impasse nuclear, OTAN, Pacto de Varsóvia, divisão instável da Europa e as guerras coloniais na Coreia (ONU sob controle dos EUA), Indochina (francesa e americana) Malaya, Quênia, Palestina (britânica). Essa situação ainda está em curso, com os EUA tentando (sem sucesso) construir um império.

Bretton Woods 2

Essas tendências eram muito visíveis e, de um modo geral, no domínio público. Mas talvez as questões e decisões menos controversas tivessem tido e continuassem a acontecer em contextos mais recônditos. Em 1944, na sessão de abertura de Bretton Woods, Henry Morgenthau, então Secretário do Tesouro dos EUA, deveria apresentar um dos pressupostos subjacentes que norteavam o trabalho dos arquitetos do sistema de Bretton Woods. Alguns eram válidos, outros menos. Em particular, a hipótese de que (1) todos seriam beneficiários do aumento do comércio mundial, e de que (2) o crescimento econômico não seria limitado pelos limites do planeta.

O problema com esse modo de pensar é que o consenso político e os valores entre as potências sejam quais forem, são também consenso e valores partilhados por todos os outros. Essa lacuna é muito óbvia e frequente dentro da “elite do poder” dos decisores políticos e formadores de opinião, como o astuto intelectual americano C. Wright Mills observava, já nos anos 50.

Apesar de tudo isso, ao final daquele encontro histórico, estavam criados o Banco Mundial (International Bank for Reconstruction and Development), o FMI (International Monetary Fund) e o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade), depois substituído pela Organização Mundial do Comércio (World Trade Organization). Se posso parafrasear o poeta Robert Browning: Roosevelt na Casa Branca, Deus no céu e tudo bem no mundo!

Consolidação e Nova Ordem Mundial

Desde então, essas organizações globais vêm sendo ocupadas, ao longo dos anos, cumprindo fielmente o seu mandato de promover o crescimento econômico mediante a ‘globalização’. O termo ‘globalização’ envolve a liberalização do mercado, a desregulamentação e a privatização. Mediante Programas/Políticas de Ajustamento Estrutural (PAE), o Banco Mundial e o FMI pressionaram os países do Sul Global a abrirem suas fronteiras e a converterem suas economias de autossuficiência, em produção para exportar. Os acordos comerciais negociados no âmbito do GATT/OMC reforçaram essas políticas e privilegiaram as economias abertas, tanto no Sul como no Norte do mundo, abrindo a via para a importação cada vez mais livre de bens e fluxos de capitais (geralmente “dinheiro quente”). Essas teorias comerciais arcaicas justificam-se pela referência a David Ricardo e ao seu conceito arcaico de “vantagem comparativa” que ainda é ensinado nos departamentos de economia das universidades.

A Nova Ordem Mundial americana, estabelecida em 1945, tinha um componente estratégico-militar, bem como um componente econômico. A ocupação americana em 1945 tornou-se permanente com a imposição da OTAN, que se expandiu progressivamente até a fronteira russa. Essa ocupação durou sete décadas e quase não é percebida como tal. A Europa tornou-se essencialmente um conjunto de Estados vassalos impensadamente leais aos seus senhores norte-americanos. A situação tornou-se tão enraizada que – exceto por uma breve oposição gaullista – os europeus desconhecem por completo essa anexação silenciosa. Uma anexação que, em grande parte, foi levada a cabo pela CIA e seus Quislings [traidores colaboracionistas] pró-euro. Entre esses contam-se as ‘operações’ Gladio, Mockingbird e Paperclip.

Esse bloco Atlântico – OTAN – é veículo intercontinental agressivo que serve de instrumento para a estratégia norte-americana de domínio global. Poder nada soft.

“Frequentemente acontece de ocupados e colonizados acabarem por aceitar e adoptar o sistema e as formas dos seus ocupantes e colonizadores... Na Europa Ocidental (e agora a fortiori Oriental) muitos já aceitam sem contestá-lo o papel primordial dos EUA sobre os assuntos dos seus próprios Estados, dando pouca importância à OTAN, exceto como fundamento da própria arquitetura de segurança. Foram educados e socializados com isto, como parte do seu mundo. Em muitos casos, não se trata só de parte normal do status quo, mas tudo é invisível para as populações. Por isso a continuação da Aliança Atlântica após a Guerra Fria praticamente não foi contestada pelas sociedades dos Estados membros da OTAN. Assim os EUA consolidaram sua influência em todos e em cada um dos Estados, lenta, mas firmemente.”[6]

A dominação pelas finanças tem sido outra das armas de que se servem os EUA, na sua busca de hegemonia global. Esse fato é particularmente relevante, no caso do dólar norte-americano. Enquanto moeda de reserva mundial, o dólar confere uma série de vantagens comerciais em relação aos seus “parceiros” comerciais, bastante fáceis de enumerar. Por exemplo:
“Custa apenas alguns cêntimos para a Casa da Moeda nos EUA produzir uma nota de 100 dólares, mas os outros países têm de fornecer mais de 100 dólares de bens e serviços para obterem uma. (A diferença entre o que custa ao governo imprimir uma nota e o que custa a um estrangeiro adquiri-la é conhecida como seignorage – denominação que se origina no o direito do Senhor medieval [fr. seigneur] de cunhar moeda e guardar para si parte do metal precioso de que a moeda for feita). Cerca de 500 mil milhões de dólares de moeda americana circulam fora dos Estados Unidos, pelos quais os estrangeiros tiveram de fornecer aos EUA 500 bilhões de dólares em bens e serviços”.[7]

Não é privilégio do qual se possa abusar, mas, sendo a natureza humana o que é, sempre se abusou desse privilégio. Quando os EUA abandonaram o Padrão Ouro em 1971, podia imprimir dólares à vontade, para pagar suas contas de importações. Significou que acumulavam muitas vantagens, inclusive a que Eichengreen menciona acima. Mas as coisas jamais foram tão claras como pareciam.

Dilema de Triffin e a farra do dólar

Houve sempre uma incompatibilidade fundamental entre alcançar a estabilidade econômica global e possuir uma moeda nacional única para desempenhar o papel de moeda mundial de reserva. Como moeda mundial de reserva, o dólar tem de ser a âncora do sistema comercial mundial. No entanto, como moeda nacional, o dólar tem de ter flexibilidade suficiente para servir à política interna dos EUA. Assim, o duplo papel do dólar implica contradição essencial entre o valor do dólar e sua serventia como ferramenta política.

Durante a “era dourada” de Bretton Woods, que durou de 1944 a 1971, o dólar americano foi fixado em relação ao ouro, em 35 dólares por onça. No entanto, o custo das guerras ‘de escolha’ (que os EUA escolheram guerrear) na Coreia e na Indochina, e de programas sociais ambiciosos como a “Grande Sociedade” de Lindon Johnson, viu uma acumulação global de dólares excedentes nos bancos centrais de todo o mundo. Esses países que tinham dólares excedentes passaram a negociar os seus dólares excedentes na “janela de ouro” do Federal Reserve. Era situação que os EUA não podiam tolerar, uma vez que o ouro voava rapidamente para fora dos EUA, para os vários cofres dos bancos centrais locais ultramarinos.

