Vladimir Putin took part in the plenary session of the 21st annual meeting of the Valdai International Discussion Club.
November 7, 2024
23:50
Sochi
The theme of the meeting is Lasting Peace on What Basis? Common Security and Equal Opportunities for Development in the 21st Century.
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Research Director of the Foundation for Development and Support of the Valdai International Discussion Club Fyodor Lukyanov: Ladies and gentlemen, guests, friends, participants of the Valdai Discussion Club meeting!
We are starting the plenary session of the 21st annual meeting of the Valdai International Discussion Club. We have spent four wonderful days full of discussions and now we can try to sum up some of the results.
I would like to invite President of the Russian Federation Vladimir Putin to the stage.
President of Russia Vladimir Putin: Thank you. Thank you very much.
Donald Trump, recém-eleito Presidente dos Estados Unidos por uma esmagadora maioria sobre Kamala Harris, enunciou assim o fio condutor da sua política externa: “Quero dizer à comunidade mundial que, embora coloquemos sempre os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar, trataremos de forma justa todos os povos e todas as outras nações. Procuraremos um terreno comum, não a hostilidade; procuraremos a parceria, não o conflito”.
Visto que já no mandato anterior Trump se encontrou com Putin e, por isso, foi sujeito à primeira tentativa de impeachment nos Estados Unidos, existe a possibilidade de que hoje, tendo uma maioria no Congresso, reabra uma mesa de negociações com Putin para pôr fim à guerra Rússia-Ucrânia, ou seja, a guerra que a NATO sob comando dos EUA está a travar contra a Rússia. O que é que a Administração Trump deve fazer na Europa?
1) Garantir que um cessar-fogo entre a NATO/Ucrânia e a Rússia seja concretizado imediatamente.
2) Abrir negociações de cimeira entre os Presidentes dos EUA e da Federação Russa.
3) Assegurar a desmilitarização e a desnuclearização de toda a frente europeia, retirando as forças nucleares de alcance intermédio dos EUA e da NATO instaladas na Europa perto do território russo e as forças nucleares de alcance intermédio da Rússia, instaladas em território russo perto da Europa e na Bielorrússia.
4) Levantar as sanções contra a Rússia e restabelecer as relações políticas, económicas e culturais entre os EUA e a Rússia.
5) Assegurar a convocação de uma conferência internacional sob os auspícios da ONU - com a participação dos EUA, da NATO, da União Europeia, da Ucrânia, da Rússia e da Bielorrússia - para uma solução negociada do conflito Rússia-Ucrânia e para a criação de um sistema de segurança na Europa.
A situação na outra frente de guerra, o Médio Oriente, é diferente. Trump, tal como todos os anteriores presidentes dos EUA, apoia Israel. De acordo com as linhas preditas da política externa, o que deveria a administração Trump fazer no Médio Oriente?
1) Garantir que seja concretizado imediatamente um cessar-fogo na região entre todas as partes em conflito, que Israel retire as suas forças armadas dos colonatos de Gaza e da Cisjordânia, que os Territórios Palestinianos sejam governados por entidades escolhidas pelos próprios palestinianos.
2) Assegurar a convocação de uma Conferência Internacional sob os auspícios da ONU - com a participação de todos os países da região, a começar por Israel e pelo Irão - para uma solução negociada dos conflitos e para a criação de um sistema de segurança no Médio Oriente.
A situação torna-se ainda mais complexa pelo facto de Trump ter sido votado esmagadoramente pelos 150.000 americanos (ou seja, judeus com dupla nacionalidade, americana e israelita) que vivem em Israel (um país com 10 milhões de habitantes) e que 60.000 deles estão instalados na Cisjordânia: aqui representam 15% dos colonos que, armados e apoiados pelo governo israelita, estão a apoderar-se de terras e outras propriedades palestinianas.
Será que a Administração Trump, na sua política externa, poderá procurar “um terreno comum e não a hostilidade; a parceria e não o conflito”? A dívida pública dos EUA ultrapassa pela primeira vez os 35 triliões de dólares, um nível igual ao do PIB. As despesas militares dos EUA, que excedem largamente 1 trilião de dólares por ano (incluindo outras rubricas para além do orçamento do Pentágono), continuam a crescer. Os juros da dívida nacional pagos todos os anos crescem na mesma proporção e estão a exceder o nível da própria despesa militar. Este facto beneficia largamente Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que financiou em grande parte a campanha eleitoral de Trump e que terá provavelmente um cargo importante na sua administração. A empresa de foguetões de Musk, SpaceX, gere o programa de lançamento de foguetões da NASA e o Pentágono depende dela para colocar em órbita a maioria dos satélites militares.A máquina de guerra dos Estados Unidos está em pleno andamento porque está a abrir outra frente de guerra, a frente contra a China.