Foi assim até que, dia 15 de agosto de 1971, o presidente Nixon suspendeu a convertibilidade dólar-ouro por tempo limitado, movimento que logo se converteu em arranjo permanente – que dura até hoje. O padrão ouro foi substituído pelo padrão ‘fiat EUA-dólar’. O dólar teria de ser visto como confiável ‘como ouro’, o que sempre exigiu mais um compromisso de fé, que alguma política econômica racional.

O economista belga, dissidente, Robert Triffin, foi o primeiro a chamar a atenção para essa anomalia, em seu trabalho seminal, dos anos 1960s Gold and the Dollar Crisis: The Future of Convertibility [Ouro e a crise do dólar: o futuro da convertibilidade]Triffin observou que fazer o EUA-dólar desempenhar o papel de moeda mundial de reserva criara conflitos fundamentais de interesses entre objetivos domésticos e objetivos internacionais.

Por um lado, a economia internacional carecia de dólares para finalidades de liquidez e para satisfazer a demanda por ativos de reserva. Mas isso forçava, ou pelo menos facilitava, para os EUA, incorrer em déficits consistentemente muito altos.

Triffin argumentou que tal política de déficits persistentes acabaria, mais dia menos dia, por pressionar a convertibilidade dos dólares, até que todo o sistema de câmbio internacional criado em Bretton Woods fosse descartado – precisamente o que aconteceu em 1971.

Esse arranjo levou a algo que, de fato, foram vantagens tangíveis para os EUA, pelo menos na situação atual Foi ‘bom trabalho’, se é que me entendem.

O comércio internacional denominado em EUA-dólares implica que os EUA, ‘donos’ da moeda mundial de reserva, pudesse usar seus dólares para comprar ativos estrangeiros e os pagasse em dólares. Esses dólares foram então entesourados por estrangeiros que já não podiam converter em ouro os seus dólares excedentes, e eram forçados a comprar títulos do Tesouro dos EUA e outros ativos denominados em EUA-dólares – que jamais seriam recomprados (pelos EUA). Países com excedentes em dólares passariam a ter de vender seus dólares acumulados com tanto sacrifício, para comprar títulos do Tesouro dos EUA, o que fez aumentar o valor do dólar e manteve baixos os jutos nos EUA. E os EUA, ‘em troca’, comprariam bens e serviços daqueles mesmos países superavitários. Funcionou mais ou menos assim: uma empresa estrangeira de computadores – digamos ‘Japcom’ – vende a você um computador emprestando-lhe o dinheiro para comprá-lo! Inventaram o almoço grátis.

Claro que sempre há uma pegadinha! O efeito de um dólar forte, que fez subir os custos das indústrias norte-americanas, levou ao sucateamento da economia doméstica dos EUA, a qual, em resumo, não pode mais competir contra empresas ‘de fora’, muito mais eficientes. A última coisa que o ‘cinturão da ferrugem’ dos EUA precisava seria um dólar forte, que tornava suas próprias exportações menos competitivas. Assim os EUA viram-se num dilema econômico.

Por um lado, os EUA precisam promover política de dólar forte; por outro lado, precisam promover política de dólar fraco. Ou, dito de outro modo, devem permitir um fluxo de dólares para fora, para satisfazer a demanda global por moeda; mas também têm de arquitetar um influxo do dólares para tornar mais competitivas suas próprias indústrias domésticas. Dito de outro modo: quando o Fed corta as taxas de juros, os investidores vendem ativos denominados em dólares e compram ativos estrangeiros, o que tende a enfraquecer a taxa de câmbio do dólar.

Ganhar nas duas pontas?! Claro que não é possível.

Além disso, nada leva a crer que o resto do mundo continue a apoiar perpetuamente esse “privilégio exorbitante”. Até agora, os regimes Vichy-Quisling-Petainescos na Europa e na Ásia Oriental têm batido continência e têm-se prostrado perante seus amos e senhores, mas seria erro grave imaginar que esse acordo possa ser permanente. Ironicamente, porém, o hegemon norte-americano oferece a seus amigos e aliados tratamento consideravelmente pior do oferece a seus supostos inimigos. Tal é a natureza da geopolítica.

E daqui em diante?

A ascensão e queda dos impérios sempre foi um leitmotiv para os historiadores, de Tucídides e Heródoto, a Gibbon, Glubb e Hobsbawm, na época moderna. Parece bastante óbvio que os EUA já entraram em declínio irreversível, e penso que o mesmo se aplica provavelmente à Europa, já efetivamente ‘americanizada’. O intelectual norte-americano Morris Berman pôs o dedo no pulso da decadência dos modernos EUA.

“Com o século 21 em curso, a cultura norte-americana está, simplesmente, em completo desarranjo (...) A dissolução da hegemonia empresarial norte-americana, quando ocorrer – e a nossa própria “virada soviética” está pelo menos a 40 ou 50 anos do momento em que aqui escrevo – e acontecerá devido à incapacidade final do sistema para se manter indefinidamente. Esse tipo de ruptura, que é fenômeno histórico recorrente, é fenômeno de longo alcance e é interno ao sistema”.[8]

O longo declínio descrito por Berman é, em geral, uma crítica cultural. Um declínio tão maciço, implacável e abrangente que parece irresistível e que, infelizmente, ninguém conseguirá deter. Como escreve Berman, na continuação:

“Para uma população desorientada e estupefata, ‘democracia’ não será mais do que o direito de fazer compras ou escolher entre Wendy's ou Burger King, ou de olhar de olhos fixos para a CNN e crer que esse infoentretenimento orientado seria de fato alguma ‘notícia’. Como disse, a hegemonia das corporações, o triunfo da democracia/consumismo global baseado no modelo americano já é o colapso da civilização americana. Assim sendo, sim, está em curso uma transformação em grande escala, mas é transformação que torna impossível distinguir entre triunfo e desintegração”.[9]

Acrescente-se a isso o esvaziamento da economia produtiva dos EUA[10] e a ascensão de um sector financeiro inchado, mantido por injeções de dinheiro recém-impresso pelo Fed e que assume cada vez mais a imagem de um gigantesco esquema Ponzi, no qual os níveis de endividamento existentes são servidos por mais dívida, aparentemente sem fim. Não será fácil inverter esse movimento. A atual desindustrialização dos EUA e dos seus satélites parece irreversível.

As elites políticas dos EUA e as mídias sociais parecem toca de corruptos, sem nem uma ideia política na cabeça, uma, que fosse, nem noção do que sejam e para onde ir: mas tudo está bem, desde que sejam pagos. O quadro lembra muito os últimos dias da monarquia francesa, com a própria Maria Antonieta dos EUA, a cabeça de vento Nancy Pelosi, sempre a propagandear, pela TV, a variedade de gelados que guarda no seu freezer durante o atual isolamento. O povo não tem pão, Nancy! Ora! Que comam sorvetes! Brilhantes Relações Públicas, dessa Nancy Antonieta.

Depois, claro, há os neoconservadores, lunáticos completos e certificáveis, que, juntamente com Israel e respectiva ‘5ª coluna’ dentro dos EUA, têm a intenção de arrastar os EUA para guerras que os EUA não podem vencer, o que lentamente degrada o moral da população civil e a capacidade de combate da “invencível” máquina militar americana.

Uma analogia histórica parece pertinente neste momento.

Diz a história que a batalha mais importante que o exército romano travou foi a Batalha da Floresta de Teutoburgo. Ali, três poderosas legiões romanas atravessaram o Reno para enfrentar as tribos germânicas; um passeio, ou os romanos esperavam que fosse. Infelizmente, estavam confiantes e demais e foram demasiadamente mal comandados. Em marcha que forçou ao descompactamento e ao alongamento da coluna de soldados, ficou impossível organizar as tradicionais formações romanas de batalha – como o temido testudo (tartaruga). E os romanos foram atacados de todos os lados por hordas de tribos germânicas e passados sem cerimônia pelo fio da espada: três legiões de soldados, 20 mil homens, um décimo do exército romano. Aconteceu no ano 9º dC. O Império Romano durou aproximadamente mais 400 anos, mas sua reputação jamais se recuperou do golpe que sofreu na Batalha da Floresta de Teutoburgo. O início do fim veio quando os visigodos atravessaram o Danúbio em 376 d.C. e invadiram o Império Romano propriamente dito. Quando Roma foi saqueada, o Império acabou.

Os EUA parecem estar no mesmo caminho, ou num caminho semelhante, mesmo que seja difícil, se não impossível, marcar data para o desaparecimento definitivo. Quem pode dizer o futuro? Quem esperar verá.*******




[1] O Conselho de Relações Exteriores (CRE), fundado em 1921, é um grupo norte-americano de reflexão [think tank] sem fins lucrativos, especializado em política exterior e assuntos internacionais do interesse dos EUA. Está sediado em Nova Iorque, com escritório secundário em Washington, D.C. Essa descrição um pouco vaga não explica a realidade. Na verdade, o CRE é composto de figurões extraídos da nomenklatura política e financeira americana, uma incubadora de líderes e ideias unificadas, na direção de uma economia global dominada pelos interesses empresariais dos EUA.
[2] The Failures of Bretton Woods – David C Korten – The Case Against the Global Economy – 1996 – p.21
* No âmbito do programa Lend-Lease, entre 1941 e 1945, os EUA forneceram aproximadamente 50 bilhões de dólares em equipamento militar, matérias-primas e outros bens a 38 países. Cerca de 30 bilhões de dólares do total foram para o Reino Unido, tendo a maior parte do restante sido entregue à União Soviética, à China e à França.
[3] Robert Skidelsky – John Maynard Keynes – Fighting for Britain – 1937-46 – Collected Works and Letters – XXIV 28/29 letter to E.R.Stettinuis, 18/4/1944.
[4] Michael Hudson – Super Imperialism – pp.268/269
[5] O governo trabalhista britânico de 1945-40 (?1945-1951, talvez? [NTs]) realmente ‘teve lado’ na Guerra Civil da Grécia combatida entre o exército do governo grego (apoiado pelo Reino Unido e pelos EUA) e o Exército Democrático da Grécia — braço militar do Partido Comunista da Grécia apoiado por Iugoslávia, Albânia e Bulgária. Essa situação durou de 1946 a 1949. A URSS negou-se a enviar ajuda. A luta resultou em derrota do Exército Democrático a Grécia, pelas forças do Exército Helênico. O Partido Labour, por mais social-democrata que tenha tentado fazer-crer que fosse, foi, isso sim, imperialista até o âmago.
[6] Mahdi Darius Nazemroaya – The Globalization of NATO, p. 334.
[7] Barry Eichengreen – Exorbitant Privilege – pp. 3/4.
[8] Morris Berman – The Twilight of American Culture – p. 21. Publicado em 2000.
[9] Berman – Ibid. – p. 132.
[10] A indústria automobilística criada por Henry Ford foi dominante até recentemente, quando produzia 50% dos veículos a motor. Já não é. Atualmente, os produtores globais de veículos estão assim rankeados:
1. Toyota (Japão) Vendas anuais: 10.455.051 / 2. Volkswagen (Alemanha) Vendas Anuais: 10.382.384 / 3. Hyundai/Kia (Coreia do Sul) Vendas Anuais: 7.218.391. / 4. General Motors (EUA) Vendas Anuais: 6.856.880. / 5. Ford (EUA) Vendas Anuais: 6.386.818. / 6. Nissan (Japão) Vendas Anuais: 5.769.277. / 7. Honda (Japão) Vendas Anuais: 5.235.842. / 8. FCA (Itália, EUA) Vendas Anuais: 4.681.457. / 9. Renault (França) Vendas Anuais: 3.373.278. Grupo PSA (França) Vendas Anuais: 3.152.787.

No comments:

Post a Comment

Note: Only a member of this blog may post a comment.

ROMANOFF INTERVIEW

ARRIVING IN CHINA

Ver a imagem de origem


APPEAL TO THE LEADERS OF THE NINE NUCLEAR WEAPONS’ STATES

(China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, Russia, the United Kingdom and the United States)

中文 DEUTSCH ENGLISH FRANÇAIS ITALIAN PORTUGUESE RUSSIAN SPANISH ROMÂNA

LARRY ROMANOFF on CORONAVIRUS

Read more at Moon of Shanghai

World Intellectual Property Day (or Happy Birthday WIPO) - Spruson ...


Moon of Shanghai

MOON OF SHANGHAI

MOON OF SHANGHAI
Click image

Larry Romanoff,

contributing author

to Cynthia McKinney's new COVID-19 anthology

'When China Sneezes’

When China Sneezes: From the Coronavirus Lockdown to the Global Politico-Economic Crisis

MANLIO

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.


J. Bacque

coronavirus in Russia


Imagem

PT -- VLADIMIR PUTIN na Sessão plenária do Fórum Económico Oriental

Excertos da transcrição da sessão plenária do Fórum Económico Oriental


Joint news conference following a Normandy format summit

https://tributetoapresident.blogspot.com/2019/12/joint-news-conference-following.html

Joint news conference following the Normandy format summit.

ÍNDICE


“Copyright Zambon Editore”

PORTUGUÊS

GUERRA NUCLEAR: O DIA ANTERIOR

De Hiroshima até hoje: Quem e como nos conduzem à catástrofe

ÍNDICE

THE PUTIN INTERVIEWS


The Putin Interviews
by Oliver Stone (
FULL VIDEOS) EN/RU/SP/FR/IT/CH


http://tributetoapresident.blogspot.com/2018/07/the-putin-interviews-by-oliver-stone.html


FOX NEWS

TRIBUTE TO A PRESIDENT


NA PRMEIRA PESSOA

Um auto retrato surpreendentemente sincero do Presidente da Rússia, Vladimir Putin

CONTEÚDO

Prefácio

Personagens Principais em 'Na Primeira Pessoa'

Parte Um: O Filho

Parte Dois: O Estudante

Parte Três: O Estudante Universitário

Parte Quatro: O Jovem especialista

Parte Cinco: O Espia

Parte Seis: O Democrata

Parte Sete: O Burocrata

Parte Oito: O Homem de Família

Parte Nove: O Político

Apêndice: A Rússia na Viragem do Milénio


MANLIO DINUCCI -- NO WAR NO NATO

putin

Açores


Subtitled in EN/PT

Click upon the small wheel at the right side of the video and choose your language.


URGENT IMPORTANT -- FINANCIAL ASSISTANCE NEEDED FOR A YOUNG BOY 14 Y OLD WITH BRAIN CANCER

Dear Friends,

I have never asked any money/donations for myself in my blogs (400) but this is an exceptional emergency. Please help the best you can to assist Isabelle, our French Coordinator, to alleviate as much as possible her step son's health condition.