8 de Novembro de 2024
Manlio Dinucci
Tradutora: Maria Luísa de VasconcellosEmail: luisavasconcellos2012@gmail.com
Donald Trump, appena eletto presidente degli Stati Uniti con una maggioranza schiacciante rispetto a Kamala Harris, ha così enunciato le linee portanti della sua politica estera: “Voglio dire alla comunità mondiale che, mentre metteremo sempre al primo posto gli interessi dell'America, tratteremo in modo equo con ciascuno - tutti i popoli e tutte le altre nazioni. Cercheremo un terreno comune, non l'ostilità; la partnership, non il conflitto.”
Poiché già nel precedente mandato Trump incontrò Putin, e per questo negli Stati Uniti fu sottoposto al primo tentativo di impeachment, c’è la possibilità che oggi, avendo la maggioranza nel Congresso, riapra un tavolo negoziale con Putin per mettere fine alla guerra Russia-Ucraina, ossia alla guerra che la NATO sotto comando USA conduce contro la Russia. Che cosa dovrebbe fare l’Amministrazione Trump in Europa?
1) Fare in modo che venga immediatamente attuato un cessate-il-fuoco tra Nato/Ucraina e Russia.
2) Aprire un negoziato al vertice tra i Presidenti di Stati Uniti e Federazione Russa.
3) Fare in modo che venga demilitarizzato e denuclearizzato l’intero fronte europeo, ritirando le forze nucleari USA-NATO a raggio intermedio schierate in Europa a ridosso del territorio russo e le forze nucleari russe a raggio intermedio schierate in territorio russo a ridosso dell’Europa e in Bielorussia.
4) Togliere le sanzioni alla Russia e riallacciare i rapporti politici, economici e culturali tra Stati Uniti e Russia.
5) Fare in modo che venga convocata, sotto l’egida dell’ONU, una Conferenza Internazionale – con la partecipazione di USA, NATO, UE, Ucraina, Russia e Bielorussia – per una soluzione negoziata del conflitto Russia-Ucraina e l’instaurazione di un sistema di sicurezza in Europa.
Diversa è la situazione sull’altro fronte di guerra, quello mediorientale. Trump, come tutti i precedenti presidenti degli Stati Uniti, sostiene Israele. In base alle preannunciate linee di politica estera, che cosa dovrebbe invece fare l’Amministrazione Trump in Medio Oriente?
1) Fare in modo che venga immediatamente attuato nella regione un cessate-il-fuoco fra tutte le parti in conflitto, che Israele ritiri da Gaza e Cisgiordania le sue forze armate e gli insediamenti di coloni, che i Territori Palestinesi siano governati dagli organismi scelti dai Palestinesi stessi.
2) Fare in modo che venga convocata, sotto l’egida dell’ONU, una Conferenza Internazionale – con la partecipazione di tutti i Paesi della regione a partire da Israele e Iran - per una soluzione negoziata dei conflitti e l’instaurazione di un sistema di sicurezza in Medioriente.
La situazione è resa ancora più complessa dal fatto che Trump è stato votato a grande maggioranza dai 150.000 Americani (ossia Ebrei con doppia cittadinanza statunitense e israeliana) che vivono in Israele (paese con 10 milioni di abitanti,) e che 60.000 di questi sono insediati in Cisgiordania: qui costituiscono il 15% dei coloni che, armati e sostenuti dal governo israeliano, si stanno impadronendo delle terre e altre proprietà palestinesi.
Potrà l’Amministrazione Trump, nella sua politica estera, cercare “un terreno comune, non l'ostilità; la partnership, non il conflitto”? Il debito pubblico statunitense supera per la prima volta i 35 mila miliardi di dollari., un livello pari a quello del PIL. La spesa militare USA, che supera ampiamente i 1.000 miliardi di dollari annui (comprese altre voci oltre il budget del Pentagono), continua crescere. Crescono di conseguenza gli interessi sul debito pubblico pagati ogni anno, che stanno superando il livello della stessa spesa militare. Di questa beneficia largamente Elon Musk, l’uomo più ricco del mondo che ha largamente finanziato la campagna elettorale di Trump e probabilmente avrà un importante incarico nella sua Amministrazione. La società missilistica di Musk, SpaceX, gestisce il programma di lancio dei razzi della NASA e il Pentagono si affida a lui per portare in orbita la maggior parte dei satelliti militari. La macchina bellica statunitense è in piena azione perché sta aprendo un altro fronte di guerra, quello contro la Cina.