You can donate through Kees De Graaff

Type your recurring amount here:


PayPal


The email address connected with Kees Paypal account is keesdegraaff@gmail.com

Many thanks from the heart to all of you.



PUTIN FRENCH



2017 FSB Meeting - RO from Roberto Petitpas on Vimeo.

BOTH VIDEOS AVAILABLE IN ENGLISH,FRENCH, ROMANIAN, PORTUGUESE

PRESIDENT





Labels

: ARTICLES 'Epica della guerra di liberazione' "Flying Syringes" “Full Spectrum Dominance” "L'INSPIEGABILE COVID-19" "O plano dos judeus khazarianos para um Governo Mundial Único" “PROPAGANDA "Restabelecer factos distorcidos" "Restoring distorted facts" “The Khazar Jews’ Plan for a One-World Government” “可萨犹太人的计划一个世界政府” « Rétablir des faits distordus » «DICHIARAZIONE DI FIRENZE» 1961 1961 SPEECH 20 years in the EU - the losses are greater than the benefits 21st Century Wire 2AFRICA 4 Novembre 5G 5G Technology 6ª coluna 6th Column 7 APRIL 70 GODINA NATO-a: KONTINUIRANI RAT 9/11 911 A “Leap” toward Humanity’s Destruction A Arte da Guerra A BRAMERTON A GRANDEZA DE UMA NAÇÃO A GUERRA NUCLEAR A História das Invenções Chinesas A Litany of Pharma Crimes A Message from Larry Romanoff A new kind of Tiranny A SAMPLE OF THE E-BOOK A. Orlov A.C. Abayomi Azikiwe ABIZAID ABOGADOS ABOGADOS PROGRESISTAS DE ESPAÑA ABOUT TRUMP Abu Bakr al Baghdadi ABU GHRAIB Acción secreta Açores activism Adam GArrie ADL ADN CHINÊS Afeganistão Afeghanistan Afghanistan Africa AIDS Ajamu Baraka AL-ASSAD AL-HUSAINI Alberto Bradanini Aleksandar PAVIC Alemanha ALENA Alessandropoli alex gorka Alex Lantier Alex Rubinstein Alexander Azadgan ALEXANDER COCKBURN ALEXANDER DUGIN ALEXANDER KUZNETSOV Alexandra Bruce Alexandre Artamonov Alexandre Cazes ALEXIS Alfred McCoy ALLARME PER LA CRESCENTE TENSIONE INTERNAZIONALE Allied Spirit Allies Ambasciatore della Lettonia AMBASSADRICE DE LETONNIE Ambrose Evans-Pritchard AMÉRICA America's Bio-Weapons Status AMERICA'S WHITE SLAVERY AMERICAN EXCEPTIONALISM AMERICAN HEALTHCARE American Infiltration AMLO an Greenhalgh Ana de Sousa Dias ANA SOUSA DIAS ANASTASOV Anatol Lieven Andre Vltchek ANDREI AKULOV Andrew Griffin Andrew Korybko Andrew P. Napolitano Andrey Afanasyev Anglozionists animals Ann Diener Ann Wright Anna Hunt ANNA KURBATOVA Anna Von Reitz Anne Speckhard Ph. D. Anne Speckhard PH. D ANONYMOUS PATRIOTS Anti-Media News Desk ANTI-MONOPOLY POLICIES António Guterres Antony C. Black ap APEC APEL CONDUCATORILOR CELOR NOUA STATE DETINATOARE DE ARME NUCLEARE APELA A LOS LÍDERES DE LOS NUEVE ESTADOS CON ARMAS NUCLEARES APELO AOS DIRIGENTES DOS NOVE ESTADOS DETENTORES DE ARMAS NUCLEARES APPEAL TO THE LEADERS APPEL AUX DIRIGEANTS APPELLO AI LEADER DEI NOVE STATI APRIL 7 Arab NATO aRABIC Arabische NAVO ARAM MIRZAEI Argentina Ariel Noyola Rodríguez ARJUN WALIA Armas Nucleares ARMENIAN ARMES NUCLÉAIRES armi atomiche ARMI NUCLEARI arrested ARROZ DORADO ARTICLES Asaf Durakovic Asia Asma Assad ASMOLOV ASSANGE assassination At the helm: 20 years ago Atomic bomb Atomic Bombs AUDIO INTERVIEW AUKUS Australia Automóveis Eléctricos AUTOPSY Avelino Rodrigues Aviano AVNERY B61 B61-12 B61-12 Bomb Background BAKER balfour BAN ALL NUCLEAR WEAPONS bankers BANQUEROS EUROPEUS JUDÍOS BAOFU barcelona Barrett Brown Bash China Bashar al-Assad Basi americane Baxter Dmitry BECKER Before it's News BEGLEY Bell & Edison Belmarsh Prison Belshmare BEM NACIONAL BENJAMIN H. FREEDMAN BERGER Berlin Conference BERNAYS AND PROPAGANDA BERUTE BILDERBERG 2019 BILL GATES BILL SARDI Binoy Kampmark BIO WAR BIO WARFARE Bio-chemical Warfare BIOLOGICAL WARFARE Biological Warfare in Action Biological Weapon BIOLOGICAL WEAPONS Biotechnology and GMO Bioweapons Birth of America Bloqueios de Informação Body Systems BOER WARS BOGDANOV bolsa Bonnie Faulkner books about war Boris Johnson Brazilian BRENNAN Brexit BRIAN CLOUGHLEY BRICS briefing Bruce Cagnon Bruce Gagnon BULGARIAN Bulletin of The Atomic Scientists Bush family BUTLER By Jack Heart & Orage By Prof Michel Chossudovsky CABRAS Caitlin Johnstone CAMP DARBY CAMPOS DE CONCENTRAÇAO Canada’s Tainted Blood Canadian Red Cross cancer CAPITALISM capitalismo CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 11 CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 9 CAPÍTULO SETE Captagon CAPTAIN AMERICA Carey Wedler Carla Stea CAROL ADL CARTA ABERTA CARTALUCCI Casques Blancs CASTELLANO CATALUNHA Catherine Austin Fitts CATHY O'BRIEN cats cavaquismo CDC CEI 70 DE ANI AI NATO: DIN RAZBOI ÎN RAZBOI CFO of Huawei Change of Venue CHAPTER 17 Chapter 2 CHAPTER 3 CHAPTER 4 CHAPTER TEN Chelsea Manning CHEMICAL WEAPONS CHEMICHAL WEAPONS Chi sono gli incendiari di petroliere CHIESA CHINA China reseeded China's 1959 Famine China's Hongersnood 1959 China's Summer Palace Chine Chineese feel home better CHINESE CHINESE UNIVERSITY SYSTEM Chinese Embassy Chinese Embassy in France CHINESE UNIVERSITY SYSTEM Choice and Truth Chossudovsky Chris Cole CHRIS HEDGES Christchurch Christian Far Right Christopher Black CIA CIA Project MK-ULTRA CIDADES MAIS SEGURAS DO MUNDO CIMEIRA DE VARSÓVIA CINA CITIBANK civilian repression Claire Bernish Clima CLIMATE CHANGE clinton CNN COCA COLA Coca-Cola Collective Evolution colonialismo coloured revolutions. elections meddling COMBOIOS DE ALTA VELOCIDADE Comitato No Guerra No Nato COMMENTS Como os EUA se Tornaram Ricos COMUNICATO/APPELLO Comunidad Saker Latinoamérica Condolences from the President of the Russian Federation CONVEGNO INTERNAZIONALE CONVEGNO INTERNAZIONALE PER IL 70° DELLA NATO CONVENÇÃO INTERNACIONAL DO 70º ANIVERSÁRIO DA NATO CONVENȚIA INTERNAȚIONALĂ PENTRU A 70-A ANIVERSARE A NATO-ULUI CONVERSATIONS WITH PUTIN COOK Cooper Union University coordinamento COPPA DEL MONDO coranavirus COREIA DO NORTE Corey Feldman corona virus coronavirus coronavírus corporações corsa nucleare cost of war COUNTER PUNCH COUNTER-ACTIONS AGAINST USA counterpunch Covert Action COVID Vaccinations Covid-19 COVID-19: Survival Guide COVID-20 COVID-US Craig McKee Craig Murray Crimes against Humanity Criminal Enterprise crise dos refugiados CROATIAN Cult CUNNINGHAM CURENT CONCERNS CURRENT CONCERNS CZECH DAMAS Damasco Daniel Ellsberg Daniel Lazare Daniel McCARTHY Daniele Ganser DANISH DANSK Darius Shahtahmasebi DARK JOURNALIST DARK JOURNALISTt DARPA DAVE WEBB DAVID HOROVITZ DAVID IGNATIUS DAVID IRVING David Krieger David Krieger. Martin Luther King David Lemire David STERN David Swanson DAVIDSWANSON Deal of Century DEAN Dean Henderson DECLARAÇÃO BALFOUR Declaração de Florença Declaration of Florence Deena Stryker Deep State Defender Europe 20 Defender Europe 2020 Defense Pact Delta coronavirus Democracia Multi-Partidos DEMOCRACY DEMOCRACY CONTROL demonização do Islã xiita Denali dependência depopulation Der Krieg gegen Jugoslawien DESENVOLVIMENTO desigualdades Desinformação Mediática Destruction and desperation Deutsch Devin Nunes Diário do Povo Online Dichiarazione di Firenze DICK CHENEY Die Kunst des Krieges Die Präsidenten DIMONA DINNUCI DINUCCI DIPLOMACY Directiva Guerini DISCOURS À l'ASSEMBLÉE FÉDÉRALE discurso de Walid Al-Moualem Distanziamento sociale DISTORTIONS Dmisa Malaroat DMITRIY SEDOV Dmitry Minin DMITRY ORLOV DOCUMENTARY AND DRAMATIC FILMS ON NUCLEAR WEAPONS Dollar Domenico Losurdo DOMÍNIO DA UNIVERSALIDADE Donald Trump Donbass doni DONINEWS Doomesday Clock Dr. Kevin Barrett Dr. Strangelove Dresden drone assassination Drone strikes Drones NATO Dublin DUFF DUGIN E-BOOK e-commerce EBOLA economia ECONOMIA. POLÍTICA economic costs Economic Theory ECONOMICS ECONOMY Ed Dames EDITOR'S CHOICE Eduard Bernays Education EDWARD BERNAYS EDWARD SNOWDEN EINLADUNG ZUR INTERNATIONALEN KONFERENZ ZUM 70-JÄHRIGEN JUBILÄUM DER NATO Einstein El Ejército Privado de los Banqueros El Excepcionalismo Americano El Periodico ELDERLY MAN ON FIRE ELECTION Eliason ELIJAH J. MAGNIER ELISABETE LUIS FIALHO Eliseo Bertolasi Elite’s Malthusian Agenda Embaixada da China em França Embaixatiz da Leónia Embajadora de Letonia EMBASSY OF ECUADOR EMMONS empréstimos EN -- INVITATION TO THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO END FACTORY FARMING endgahl energia solar ENGDAHL English entrevista epidemias EPILOGUE Erdogan Eric S. Margolis Eric Zuesse ERKLÄRUNG VON FLORENZ ESCOBAR ESPANÕL Español estado estado-nação Ethnicity EU EUA Europa EUROPE EUROPEAN KHAZARIAN JEWS European Union EUTM Eva Bartlett EVAGGELOS VALLIANATOS Evan at Fight for the Future EVENT 201 Evgeny Baranov EVs ewish Corporate Heroes EXÉRCITO DOS BANQUEIROS JUDEUS Expulsion of Russian Diplomats Over Skripal Case F-35 F. William Engdahl facebook Faco fake news Fake News Awards Fallujah FALTA DE IMPARCIALIDADE FANG Farage farewell address FARSI Fattima Mahdi FBI Federal District Judge Miles Lord FEDERICO PIERACCINI Felicity Arbuthnot FEMA FERDINANDO IMPOSIMATO FERRIS Festival des Droits Humains Field McConnell finança finance Finian Cunningham Finnian Cunningham FINNISH FIRENZE First International Conference Against US/NATO Foreign Military bases FIRST PERSON FLÁVIO GONÇALVES FLUORIDATION FMI Follhas FORBIDDEN KNOWLEDGE TV forbidden nowledge FÓRUM ECONÓMICO ORIENTAL Foster Gamble four horsemen FR -- LES 70 ANS DE L'OTAN: DE GUERRE EN GUERRE Fr. Andrew Phillips FRANÇA FRANÇAIS France FRANCESCA CHAMBERS FRANCESCO CAPPELLO Francesco Colafemmina Francis Lee Frankreichs FRAUDE EXTRANJERO FREE AHED TAMINI FREE ENTERPRISE FREE Julian Assange FREE PAGES FREE PDF Freeman FRENCH FRISK FUKUSHIMA FULFORD FULL SPECTRUM DOMINANCE Fuller G-20 G20 G20 SUMMIT Galima Galiullina Galima Galiullina GALLAGHER Gareth Porter GARY NORTH Gás natural Gaza Gaza strip Gemplus General Flynn Genetic Manipulation genocide geopolítica George Gallanis George Szamuely GERMAN German. Manlio Dinucci GERMANOS germany Ghedi GHOUTA Ghouta Oriental Gilad Atzmon Gilbert Doctorow Giulietto Chiesa Giuseppe Conte Giuseppe Padovano GIVING NAMES Gladio Glen Greenwald Glenn Greenwald Global Economy GLOBAL MELTDOWN GLOBAL RESEARCH GLOBAL RESEARCH NEWS HOUR Global Times global warming Globalism globalização GMO GMO's REVEALED GMOS Gold GOLD ROBBERY google GORBACIOV AL CONVEGNO DI FIRENZE SULLA NATO GORDON GORDON DUFF GOUTHA Graham E. Fuller Graham Vanbergen GRANDANGOLO GRAZIA TANTA GREAT RESET Greece GREEK GREENHALGH GREENWALD Greg Hunter Gregory Copley GRETA THUNBERG GRETE MAUTNER GRUPO BILDERBERG Guerra alla Jugoslavia GUERRA BIOLÓGICA Guerra Civil guerra comeercial GUERRA NUCLEAR GUERRA NUCLEARE Guest Contributions GUEST CONTRIBUTORS GUNNAR Guns & Butter GUTERRES Gypsies Gypsies Expulsions Gypsies Origins HAARP HAGOPIAN Hakan Karakurt HAMBRUNA DE CHINA health HEGEMONIA USA HELLENIC Henry Kissinger HEPATITE C Hepatitis C Herbert McMaster HERMAN HERNÂNI CARVALHO HEZ HIBRYD WARS hill HILLARY CLINTON HIROSHIMA Hiroshima & Nagasaki História History History of Mossad assassinations and false flag attacks HIV hollywood HONG KONG HONG KONG PROTESTERS Honk if You Love Jesus http://www.independent.co.uk/ http://www.northcrane.com/ http://www.salem-news.com/ http://yournewswire.com/ HUAWEI HUDON HUDSON HUMANITY AT THE CROSSROADS HURRICANE HYBRID WARS Ian Greenhalgh Ian Shilling ICAN ideeCondividi Igor Nikulin Il futuro dell’America impeachment INAUGURATION INBJUDAN TILL EN INTERNATIONELL KONFERENS INFÖR NATO´S 70-ÅRSDAG INCÊNDIOS Incirlik INDEPENDÊNCIA India Índia Indiens INF TREATY Inform Clear House INFORMATION BLOCKADES INICIATIVA PRIVADA INSANIDADE AMERICANA Intelligence INTERNATIONAL CONFERENCE IN FLORENCE INTERNATIONAL CONFERENCE IN FLORENCE Italy INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE 70TH ANNIVERSARY OF NATO INTERNATIONALE KONGRES FOR 70 ÅRS DAGEN FOR NATO’S OPRETTELSE INTERNATIONATIONAL CONFERENCE Internet INTERVIEW Interview with Larry Romanoff INVITACIÓN PARA LA CONVENCIÓN INTERNACIONAL DEL 70º ANIVERSARIO DE LA NATO INVITATION À LA CONVENTION INTERNATIONALE POUR LE 70ème ANNIVERSAIRE DE L'OTAN/NATO INVITO INVITO AL CONVEGNO DEL 25 APRILE IODINE ION COJA IRAN Irão IRAQ Iraq war Iraque IRRAN Isaac Davis ISIS Ismail Bashmori Israel Israeli mass murder Israels IT -- Manlio Dinucci -- L'arte della guerra -- Le 70 candeline (esplosive) della Nato IT – Manlio Dinucci – L’arte della guerra -- Hong Kong Itália ITALIAN ITALIANO Italy ITULAIN Ivan Blot JACQUES CHIRAC Jacques Sapir Jacy Reese JALIFE-RAHME JAMES James A. Lucas James Angleton James Comey JAMES CORBETT JAMES GEORGE JATRAS James ONeil JAMES PETRAS JAMES RISEN Jane Grey Japan JAPANESE Japão Jay Greenberg Jean Perier Jean Périer Jean Toschi M. Visconti Jean-Claude Paye Jean-Luc Melenchon JEFF SESSIONS JEFFREY EPSTEIN Jeffrey Epstein's suicide JEFFREY SMITH JEFFREY ST. CLAIR JEFFREY ST. CLAIR - ALEXANDER COCKBURN JEWISH BETRAYAL Jewish Corporate Heroes Jews JEZEBEL JFK JILL STEIN Jim W. Dean Jimmy Carter Joachim Hagopian Joan Roelofs Joe Biden Joe Biden apprendista stregone nucleare Johan McCain John Bolton John Helmer John LaForge john McCain JOHN PILGER John Podesta John W. Whitehead JONAS E. ALEXIS Jonas E. Alexis. VETERANS TODAY Jonathan Marshall JONES Jordânia JOSÉ GOULÃO Joseph Thomas jubilados Jugoslávia JULIAN ASSANGE JULIAN ROSE Justice Horace Krever Justice in Focus Symposium Justice Mary Lou Benotto Justin Raimondo KADI Kadir A. Mohmand KADOORIE Kadyrov kalee brown Karen Kwiatkowski Karine Bechet-Golovko KATEHON KATHEON Katherine Frisk Ken O’Keefe Kenneth P. VOGEL Kerch Strait kerry KERRY BOLTON Kerry Cassidy Kerry Picket Kevin Barret. VT Khashoggi Kim Petersen KIMBERLEY KINZER KIRYANOV KOENIG Konstantin Asmolov KORYBKO KORZUN KREMLIN LIST Krum Velkov KURDS L’agonie de la politique étrangère française l'arte de la guerra L'arte della guerra L’arte della guerra L’incendie de la cathédrale Notre-Dame L’Italia nella Coalizione «antiterrorismo» L’URLO DEGLI SCHIAVI SOFFOCATO DALLE ONG AL FESTIVAL DEI DIRITTI UMANI La corsa al dominio dello Spazio LA COUPE DU MONDE La course à la domination de l’Espace Labor Lajes USA base Larry Chin LARRY ROMANOF Larry Romanoff LARRY ROMANOFF Global Economy LARRY ROMANOFF ON CORONAVIRUS Latvian Ambassador Lauréat du Club de Periodistas de México Laurent Gerra lavr LAVROV LAW AND JUSTICE Le Monde LE PARISIEN Le Saker Francophone LENDMAN Leonardo LESIN Líbano LIBERIAMOCI DAL VIRUS DELLA GUERRA LIBIA Líbia LIBRI CONTRO LA GUERRA LIBRO APERTO LIBYA LIDAR COM DEMÓNIOS LIES Lies Everywhere Lionel Shriver LISBOA LITHIUM lítio Lituania Livorno Livro 1 lletin of The Atomic Scientists LOFGREN LONDON Lorenzo Guerini LUSITANIA LUTA ANIT-COMUNISTA LVOV LYBIA MACMILLAN macron Maduro Maidan Makia Freeman MANAGEMENT MANLIO Manlio Dinucci Manlio Dinucci - Manual de prevenção e controle da Covid-19 Manuel Ochsenreiter MAO TZE DONG MAO ZEDONG Mar del Plata Mar do Sul da China Marc Lassus Marco Cassiano MARCUS WEISGERBER MAREJADAS MARGARET KIMBERLEY Margarita Simonyan Margherita Furlan MARIA BUTINA MARIA BUTINA FUND MARIA ZAKHAROVA Mario Draghi Mark Citadel Mark Esper Mark Taliano Markus Frohnmaier Martin Berger Martin Hurkes Martin Luther King MARUSEK MARY BETH SULLIVAN Matt Agorist Matt Peppe MATTEO rRENZI MATTHEW COLE MATTHEW JAMISON MAX PARRY May McCain McCloy-Zorin Accords MCLAUGHLIN MEDIA AND CONSPIRACY IN ACTION Media Disinformation MEDIA E CONSPIRAÇÃO EM ACÇÃO” MEDIA E COSPIRAZIONE IN ATTO MEDIA I SPISEK W AKCJI MEDIA ȘI CONSPIRAȚIE ÎN ACȚIUNE” MEDICINE Meetings of NATO Ministers of Defence MEGYN KELLY MÉLENCHON MELKULANGARA BHADRAKUMAR meloni memo Memorial day Meng Wanzhou Meningitis mercado «repo» mercados MERCOURIS MERITOCRACY MERS-US MES Metas de desenvolvimento nacional da Rússia até 2030 MEU COMENTÁRIO MEXICO MEYSSAN MIC - MILITARY INDUSTRIAL COMPLEX MICHAEL AVERKO Michael Brenner Michael Hudson MICHAEL JABARA CARLEY Michael S. Rozeff Michael T. Klare Michał Kalecki MICHEL CHOSSUDOVSKY Michel Raimbaud Middle East MIG video mike harris Mike Pence Mike Pompeo Mike Whitney Militarização e Armas de Destruição em Massa Militarization and WMD militarized budget MILITARY INTELLIGENCE MINA Mint Press News MintPressNews MIRANDA miscalculation Misión Verdad MISSEIS NUCLEARES NA EUROPA missiles nucleaires en Europe missioni cloniale MKULTRA Mobile Phone Systems Mohamed Mokhtar Qandiel MOHMAND Montenegro MOON OF ALABAMA moonofalabama MORENA Mossad MOST DAMAGING WIKILEAKS Mouna Alno-Nakhal MOVIMENTO PORTUGUÊS CONTRA A CIMEIRA DA NATO EM LONDRES Mudança de Local MYTH OF SUPREMACY NA PRIMEIRA PESSOA nacionalismo Nações Construídas sobre Mentiras NAFTA Nagasaki NÃO À GUERRA NÃO À NATO national archives National Covid-19 Testing Action Plan NATIONAL GOOD NATIONAL SECURITY ARCHIVE National Security Strategy NATO NATO & NUKES NATO Araba NATO Counter-Summit NATO EXIT NATO GENNEM 70 ÅR: VEDVARENDE KRIG NATO nello Spazio NATO Summit in London NATO Trident Juncture 2018 NATOME Nazim Hikmet Nazis Nazism nazismo Nazismus NED NEDERLANDS NEIL KEENAN NEO neoliberalismo new high-speed maglev train NEW INTERNATIONAL ORDER new silk road NEW VIDEO New World Order New York Times NEWS DESK Nicholas Nicholaides Nick Turse Nigeria NIKANDROV nikki haley Nile Bowie NISSANI NO WAR NO NATO Noam Chomsky NOR Nordkoreas NORMAN SOLOMON NORSK NORTH KOREA North Stream 2 NORWEGIAN NOVOROSSIA novorussia NSA NSA BUILDINGS nuclear nuclear Armageddon Nuclear arsenal NUCLEAR MISSILES AGAINST USA NUCLEAR MISSILES IN EUROPE NUCLEAR WAR NUCLEAR WEAPONS NUCLEAR WEAPONS IN SPACE NUKES Nuovo Comando USA Nuremberg NWO NYTIMES O “Acordo do Século” O FUTURO DA AMÉRICA O SANGUE ADULTERADO DO CANADÁ obama obamas Objectively Observatório da Guerra e do Militarismo Obstruction of Justice Oil OLAS Oliver Stone Olivier Renault OMS ONDAS One-World Government ONU OPEN LETTER Operation Paperclip ORIGEM ORLOV Os Acordos McCloy-Zorin Os Judeus de Staline Os judeus estavam ocupados na década de 1930 Osama bin Laden OSCAR FORTIN Osservatorio sulla presenza USA in Italia ouro Outer Space OWoN Team Oxitec Pacto PAKISTAN Pakistans Palestina PALESTINE Palestinians pandemia pandemias PANDORA TV PANGEA Papa Francisco PARRY Part 10 PARTE 1 PARTE 2 PARTE 3 Patrick Iber Patrick J. Buchanan Patrick Martin PAUL CRAIG ROBERTS Paul Fitzgerald Paul Martin Paul R. PILLAR Paul Street PAYE Paz PCR peace Pedro Bustamante Pedro Caetano pedrógão grande PENTAGON PEPE ESCOBAR PEPE ESOBAR PERSIAN Peter Dale Scot Peter Dale Scott Peter Koenig PETER KORZUN Petition PETRAS Petrodollar Ph.D Phil Butler PICCARD Pierre Farge PILGER Pirbright Institute Pisa Book Festival PISKORSKI PLAZA DE TIANANMEN Plenary session of the Eastern Economic Forum PODESTA POISONING CITIZENS POISONS IN THE WORLD CUP Police State & Civil Rights POLISH Política Political Economy Políticas anti-Covid-19 POLITICS POLSKI Pompeo Pompeo threatens Putin Pope Bergoglio Pope Francis Porte-parole du Comitato No Guerra No Nato PORTO Portugal PORTUGUES PORTUGUÊS PORTUGUESE Portuguguese PORTUGUSES Poutine POW POZVÁNKA NA MEDZINÁRODNÚ KONFERENCIU K PRÍLEŽITOSTI 70. VÝROČIA NATO PRAÇA TIANANMEN PRAVDA prc Premierminister und Gesetzgeber Chinas premIo dal Club de Periodistas de México Prémio Internacional de Análise Geoestratégica Premio Internacional de Análisis Geostratégico Premiul Internațional de Analiză Geostrategică preservação ambiental President Vladimir Putin Interview to Tucker Carlson Presidential Address to Federal Assembly Presidential Address to the Federal Assembly PRESTON JAMES PRINCE CHARLES PRINCE PHILIP PRIVATISATION Privatization Prof Michel Chossudovsky Prof Rodrigue Tremblay Project Veritas PROJECTO MK-ULTRA projecto Secasol PROPAGANDA PROPAGANDĂ PROPAGANDA E MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL psychological warfare Psycological Warfare PSYOP Psywar Público PUERTO RICO PUTIN Putin in Italia Putin’s State of the Union PUTIN/TRUMP Putin/Trump meeting PYOTR ISKENDEROV Qingdao Queen Elizabeth QUEEN VICTORIA racism Rajan Menon RAND CORPORATION Raphael Johnson Raphaël Meyssan rebecca gordon Recovery Fund Rede des Präsidenten vor der Bundesversammlung Redmayne-Titley Reiner Fuellmich Relatório do 2º Trimestre RELAX remote viewing Rep. Ron Paul Replant American Dream réseau Réseau International Réseau Voltaire Réseau Voltaire: Resources Warfare Rete Civica Livornese Contro la Nuova Normalità della Guerra Revue Défense Nationale Ricardo Vaz RICHARD DOLAN Richard Galustian Richard Labévière Richard Spencer Rick Sterling RIPPLES AND SURGES Rob Slane Rob Urie Robert Bridge Robert F. Kennedy Jr Robert J. Burrowes Robert J. O’Dowd Robert Maginnis Robert Mueller Robert O’Dowd ROBERT PARRY robert steele ROBERTS ROCKEFELLER rof. Mohssen Massarrat ROLAND Roland San Juan blog ROMÂNA ROMANIA PROTESTS ROMANIAN ROMÎNA Ron Aledo RON PAUL Ron Paul Institute Ron Unz rothschild roubo da prata RT Rudolph Giuliani RUDY GIULIANI RUSSIA RÚSSIA Russia feed RUSSIA TODAY russiafeed russiagate RUSSIAN Russian & Chinesese leaders Russian Insider RUSSIAN OLIGHARCHS Russian/Ukrianian conflit Russie politics Russka Russlands RUSSOPHILE Ryan Dawson Ryan Gallagher s: ARTICLES s:ARTICLES Sahra Wagenknecht SALÁRIO Salman Rafi Sheikh sana SANÇÕES sanctions sanders SANTOS SILVA Sarah Abed SARS SARS-US sARTICLES Sassoon SCAHILL Science SCOTT Scott Humor Sea of Azov Sean Adl-Tabatabai sécurité alimentaire syrienne Seeds of Destruction semences de blé contaminé September 25 SERBIAN SERGEY LAVROV serviços secretos servizi segreti Sessão Plenária do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo sessions Seth Ferris SETH RICH SHAKDAM Shandong Province Shane Quinn Sharon Tennison Shawn Hamilton SHEIKH sic sic notícias SIDA Sigonella SIMON PARKES SIPRI Síria Skripal poisoning SLOVAK SLOVENIAN SLOVENSKÝ Smith & Wesson SNOWDEN SNYDER soberania SOCIALISM SOCIALISMO SOCIETY SOCIOLOGY Soleimani assassination Sophie & Co Søren Korsgaard Soros SOUS NOS YEUX SOUTH FRONT South Korea SOUTHFRONT Sovranità SP -- Manlio Dinucci -- «EL ARTE DE LA GUERRA»‎ La estrategia del caos dirigido Space Daily SPACE WARFARE Spain SPANISH speech GERMAN MP Speech at UN Assembly SPEECH TO FEDERAL ASSEMBLY Speer-Williams Sputinik sPUTNICK SPUTNIK SPY SPYING STACHNIO Stalin Stanislav Petrov State of the Nation stealth B-2 Spirit STEPHEN KARGANOVIC Stephen Kinzer Stephen Lendman Steve Pieczenik STEVE PIECZENIK: Steve Robertson Steven MacMillan STONE STORM CLOUDS GATHERING StormCloudsGathering.com STRAGE DI PIAZZA FONTANA PROVENIVA DALLE BASI NATO» Strategic Culture Strategic Maneuvers STRATTON STRYKER submarino ARA San Juan Submarinos nucleares SUMMIT Sunagawa SUOMI support his Health condition support his work SVENSKA Sweden SWEDISH SYLVAIN LAFOREST Syria t T.J. COLES T.V. SOONG TAIPINGS Taiwan TAKEHON TALIANO TASS Tavolo della Pace Val di Cecina Tecnologia 5G TED RALL TEREHOV Terrorismo the The American Insider The Anti-Media The British Royal Family The Chimera of Democracy The City of London the coming storm The deeper state The Duran The Economic Boycott of 1933 The Financial Times The Financial Times's Interview with President Putin THE HAMMER AND THE DANCE THE INFINITE WAR THE INTERCEPT The Jewish Declaration of War on Germany The Jewish Hasbara The Khazar Jews’ Plan The Most Dangerous Religion The Pathology of American Competition The Rockefeller Foundation The Rockeffeler Foundation The Rockfeller Foundation THE SAKER THE SCREAM OF THE SLAVES SILENCED By NGOs AT THE HUMAN RIGHTS FESTIVAL the true activist THE US IN VIETNAM The World of Biological Warfare The World’s Safest Cities THERAPEOFJUSTICE Thierry Meyssan Thierry Meyssan. Syria Third Presidential Debate TIBET PROVINCE Tik-Tok Tik-Tok and WeChat Tillerson TNP Treaty tom dispatch TOM ELEY Tom Engelhardt Tom Feeley TOM JOAD Tomas Pueyo Tomasz Čukernik TomDispatch TOMGRAM Tony Blair Tony Cartalucci torna il Trattato di Nanchino torture Trabalho e Roubo Salarial TRADE WAR TRUCE TRAIÇÃO DOS JUDEUS TRATADO DE VERSALHES Tratado ONU Tratatto ONU Trattato Open Skies TRE LIBRI CONTRO LA GUERRA trees TROVAN True Activist TrueActivist.com trump Trump's impeachment TRUTH TSUKANOVA TTIP Tucker Carlson Tukish Tulsi Gabbard TUR TURCHIA TURKEY Turkish TURQUIA Turquish Twitter TYLER DURDEN UCRANIA Ucrânia Udo Ulfkotte UE UITNODIGING VOOR HET INTERNATIONALE CONGRES VANWEGE HET 70e JUBILEUM VAN DE NAVO UK Ukraine Ukraine Biden Ukraine provocation Ukrainian Deserter Ukrainian Provocatian Un cambio de lugar de encuentro Un Messaggio di Larry Romannoff Un Mondo senza guerre UNDERSTANDING UNIÃO EUROPEIA Union of Concerned Scientists UNITED BASES OF AMERICA UNITED KINGDOM UNITED STATES UNIVERSIDADE DE HARVARD UNRISTRECTED WARFARE Update April 2024 US bases in Greece US CORPORATE AND INSTITUTIONAL EXECUTIVES CRIMINALLY INSANE US Economic Statistics: “Unreliable Numbers” US ELECTIONS US HEALTH CARE US HEGEMO US HEGEMONY US imperialism US JOURNALISTS KILLED BY USA US MARINES US Military US NAO WAR AGENDA US NATO AGENDA US NATO War US NATO War Agenda US NGOs USA USA bases in Greece USA Criminally Insane USA ELECTION USA ELECTIONS USA Hegemony USA sanctions USA USE OF CHEMICAL WEAPONS USA/NATO Bases uso militar uso militare vaccin vacina vacinas VALDAI Valentin Vasilescu VALORES CULTURAIS Van AUKEN VANDERBILT VASILESCU Vault 7 Venezuela Veteran Intelligence Professionals for Sanity VETERANS VETERANS TODAY VETERNAS TODAY Victory Day video video interview VIDEO. videos VIETNAM VETERANS Viktor Mikhin VITALY CHURKIN VITOR LIMA VÍTOR LIMA Vladimir Chizhov Vladimir Danilov VLADIMIR KOZIN VLADIMIR PUTIN Vladimir Safronkov Vladimir Terehov VLTCHEK VOA VOICE OF AMERICA Volume 1 Votos de Feliz 2020 VT Waking Times WALTER LIPPMAN WANTA war Warsaw Washingtons blog WAVES WAYNE MADSEN Weapons of Mass Destruction WENDY WOLFSON – KEN LEVY West Bank WESTBERG Westmoreland What do you think about China wheel of misfortune WHITEHEAD WHITNEY WEB Whitney Webb WHO IS A JEW WIKILEAKS Wikispooks William Barr William Blum WILPF Wladimir Putin WOODS world beyond war world cup 2018 WORLD HEALTH ORGANIZATION WORLD MAP OF PRIVATISATION Wright Brothers Wuhan WWII WWIII XI JIMPING Xi Jinping XINGIANG Xinjiang XUE FENG Yameen Khan Yanis Varoufakis YEMEN YOUNG HERO Youssef A. Khaddour Yuan Yugoslavia ZAKHAROVA ZÉ GERALDO Zelensky ZEROHEDGE Zhang Wenhong ZIKA ZIONISM -- THE HIDDEN TIRANNY ZUESSE Волны ОБРАЩЕНИЕ К ПРЕЗИДЕНТАМ ПРИГЛАШЕНИЕ НА МЕЖДУНАРОДНУЮ КОНВЕНЦИЮ ПОСВЯЩЕННУЮ 70й ГОДОВЩИНЕ ОБРАЗОВАНИЯ НАТО РУССКИЙ рябь и всплески СРПСКИ 中国1959年的饥荒 关于新冠病毒未解释的事情 国际会议邀请 北约成立70周年纪念日 宣传、媒体和行动中的阴谋 拉里•罗曼诺夫访谈录 波浪,涟漪和波涛 简体中文 美国例外论